Retire a pedra de tropeço

Retire a pedra de tropeço
Se o teu olho te escandalizar,arranca-o e lança para longe de ti.

sábado, 28 de maio de 2011

O pecado de acepção de pessoas



“Meus irmãos, não tenhais a fé de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.”
 Tg 2.1

A sociedade em que vivemos faz distinção entre seus membros seguindo principalmente três critérios: a situação econômico-financeira, a posição social ocupada e a erudição.
Contudo, a igreja (do grego eklesia = chamados para fora) de Jesus Cristo, embora vivendo nesta sociedade corrompida, não pertence a ela. A noiva do Senhor está no mundo, mas não é do mundo, sua pátria é a Nova Jerusalém.
Portanto, não deve haver acepção de pessoas entre nós. Não podemos diferenciar as pessoas pelos padrões humanos, ou seja, pela cor, nacionalidade, dinheiro que têm, posição social ou política que ocupam e cultura que possuem. Se assim fizermos, estaremos pecando, estaremos desobedecendo a mesma Bíblia que diz “não matarás”; estaremos, portanto, sendo réus do mesmo juízo de um assassino. Deus não faz distinção de pessoas pelos padrões humanos. Para Ele não existe culto ou inculto, mas prudente ou néscio; não existe branco ou negro, mas justo ou injusto; não existe rico, remediado ou pobre, mas frio, morno ou quente espiritualmente; não existe senhor ou servo, mas salvo ou perdido para sempre. Deus não olha o mundo por uma ótica materialista, mas sim por um prisma espiritual, pois Ele é espírito (Jo 4.24). Se pretendemos ser santos porque Ele é santo (I Pe 1.16), não podemos ser carnais, materialistas.
Para o crente espiritual “não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28).
Entretanto, quando uma congregação se mundaniza, adere ao materialismo, o pecado de acepção de pessoas avança e as pessoas passam a ser julgadas de acordo com os padrões deste mundo. Naquela congregação os valores espirituais passam a ser desprezados. Não é levado em conta se a pessoa tem uma vida santa, de fidelidade, de comunhão com Deus, mas perquirido se tem dinheiro, cultura ou posição social. Se um pobre chega é desprezado, mas se um grande segundo o mundo aparece, é exaltado. Esquecem-se das palavras de Tiago: “Se tratardes com deferência o que tem trajes de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disseres ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, não fizeste distinção entre vós mesmos, e não vos tornastes juízes de perversos pensamentos?” Tg 2.3,4.
Numa congregação mundana, vale mais um pregador com diploma universitário do que um com a unção do Espírito; é dado mais valor a palavras de humana sabedoria do que a demonstração de Espírito e poder; é atribuído mais valor à alma do rico do que à do pobre.
A acepção de pessoas é, ao mesmo tempo, causa e conseqüência da mundanização. No mundo, o erro praticado pelos pequenos é punido, mas praticado pelas elites não o é, ou, até mesmo, nem é considerado como crime pela lei penal. Destarte, o de colarinho suado, puído, rasgado, é julgado com rigor nos seus erros, enquanto o de colarinho branco escapa impune. Surge, assim, a figura “crime-do-colarinho-branco”. A mesma coisa acontece em uma igreja que se deixa esfriar espiritualmente, que relega o poder de Jesus em favor do poder humano. Surge o monstrengo chamado “pecado-do-colarinho-branco”. Os seus praticantes não são exortados a deixarem o mal pelo medo de se perder um bom ofertante, ou o “status” da congregação contar entre seus membros com alguém de alta erudição ou posição social.
Assim, os pecados que os grandes segundo o mundo ou os que, mesmo não sendo, assim se consideram, não são mais tidos como erro e se implantam dentro da comunidade. Se o leitor chegar em uma igreja mundana (se é mundana nem é igreja!) - onde, por exemplo, dominam os costumes do mundo em relação às vestimentas, adornos, cabelo-, indagando verá que, em uma grande proporção, a gênese do mal esteve na acepção de pessoas, causada, por sua vez, pela falta de oração, simplicidade e vigilância. Desta maneira, entra-se num ciclo vicioso: quanto mais mundanismo, maior a acepção de pessoas; quanto maior a acepção de pessoas, mais avança o mundanismo.
Na igreja primitiva não foi assim. Vemos o exemplo de Ananias e Safira que, ao que tudo indica, tinham posses, mas foram exortados imediatamente por Pedro, e fulminados pela ação divina.
Contudo, é bom salientar, não se pode cair no extremo de se marginalizar alguém, talvez por inveja, só porque é grande segundo o mundo. O pecado está em se dar deferência a uma pessoa na Igreja tão somente por ter dotes materiais. No entanto, se além de riqueza, erudição, ou posição social, a pessoa tiver dotes espirituais, deve ter a honra de ser considerado como um verdadeiro servo ou serva de Deus. Através das páginas da Bíblia vemos homens que, embora possuindo alta posição social, relegaram-na a um segundo plano e consideraram como preciosas as coisas espirituais. Moisés era erudito e de alto “status” no Egito; Barnabé era rico; José de Arimatéia tinha posses; igualmente Abraão, Isaque, Jacó, Jó e tantos outros. Mas todos foram homens que souberam se humilhar, tendo tudo e vivendo como se nada tivessem. Notório também é o exemplo de Paulo, que sendo sábio perante os homens, considerou a sabedoria humana tão somente como esterco, como adubo, para que ali pudesse florescer a sabedoria divina.
Prezado leitor, estejamos vigiando, não nos deixando envolver com o pecado da acepção de pessoas, não olhando as pessoas pela ótica materialista, mas pelo prisma espiritual. O que é pecado para o pequeno, também é pecado para o grande. A professora universitária que aborta em uma clínica sofisticada é tão assassina quanto a mulher sem cultura que aborta no quarto escuro de uma “parteira de anjos”. O alto executivo de uma grande multinacional que participa de rodas de “whisky” com seus colegas é tão merecedor de repreensão quanto o operário que toma suas “canhas” no boteco da vila.
Lembre-se: “Bem aventurados os humildes de espírito, porque deles é o Reino dos céus”. Mt 5.3

Santos ou imundos?

