Retire a pedra de tropeço

Retire a pedra de tropeço
Se o teu olho te escandalizar,arranca-o e lança para longe de ti.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

SEPARAI-VOS




2 Coríntios 6.17
O crente, embora esteja no mundo, não é do mundo. Ele deveria ser distinguido do mundo nos grandes objetivos de sua vida. Para o crente, o viver tem de ser Cristo (ver Filipenses 1.21). Quer beba, quer coma, quer faça alguma outra coisa, o crente deve fazer tudo para a glória de Deus (ver 1 Coríntios 10.31). Você pode acumular tesouros, mas, no céu, onde nem a traça nem a ferrugem corrói, e onde ladrões não podem escavar, nem roubar (ver Mateus 6.20). Talvez você queira se esforçar para ser rico, mas a sua ambição deve ser tornar-se rico na fé (ver Tiago 2.5) e nas boas obras (ver 1 Timóteo 6.18). Você pode desfrutar de prazeres; quando, porém, você se alegrar, cante salmos ver Tiago 5.13) e, em seu coração, faça melodias ao Senhor (ver Efésios 5.19).
Em seu espírito, bem como em seus propósitos, você deve ser diferente do mundo, esperando humildemente em seu Deus, sempre consciente de sua presença, deleitando-se na comunhão com Ele. Procurando conhecer a vontade dEle, você comprovará que é membro da raça celestial. Também deve ser separado do mundo em seus atos. Se algo é certo, você tem de fazê-lo, embora venha a sofrer perdas. Se algo é errado, ainda que resulte em ganhos, você tem de rejeitar o pecado por amor ao seu Senhor. Você não deve ter comunhão com as obras infrutíferas das trevas, e sim reprová-las.
Ande de modo digno da sua chamada e posição (ver Efésios 4.1). Lembre-se, crente, você é um filho do Rei dos reis. Portanto, mantenha-se limpo do mundo. Não manche os dedos que logo tocarão cordas celestiais. Não permita que os seus olhos, os quais em breve contemplarão o Rei em sua glória, tornem-se janelas de concupiscência. Não permita que seus pés, que logo caminharão nas ruas de ouro, sejam maculados em lugares lamacentos. Não permita que seu coração, o qual em breve será enchido pelas coisas celestiais e transbordará de regozijo, encha-se de orgulho e infelicidade.


(Extraído de Leituras Diárias, volume 2, C.H. Spurgeon, Editora Fiel, São José dos Campos, SP.

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