Certa vez, enquanto Moody pregava, um homem levantou-se na assistência, acendeu um charuto e deu uma baforada. Moody falou:

- Por favor, cavalheiro, apague seu charuto.
- Só apago este charuto, se você me provar pela Bíblia que eu estou errado – retrucou o homem.
Então Moody retrucou:
- Desculpe-me. Realmente, eu estou errado. A Bíblia lhe apóia, cavalheiro, porque ela diz que aquele que é imundo deve sujar-se mais ainda. Pode continuar com o seu charuto.
UMA NOIVA PURA
A Bíblia mostra o apóstolo Paulo como um homem zeloso: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo” (II Co 11.2). Vemos Paulo se esforçando com o propósito de apresentar aquela igreja a Cristo. Ele amou de tal forma a igreja de Corinto que ele mesmo diz que não recebeu dinheiro nenhum deles, mas despojou outras igrejas, recebendo ofertas delas, especificamente da Macedônia, para em nada ser pesado para com os coríntios.
Ele mostra que todo o seu sentimento em relação à igreja de Corinto era exclusivamente esse propósito de apresentar a igreja como uma virgem pura sem mácula para o noivo Jesus Cristo.
FALSOS PROFETAS
Do outro lado, no oposto ao seu propósito, ele dizia que havia os falsos profetas: “Mas o que faço e farei é para cortar ocasião àqueles que a buscam com o intuito de serem considerados iguais a nós, naquilo que se gloriam. Porque tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. E não é de admirar; porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme suas obras” (II Co 11.12-15).
São obreiros fraudulentos que se transformam em apóstolos de Cristo, com uma aparência de apostolado: “Pois as credenciais do apostolado foram apresentadas no meio de vós, com toda a persistência, por sinais, prodígios e poderes miraculosos” (II Co 12.12).
Essas credenciais foram apresentadas também por esses falsos apóstolos. O Espírito Santo adverte-nos através de Paulo que não é de se admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Ele também nos adverte que há ministros que se apresentam como ministros de justiça, como apóstolos e com credenciais de apóstolos (sinais, prodígios etc.), no entanto são ministros de Satanás. Veja! Não ministros conforme a sua carne ou a sua mente, mas a Bíblia é clara: são ministros de Satanás.
Ministros de Satanás com credenciais de apóstolos, não só de papel, mas também de sinais!
A Bíblia mostra algumas características desses falsos apóstolos. A principal delas é que as suas obras não são dignas de um homem de Deus. Portanto, mais uma vez a Bíblia adverte que nós não devemos olhar e julgar alguém pela sua aparência, por ele ser como uma árvore frondosa. Mas Jesus ensinou que nós conhecemos a árvore pelos seus frutos. Assim o homem se conhece pelas suas obras. Não é pelos sinais que ele aparenta, nem por sua empáfia ou eloqüência, mas é por aquilo que ele mostra através das suas obras e da sua postura.
O VERDADEIRO SERVO DE DEUS
As obras que caracterizam um verdadeiro homem de Deus, em primeiro lugar, são obras que evidenciam a sua comunhão com Deus. São homens que têm uma vida de oração e de intimidade com o Pai. Em segundo lugar, são homens apegados à Palavra de Deus, que não se apartam da simplicidade e da pureza devidas a Cristo.
Alguém pode se levantar como servo ou serva de Deus, mas a sua vida é uma vida de ostentação. Ele tem como sinal do seu ministério o fato de ter um carro importado ou de ter obtido muito dinheiro desta ou daquela forma ou de ter um helicóptero pousando no teto de sua igreja. Com certeza, há algo de errado.
ARMADILHAS DO INIMIGO
Estamos vivendo em uma época do evangelho de ostentação. Igrejas que se consideram ricas como a igreja de Laodicéia, que dizia estar rica e abastada sem ter falta de coisa alguma. Mas Jesus disse: “Não sabes que és pobre, miserável, cego e nu”.
Essas são as credenciais de um servo de Deus: a pureza e a simplicidade devidas a Cristo. Por isso a Bíblia ensina a simplicidade e condena a vaidade e a ostentação. Por isso também ensina a pureza moral e sexual. Hoje, essas coisas não são tratadas com o devido cuidado. O mundo está dizendo que a virgindade é algo ultrapassado, mas a Bíblia continua dizendo que Deus lançará no fogo os adúlteros e impuros. A Palavra continua dizendo que bem-aventurado é o leito sem mácula.
A igreja tem que valorizar a pureza dos nossos jovens. Talvez o mundo diga que eles são “caretas”, porque mantêm a castidade. Deixe que o mundo os critique, mas firme-se na Palavra de Deus, porque há promessa para o leito sem mácula e para um namoro puro na presença de Deus.
Diante do ataque dos falsos apóstolos, Paulo diz: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam corrompidas as vossas mentes, e se apartem da simplicidade e pureza devidas a Cristo” (II Co 11.3).
Temos que defender a pureza da igreja. A igreja é uma virgem que tem que ser apresentada ao Senhor Jesus Cristo. Infelizmente há muitos lares em que a impureza já está entronizada através da televisão. Lá está toda a família bebendo toda a sorte de imoralidade. As programações de televisão tentam impingir nas mentes humanas que a impureza sexual é algo normal e que ser santo é algo ultrapassado.
Outra armadilha de Satanás é a vaidade e a exaltação. São características típicas dos falsos apóstolos. No versículo 20, Paulo exorta aos coríntios, porque toleravam quem se exaltava. As pessoas simples são admiradas pelas simples. Mas, quem tem um princípio de exaltação admira o exaltado, porque o seu princípio de exaltação o faz projetar os seus sonhos na vida daquele exaltado.
A igreja de Corinto tolerava os exaltados, porque havia um princípio de exaltação na mente das pessoas. Quando aparece algum vaidoso muito saliente, logo tem um grupo o seguindo, porque são pessoas que têm o mesmo desejo.
Paulo exorta-os, estranhando como eles, que eram sensatos, recebiam os exaltados no seu meio (vers. 19). Muitas vezes, não só recebem, mas também procuram se espelhar copiando as coisas erradas.
Outro ataque do inimigo é para fazer as pessoas estarem sempre descontentes com a aparência que Deus lhe deu. Por que isso? Por que as vaidades? A Bíblia diz que a alegria no coração aformoseia o rosto. Aceite-se como Deus fez você e seja simples. Se você não se aceita a si mesmo, peça a Deus que Ele vai mudar a sua vida.
Por que gastar além de suas posses? Por que ceder à tentação de ostentar diante dos outros? Há pessoas que não conseguem pagar as contas porque não são simples e querem viver além das suas posses. Querem usar roupas de marcas famosas, comer comidas caras, comprar bens novos, porque a vizinha ou o parente comprou. Novamente Deus nos chama para uma vida de simplicidade.
Paulo também estranhava que eles aceitavam quem os devorava e os esbofeteava (vers. 20). Parece que tem gente que gosta de apanhar. Quanto mais mau-caráter e devorador de dinheiro for o líder, mais gostam. Se o crente é avarento e ganancioso, o obreiro ganancioso o atrai também com suas promessas de fortuna em troca de ofertas. Ele não oferta porque ama Deus e a Sua obra, mas o negócio dele é ganhar mais. Por isso Paulo estranhava que eles, que eram sensatos, iam atrás desses vigaristas.
Diz a Bíblia que esses falsos apóstolos não têm o testemunho nas suas vidas e de suas famílias. Deus não aceita isso. Ele quer que vivamos aquilo que pregamos e que sejamos íntegros.
PUROS E SANTOS PARA O SENHOR
É normal que o mundo se corrompa. A Bíblia diz que “quem é imundo, torne-se mais imundo ainda, mas, aquele que é santo, santifique-se mais ainda”.
Se você não tiver santificação na sua vida, eu quero lhe dizer que você é um imundo e que pode sujar-se mais ainda, mas, se você é santo, a Bíblia lhe ordena para santificar-se mais ainda.
Temos que ser simples, porque somos servos do Deus vivo. A sua formosura não é no adorno externo, mas no espírito manso e tranqüilo que é de grande valor diante de Deus.
O movimento pentecostal nasceu e cresceu na simplicidade. Deus quer continuar derramando Seu fogo em igrejas que sejam simples, sem ostentação, em que todos – pobres e ricos - possam sentir-se bem um ao lado do outro.
Vamos pedir a Deus pureza, simplicidade e santidade.


FONTE:http://anaschimitt.com.br/pastorhumberto.com/?secao=mens_biblicas

As leis de Deus

(As inclinações da carne que não são pecado mas matam)



"Digo, porém, andai no Espírito, e jamais satisfareis à concupiscência da carne." Gl 5.16


Deus fez o mundo em equilíbrio. Para manter esse equilíbrio, instituiu leis. Assim, todo o universo é mantido mediante leis. No mundo em que vivemos existem dois tipos de leis: existem as leis éticas – leis do direito, as leis morais e, também, as normas religiosas – e as leis naturais, ou seja, as leis da natureza. Como exemplo das leis da natureza, podemos citar a “lei da gravidade”. Ela afirma que um corpo de maior massa atrai um corpo de menor massa. Se uma pessoa desrespeitar essa lei e se jogar de um edifício de dez andares, automaticamente, será atraída pela terra, que tem maior massa. A morte decorrente desse ato não seria um castigo e sim uma conseqüência da desobediência à lei. Ninguém poderá dizer que Deus castigou essa pessoa por ter se jogado do décimo andar.


Porém, existem leis que, quando desobedecidas, exigem uma punição: são as leis éticas (normas legais, morais e religiosas). Se for uma lei moral, por exemplo, a punição será a rejeição do desobediente pelos demais. Se for uma norma religiosa, esta pessoa vai sofrer uma disciplina na sua igreja ou religião. Se for uma norma legal, ela vai pra cadeia ou terá que pagar multa, ou, em alguns países, irá até morrer.
Assim como Deus criou o mundo material em equilíbrio, Deus também criou o mundo espiritual dessa forma e esse equilíbrio também é mantido por meio de leis.


As leis do mundo espiritual também têm duas classificações: as leis éticas de Deus e as leis espirituais. As leis estabelecidas na Sua Palavra são as leis da ética divina, expressas nos mandamentos de Deus. Quando desobedecemos a esses mandamentos, praticamos algo que a Bíblia chama de pecado. O pecado gera uma punição. Existem dois tipos de punição divina: castigo, que é para crentes, e o juízo, destinado aos ímpios.


Qual é a diferença entre castigo e juízo? A Bíblia diz, em Apocalipse 3.19, que Deus castiga a todos quantos ama. O castigo é uma punição divina visando o arrependimento da pessoa.


Portanto, quando castiga alguém, Deus está manifestando o Seu amor, porque esse castigo visa afastar a pessoa de um caminho de morte, levando-a ao arrependimento. Assim, vemos que Deus somente castiga àqueles que são seus filhos. Já quando Deus exerce uma punição sobre o mundo, essa punição chama-se juízo. O juízo de Deus é a manifestação da justiça divina e não tem o propósito de ensinar. Por isso, a Bíblia diz que, após a vinda de Jesus, quando vierem os flagelos sobre este mundo, tais como fome, peste, terremoto, saraiva, os homens não vão correr dizendo “Senhor, nós nos arrependemos”. Pelo contrário, eles ainda vão blasfemar mais contra Deus. Isso vai ocorrer porque o castigo traz arrependimento, mas o juízo não. Assim, quando o Senhor castiga alguém, devemos dar glória a Deus, pois isso significa que tal pessoa ainda é um filho dele.


Através da Bíblia, vemos que existe uma punição máxima, um juízo de Deus para o pecado. Em Ezequiel 18.4 está escrito “Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá”. Em Romanos 6.23, lemos o seguinte: “Porque o salário do pecado é a morte”. Assim, vemos que a punição pelo pecado é a morte. Morte significa separação. Morte espiritual significa separação de Deus. Morte física significa separação da alma do corpo. Quando alguém peca, quando alguém desobedece ao expresso mandamento de Deus, esta pessoa gera sobre si essa punição de separação de Deus. Por essa razão é que Deus fala através do profeta Isaías que “os vossos pecados fazem separação entre vós e o vosso Deus”. Para solucionar esse problema, a justiça divina exige que alguém cumpra essa punição. Se o pecado foi cometido, a pena também tem que ser cumprida. Por isso, Jesus, sem nunca ter pecado, subiu ao monte Calvário, foi pregado na cruz e morreu pelos nossos pecados. Ele nos substituiu ao levar a nossa pena sobre si. Em Romanos 3.24-28, a Bíblia diz que, pela justiça de Deus, todos os seres humanos, quando pecassem, deveriam morrer não somente espiritualmente, mas também fisicamente. Porém, Deus, na sua tolerância, deixou impunes os pecados anteriormente cometidos. A pessoa, ao pecar pela primeira vez, deveria morrer, no entanto, Deus deixou em suspenso essa aplicação da pena de morte física. Por quê? Explica-nos o verso 26 que Ele tinha em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para Ele mesmo ser justo e justificador daqueles que têm fé em Jesus Cristo. Quando Jesus veio, Deus aplicou sobre ele a sua pena, o que serviu para todos os pecadores antes de Jesus e para nós, que vivemos nos dias de hoje.


Assim, através de Jesus, Deus resolveu a questão da punição pelo pecado. Nós não somos justificados mediante qualquer obra nossa. Somente crendo no sacrifício substitutivo de Jesus na cruz do Calvário o ser humano será liberto de seus pecados. Isso se chama justificação. Somos justificados mediante a fé. Veja o que lemos em Romanos 5.1,9,10. O homem não tinha paz com Deus, era inimigo de Deus. Então, Jesus fez a ponte entre o Pai e os homens, tomando sobre si o castigo que deveria ser aplicado no homem. Isaías 53 nos diz que o castigo que nos traz a paz estava sobre ele. Sobre Cristo caiu a espada da lei, a punição da lei. Agora, o ser humano, que antes não tinha paz, pode ter paz com Deus. O ser humano, que era inimigo, agora pode se chegar a Deus porque Jesus reconciliou o homem com o Criador. Isso resolveu a questão das leis éticas de Deus. Quando o ser humano vem até Jesus e, por meio de Jesus, é reconciliado com Deus, ele torna-se um justificado, porém ele ainda não é salvo. Ele meramente fez as pazes com Deus, mas ele não foi restaurado ao antigo estado anterior à queda. Para ser salvo, ele tem que nascer de novo. Pela justificação ele se torna de novo amigo de Deus, mas pelo novo nascimento ele se torna filho de Deus. A justificação reconcilia, aproxima, traz paz, mas o novo nascimento traz filiação, traz natureza de Deus, traz salvação. Então, ele recebe na sua vida a natureza divina, a vida de Jesus entra na sua vida. Assim como nós herdamos dos nossos pais a natureza terrena decaída - a Bíblia chama de carne-, que são as tendências pecaminosas, assim, também, quando alguém nasce de novo, herda do Pai celestial uma natureza nova: a natureza divina.


Falamos, até aqui, das leis éticas de Deus. Porém, existem também as chamadas leis espirituais. Assim como sofremos conseqüências quando queremos “quebrar” as leis naturais que regem o nosso corpo físico, uma pessoa que age contra a natureza espiritual que recebeu de Jesus, mesmo que aquilo que ela esteja fazendo não seja pecado, vai sofrer conseqüências. Há coisas no mundo espiritual que não são pecado, das quais não há um mandamento expresso na Bíblia dizendo “você não deve fazer isso”, porém atentam contra o Espírito Santo. Essas coisas combatem a natureza espiritual, trazendo benefícios à natureza decaída, a carne. A palavra de Deus diz, em Romanos 8.5 “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas o que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas o do Espírito, para a vida e paz.” Os que estão na carne não podem agradar a Deus. Nós temos que optar: ou nos inclinamos para as coisas do Espírito Santo ou nos inclinamos para as coisas da velha natureza. Se você se inclinar para as coisas da velha natureza, você vai morrer espiritualmente não por uma punição divina. Você vai morrer assim como morre aquela pessoa que toma veneno: simplesmente por uma conseqüência da sua escolha.


É por essa razão que a pessoa legalista morre. Aqueles que vivem no legalismo avaliam as coisas somente sob a ótica das leis éticas de Deus, esquecendo-se que existem as leis espirituais. Assim, vivem a questionar: “Pastor, será que posso fazer isso ou aquilo? Será que um copinho de vinho é pecado? Se eu fumar apenas um cigarrinho, estarei pecando?” Já vimos que a questão do pecado foi resolvida por Deus quando Jesus morreu na cruz. Agora, a questão é de ser nova natureza, é de viver no Espírito ou viver na carne.


Por exemplo, em Efésios 4.26 está escrito: “Irai-vos, mas não pequeis”. Por esse versículo vemos que irar-se não é pecado. Isso significa que o simples fato de alguém irar-se não gera uma punição pelas leis éticas de Deus. Porém, em Gálatas 5.19, vemos que a ira é uma obra da carne e, no versículo 21, a Bíblia afirma que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus. Assim, a pessoa que se inclina para a ira não vai para o céu, pois se não crucificar esse aspecto de sua velha natureza fatalmente irá morrer espiritualmente, uma vez que a sua nova natureza será sufocada pela velha natureza. Por conseguinte, se alguém é irado, deve tratar esse assunto junto com o Espírito Santo.


Da mesma forma, não é por uma punição que o bode não vai para o curral das ovelhas. Ele não vai porque não é ovelha, mas é bode. A Palavra de Deus diz que, no Grande Dia, o Senhor separará as ovelhas dos cabritos. Os cabritos não vão entrar no lugar das ovelhas, mas isso não será uma punição. É que lugar de ovelha é só para ovelha, e lugar de cabrito é de cabrito. Céu é lugar de ovelha. Lugar de cabrito é no inferno. Céu é lugar para quem nasceu de novo, céu é lugar de quem rejeita a velha natureza.


Aquele que não rejeita sua velha natureza mata a nova natureza e deixa, por isso, de ser filho. Só existe uma maneira de alguém deixar de ser filho do seu pai: morrendo. Ele deixa de ser filho para ser o falecido filho. Espiritualmente falando, só existe uma maneira de deixar de ser filho de Deus, de perder a salvação: morrendo espiritualmente. Existem duas maneiras de morrer espiritualmente: através da punição pelo pecado ou simplesmente inclinando-se para as coisas da carne.


Se você alimentar sua carne, fortalecê-la, a sua nova natureza, que lhe faz filho de Deus irá morrer. Ora, a carne se alimenta do mundo. Por isso a Bíblia diz “não ameis o mundo e nem as coisas que no mundo há, porque, se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”. (I João 2.15,16.)


Existem pessoas que se cuidam para não pecar, mas vivem na velha maneira de ser.


Hoje o computador e a Internet tornaram-se indispensáveis, diferentemente da televisão, que é um bem supérfluo. A internet é uma ferramenta imprescindível para todos que precisam de pesquisa. Nessa ótica, o uso, por exemplo, do MSN é pecado? Certamente que não, quando é usado por necessidade. Porém, que benefício terá uma pessoa que passa horas a fio em salas de bate-papo, MSN, orkut? Certamente não terá benefício algum. Apenas passará um longo tempo alimentando a carne.


Todos sabem que ter televisão em casa, assistir a filmes, novelas é inclinação pra carne. Porém, muitas pessoas não têm esse aparelho em casa, e até pregam contra ele, mas, através do computador, assistem toda sorte de imundície pelo DVD e pela internet. Isso é legalismo, pois os filmes feitos em DVD são os mesmos que passam na televisão, cheios de adultério, homossexualismo, orgias e toda sorte de engano. Mais uma vez, além de estar pecando, carne dessa pessoa estará sendo alimentada. Assim, quem verdadeiramente é nascido de Deus e ama a sua salvação, não está preocupado com a “forma” como a carne se apresenta, e sim com a essência, não está apegado em filigranas legais, mas em saber se determinada ação ou coisa representa inclinação para a carne ou para o Espírito.


Deus está mostrando que devemos cuidar da nova natureza que nós recebemos. Assim como você alimenta o teu corpo físico com alimentos saudáveis, você deve alimentar também o teu corpo espiritual. E o que é saudável para o nosso corpo espiritual? A Palavra de Deus, a oração, o jejum, a consagração! Se nós nos inclinarmos para a carne, vamos morrer. Mas se nós nos inclinarmos para as coisas do espírito, vamos viver!

FONTE:http://anaschimitt.com.br/pastorhumberto.com/?secao=mens_biblicas

quinta-feira, 26 de maio de 2011

CUIDADO COM A LINGUA

TESTEMUNHO

Certo homem de DEUS teve uma revelação, que nos leva a refletir como estou usando minha língua?!
Sobre a revelação ele pregava:
 “Venho por meio desta mensagem, advertir muitos cristãos a modificarem o seu modo de vida, porque através do ESPÍRITO SANTO de DEUS! Numa visão (revelação divina) contemplei! Muitos cristãos com a bíblia na mão caminhando para o fogo do inferno, o abismo sem retorno, por causa do mau uso da língua. Eu me preocupei em avisar os humildes de coração a fim de despertar os servos do Senhor a sair do erro.

ABUSO DA LINGUA

RESPEITO PELA VIDA HUMANA

nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele."  (I João 3 : 15)
O sexto mandamento estabelece a santidade da vida, proibindo sua destruição. Não somente isto, mas expressa também , o princípio fundamental que deve regulamentar as relações humanas, a saber, o respeito ao semelhante e a si  próprio. Estudando o mandamento a luz dos ensinos de Jesus, veremos que ele não se limita a proibir o homicídio, mas abrange também as inclinações do coração, que pode levar o homem a sua pratica, por isso que ninguém deve abrigar maus sentimentos contra ninguém.

MORTE E VIDA ESTAO NO PODER DA LINGUA; E AQUELE QUE A AMA COMERA DO SEU FRUTO.

vida está no poder da minha língua, por isso, vou pensar antes de falar qualquer coisa. ministrarei a vida com ela. Falo palavras de vida".

Não mataras ex.20.13

Respeitar a vida humana é dever fundamental para com o próximo. A vida vem de DEUS, e é santa em si sua finalidade. Ninguém tem o direito de tirá-La. A legislação mosaica estabelece a pena de morte para os seguintes casos:
X assassinato- morte deliberada (por decisão) Ex 21.1
X morte- por malicia- a intenção não era matar, mas a vitima vinha a morrer Num.35.18-21

Jesus interpreta o sexto mandamento.


Ao interpretar a lei, Jesus desceu a raiz do mal: as causas geradas das atitudes e dos atos. Para ele o mal não reside só no fato consumado, mas no motivos e tendências que se aninham no coração do homem.
Por isso Jesus classificou de réu, sujeito as penalidades, aqueles que, embora não tenham de fato matado alguém, mas em seu coração deu lugar ao sentimento que produz um assassinato desejo de morte, que é:
Cólera, malicia e a maledicência. (MT 5:21)


O que era o juízo?
Juízo era um tribunal regional constituído de sete homens que tinha direito de condenar o réu a morte de espada. Alem disso Jesus ensinou que o mandamento “ não mataras” compreende também o respeito a personalidade do próximo, e não somente a vida. A injuria, o vilipendio,o menosprezo, a afronta ao semelhante são pecados tão horrorosos  quanto homicídio.

Por isso Jesus ensinou que:

Chamar  o irmão de raca se constitui  em crime digno de ser julgado pelo sinedrio.
Esse era um tribunal constituído de setenta homens e podia condenar a morte por apedrejamento e ainda mais, se alguém chamasse o outro de  louco, seria réu do fogo do inferno (MT 5.22).
Chamar alguém de louco era como considerado de refinado materialista e tremendamente profano, que não valia nada.
Segundo o senhor Jesus, a respeito do sexto mandamento envolve não apenas a vida mas também a própria personalidade da pessoa, seu nome e sua honra.

O DEVE DO AMOR CELESTIAL

O ódio e a essência do crime o ato de homicídio é apenas a exteriorização do pecado já existente no intimo do coracao do criminoso dai a afirmação do versículo 15.
Somente o amor pode evitar o domínio do ódio pela cólera.
O evangelho é a religião do amor, na sua moral não basta que o homem não mate é preciso que ame e nisso é que se manifesta a autenticidade do evangelho; como a religião provinda do coração de DEUS. É e  amando o próximo que o servo de DEUS demonstra evidencia QUE TAMBÉM ama o próprio DEUS. Jamais alguém poderá conservar atos ostensivos que destroem a ética e os sentimentos humanos. É em momentos de desatinos são cometidos contra a integridade do próximo.
Fazer acepção de pessoas, escarnecer das pessoas ou consideralas desprezíveis aos próprios olhos.
O racismo e qualquer tipo de morte  ficaria impune diante de DEUS?
O CULTO A DEUS só é aceitável quando o cultuador está em paz com DEUS e com seu semelhante.


FONTE: ESTUDOS (DADO PELO ESPIRITO SANTO AO SEU SERVO)PASTOR  SILVIO ROMERO. PRESIDENTE DA IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS PENTECOSTAL NO AMAZONAS.





RAIZ DE AMARGURA  Uma Armadilha Satânica e Infernal



RAIZ DE AMARGURA 
Uma Armadilha Satânica e Infernal

Hebreus 12.15
15 tendo cuidado de que ninguém se prive da graça de Deus, e de que nenhuma raiz de amargura, brotando, vos perturbe, e por ela muitos se contaminem;

DEUTERONÔMIO 29.18
Para que entre vós não haja homem, nem mulher, nem família, nem tribo, cujo coração hoje se desvie do SENHOR nosso Deus, para que vá servir aos deuses destas nações; para que entre vós não haja raiz que dê veneno e fel;


Estratégia do inimigo
O inimigo tem uma estratégia de ferir todos os homens com mágoas, invejas, ciúmes e ressentimentos. Ela é o terreno favorável para toda sorte de mal. Representa uma estratégia do inimigo para provocar a separação e o ódio entre irmãos, famílias, casais, pais e filhos e amigos.

A amargura é a maior arma de Satanás e, por meio dela ele tem deixado um rastro de destruição na Igreja, tudo porque irmãos cristãos deixam de lado o princípio e o mandamento do amor e do perdão ensinado por Jesus.

O que é a amargura? 
É um sentimento de mal-estar, produzido pela ferida, ressentimento e mágoa. Esse sentimento dá lugar à (rancor, amargura, revolta, ódio e inimizade) quebra de comunhão e relacionamento.

A amargura é um sentimento caracterizado principalmente por recusar de forma cega e doentia a reconciliação; tendo um argumento emocional de que é justo não perdoar e não reconciliar. Hebreus 12:15.


O que é ressentimento?
É sentir de novo todas as emoções ruins provocadas por uma mágoa guardada no coração e enraizada pelo tempo. É sentir profundamente, estar magoado, ofendido, ferido, afligido, triste, desgostoso, angustiado. 

Ressentir é trazer á tona momentos ruins dolorosos, inacabados, uma sensação de amargura, raiva ou vingança. É ficar contemplando cenas de um passado doloroso, através de imagens mentais; Reviver com as mesmas sensações fatos que nos causaram mágoas.

Esses sentimentos ruins tendem a ficar escondidos no coração de tal maneira que as pessoas não percebem de imediato. Todos acham que está tudo bem, mas um dia os frutos amargos são produzidos e ninguém mais deseja estar próximo de uma pessoa com raízes de amargura.

A “RAIZ DE AMARGURA” é uma poderosa arma maligna contra os filhos de Deus, não importa quantos anos de vitoria em Cristo você tenha tido. Ao dar lugar à amargura, sua fé começará secar, as obras da carne começaram a aparecer e a crescer, logo os demônios neutralizará você e ti dominarão. Alguns se tornam incrédulos, depois de anos de vida em Cristo. Isto é raiz de amargura.

A “RAIZ DE AMARGURA” reabre portas na alma e no espírito das pessoas para demônios, espírito de incredulidade. Essa é uma causa pela qual o diabo e seus demônios lutam o tempo todo, é a arma eficiente dele raiz e amargura.

O ressentimento é uma cadeia que  prende às emoções negativas, impedindo seu crescimento na fé e espiritualidade. É também uma cadeia que  prende ao passado , impedindo-lhe de ser e ver o que Deus deseja para você hoje.


As formas através das quais à raiz de amargura se manifesta são:
ressentimento, magoas, ira, ódio, contenda, inimizade, tristeza, frustração, incredulidade, murmuração, condenação, sentimento e impulso de vingança e etc.
A raiz de amargura abre as portas para todas as obras da carne e para vários demônios. GL 5:19-21.

OBS. Muita gente se converte, mas não se livra da raiz de amargura, começam a vida cristã com entusiasmo e alegria, mas depois de um algum tempo esfriam-se ou abandona o evangelho e deixam de freqüentar a igreja.

A maior parte das enfermidades, doenças e sofrimento físicos, emocionais e derrotas, são causadas pela a raiz de amargura, pelos ressentimentos e ódios enraizados.

A raiz de amargura é a grande causa de infidelidade conjugal e destruição de muitos casamentos, famílias,suicídios e até homicídios.

A cura e libertação fazem parte da obra de Cristo na cruz (veja At. 2.21 Rm. 10.9,10: Jo 10.9,10 e 8.36; PV 28.13).


O que gera e produz a “raiz de amargura” não são necessariamente os males, ou prejuízos, ou ofensas, ou agressões, que uma pessoa ou situação possam nos causar, MAS A FALTA DE PERDÃO. Repetindo: a falta de perdão é a causa da “raiz de amargura”. Não importam os males que nos tenham causado.



1. A alma amargurada impede que entendamos os verdadeiros propósitos de Deus em determinadas situações.

2. A alma amarga contamina a outros. Por meio de suas palavras cheias de amargura o amargurado busca adeptos à sua causa. E quem se une a ele é seu amigo e quem não se une é seu inimigo.

3. Você já se arrependeu por ter contaminado alguém com sua amargura?

4. A alma amarga dá lugar ao diabo e entristece o Espírito Santo.(veja:Ef.4:26-27; 30,31).

5. já conseguiu perceber que sua comunhão com DEUS diminui quando você esta amargurado?

O grande problema do ressentimento é a falta de perdão. A falta de perdão bloqueia as bênçãos de Deus sobre nossa vida. Veja que não se trata de Deus não querer abençoar, mas de que a falta do perdão impede de que as bênçãos cheguem até nós. 

Se perdoamos somos perdoados, se não perdoamos não somos perdoados.  Mt 6:14,15 

Se retemos o perdão satanás alcança vantagem sobre nós. A falta de perdão nos mantém em escravidão – Se não perdoarmos seremos entregues aos espíritos atormentadores.

II Coríntios 2:10,11 – A quem perdoais alguma coisa, também eu perdôo; porque, de fato, o que tenho perdoado (se alguma coisa tenho perdoado), por causa de vós o fiz na presença de Cristo; para que satanás não alcance vantagem sobre nós, pois não lhe ignoramos os desígnios.


Como se libertar da amargura:

1 – Reconhecer que o que estamos sentindo é pecado e arrepender-nos de senti-lo (Hb.12:14);

Confissão e Arrependimento 
(SL 32:3) "Quando eu guardei silêncio, secaram os meus ossos...."
(1JO 1:9) "Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça."

Antes de tomarmos a decisão de perdoar, estamos debaixo do poder de escravidão do pecado. Após tomarmos a decisão de perdoar teremos a comunhão com o Senhor restaurada e a Graça fluirá suficientemente para nos libertar de toda raiz de amargura (rejeição, ressentimento, ira, contenda, dissensão, mágoas e vinganças). Quando o perdão for consumado, nossas emoções serão gradativamente libertas e a sensações de alívio e paz, serão restabelecidas em nosso ser.

2 – Não se ponha o sol sobre a vossa ira - Ef 4:26 e Sl 4:4 - A regra geral é que não podemos dormir com mágoas no coração. As mágoas não podem ficar dentro de nós até o dia seguinte. Temos que resolver o problema antes de dormir, liberando perdão a quem nos ofendeu. 

3 - Perdoar não é sentimento, é decisão - A Palavra de Deus não diz para perdoarmos, quando sentimos vontade; pelo contrário, ela nos ordena a perdoar como forma de decisão e não por sentimentos. Trata-se de uma obediência ao mandamento do Senhor. Saiba que enquanto não perdoarmos, nossas emoções estarão presas, por isso temos que tomar a decisão de perdoar, para que haja a libertação de nossas emoções. 

4 – Temos que Perdoar como Deus Perdoa. Deus não traz de volta um pecado que foi perdoado. 

Isaías 43:25 – Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim dos teus pecados não me lembro. 

Essa história de que “perdôo mas não esqueço” não é perdão. Não devemos ficar lembrando do que já se perdoou. Não fique revivendo a cena ruim. Não esteja ruminando o sentimento de mágoa de um fato preso ao passado. Libere perdão e continue a vida.

(Lm 3:21) "Disto me recordarei na minha mente; aquilo que me dá esperança."

Cl 3:13 – Suportai-vos uns aos outros, perdoai-vos mutuamente, caso alguém tenha motivo de queixa contra outrem. Assim como o Senhor vos perdoou assim também perdoai vós


Conclusão.
Saiba que o perdão é o Machado que Deus coloca à disposição de todo homem para cortar as raízes de amargura.
Perdoar é imitar o Senhor Jesus, rasgar o escrito de dívida contra nosso próximo. 
Perdoar é deixar que Deus ame a outra pessoa através de nossa vida
Somente o Amor cobre uma multidão de pecados ( I Pe 4:8) e o Amor não se ressente do mal. I Co 13:5.

"Jesus respondeu, e disse-lhe: 
Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus."  (João 3 : 3)


FONTE: ESTUDOS (DADO PELO ESPIRITO SANTO AO SEU SERVO)PASTOR  SILVIO ROMERO. PRESIDENTE DA IGREJA EVANGELICA ASSEMBLEIA DE DEUS PENTECOSTAL NO AMAZONAS.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Fogo, a Água e a Oportunidade, se encontraram....?

Esta última perguntou: - De onde voces sao? E o fogo respondeu:
-Eu estou nas guerras, nos vulcoes, nas grandes queimadas...
...Ah!...Estou até no palito de fosforo.

A Agua respondeu:
-Eu estou nos grandes mares, nos rios maravilhosos, na chuva, estou ate numa gotinha; Ah!... Estou tambem na lagrima..

-E voce Oportunidade?
Perguntaram Eles:
-Bom, eu tambem estou em varios lugares: -Na vida de um advogado, em um poeta, ou alguem que prega ou aceita o evangelho,
Mas tem uma coisa;
Disse novamente a Oportunidade:
-È que as vezes eu passo e nunca mais eu volto


Ei amigo(a) a Oportunidade passa agora em sua vida atravez desta mensagem:


"Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto."
(Leia Isaias 55:6)

Se voce ainda nao aceitou a JESUS CRISTO, lembre-se:JESUS CRISTO voltara em breve.

Voce gostaria de aceitar Jesus Cristo como seu unico Salvador?
SIM ou NAO ?



FONTE: WWW.ALFAEOMEGA.COM.BR

domingo, 15 de maio de 2011

O HOMEM QUE ERROU O CEU POR 45 CENTIMETROS

“O homem que errou o céu por 45 centímetros” - Por Servos Livres

Muitas pessoas falam de Deus, dizem que se converteram e até realizam grandes obras em nome do Evangelho. Muitos chegam a ser famosos com os seus feitos no meio evangélico, se tornam Bispos, Pastores, Evangelistas, Missionários, mas não absorvem o mais importante...

São incontáveis o número de homens e mulheres que se dizem cristãs.

“Nem todos que dizem Senhor, Senhor herdarão o Reino dos Céus, mas somente aqueles que fazem a vontade de meu Pai que esta no céu” - Mateus 7.21.

Independente de posto, de cargo, que o cristão ocupa, muitas pessoas estão errando o céu por 45 centímetros. O conhecimento deles acerca de Deus ou de Jesus reside apenas em suas mentes e não no coração. 

A distância da mente até ao coração é de apenas 45 centímetros e é este pequeno espaço que faz a diferença entre aquele que nasceu de Deus,e o que não nasceu.Não basta se entregar apenas na mente,e sim de coração!

sexta-feira, 13 de maio de 2011

A sala dos fichários



A sala dos fichários

Quem subirá ao monte do Senhor? Quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega sua alma à vaidade, nem jura enganosamente. -Salmo 24:3-4
No dia do juízo, você conseguirá comparecer perante Deus com mãos limpas e coração puro?
Quantos de nós podemos dizer que temos mãos limpas e coração puro? Deus não pode aceitar o homem em seu estado natural. Por isso Deus interveio e apresentou um plano para a nossa purificação: mandou Jesus para nos remir e purificar nossas mãos e nosso coração.
Você já teve vontade de saber como Deus vê a sua vida? Jesus nos diz: “Mas eu vos digo que de toda palavra frívola que os homens proferirem hão de dar conta no dia do juízo” (Mateus 12:36). Já que vamos prestar contas de toda palavra frívola que tivermos dito, deve haver algum tipo de registro delas. A Bíblia fala a respeito desse registro em Apocalipse 20:12. “E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. Abriu-se outro livro, que é o da vida. Os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras”.
Joshua Harris, um jovem do estado de Maryland [EUA], estava passeando em Porto Rico. Uma noite teve um sonho através do qual sentiu que Deus lhe repreendeu pela sua infidelidade. Esse sonho lhe fez lembrar do sangue de Jesus e de Seu poder para transformar as vidas.
Gostaríamos de contar este sonho para você:

A sala
Estando meio dormindo e meio acordado, me vi numa sala. Nela não havia nada de relevante a não ser uma parede cheia de pequenos fichários. Eram como aqueles das bibliotecas que classificam os livros em ordem alfabética por autor ou assunto. Esses fichários, uma infinidade deles, se estendiam do piso ao teto e para os dois lados, cada um com um nome diferente. Ao me aproximar deles, o primeiro a atrair a minha atenção foi um que dizia: Garotas de que gostei. Abri o fichário e comecei a percorrer as fichas. Logo o fechei, pois fiquei espantado de ver que eu reconhecia os nomes escritos em cada uma das fichas.
Então, sem ninguém me dizer, entendi exatamente onde eu estava. Esta sala silenciosa, com seus muitos fichários, era o registro de toda a minha vida. Ali estavam anotados todos os meus atos, grandes e pequenos, de toda a minha vida, com uma riqueza de detalhe que a minha memória não conseguiria guardar.
Sentimentos de admiração, de curiosidade e de terror apoderaram-se de mim quando comecei a abrir aleatoriamente os fichários e a examinar o conteúdo das fichas. Algumas me encheram de alegria e doces recordações; outras um sentimento de vergonha e remorso tão intenso que chegava a olhar para trás para ver se alguém estava me observando. Um arquivo chamado Amigos, ficava ao lado de outro intitulado Amigos que traí.
Os títulos variavam dos mais comuns até outros totalmente esquisitos: Livros que li, Mentiras que contei, Consolo que dei, Piadas que me fizeram rir. Alguns dos títulos chegavam a ser até engraçados: Vezes que ralhei com meus irmãos. De outros não conseguia rir: Vezes que resmunguei de meus pais. Eu não parava de me surpreender com o conteúdo destas fichas. Muitas vezes havia mais do que eu imaginava; outras vezes havia menos do que eu esperava.
Fiquei abismado de ver o volume de coisas que já tinha feito na minha vida. Seria possível que eu tive tempo nestes meus vinte anos de escrever cada uma destas milhares - talvez milhões - de fichas? Mas cada uma delas confirmava esse fato; cada uma fora escrita por meu próprio punho e tinha a minha assinatura.
Quando puxei o arquivo chamado Músicas que escutei, vi que o fichário estava abarrotado de músicas. As fichas estavam bem compactadas, mas mesmo assim, após dois ou três metros, eu ainda não tinha achado o fim do arquivo. Fechei-o, envergonhado, nem tanto pela qualidade da música, mas principalmente por causa da quantidade de tempo que eu sabia que aquele arquivo representava.
Quando cheguei ao arquivo chamado Pensamentos imorais, senti um arrepio no meu corpo inteiro. Só abri a gaveta deste fichário uns dois centímetros, pois não queria saber o seu tamanho. Tirei uma ficha. Tremi ao ver seu conteúdo detalhado. Só de pensar que tal momento tinha sido registrado provocou um mal estar em mim.
De repente senti quase uma fúria animal. Um pensamento dominava a minha mente: “Ninguém jamais deve ver estas fichas! Tenho que destruí-las!” Num furor louco, arranquei aquele fichário. Seu tamanho não me importava mais. Eu tinha era que esvaziá-lo e queimar suas fichas. Mas quando peguei numa ponta e comecei a sacudi-lo, não consegui despejar nem uma ficha sequer. Desesperado, retirei uma ficha e tentei rasgá-la, só para descobrir que ela era tão resistente quanto o aço.
Derrotado e sem poder fazer mais nada, pus a ficha de volta e fechei a gaveta. Encostando minha cabeça na parede, suspirei profundamente, sentindo dó de mim mesmo. Então olhei e vi outro fichário, cujo título era: Pessoas com quem eu compartilhei o evangelho. O puxador era mais brilhante, mostrando seu pouco uso. Puxei-o e um fichário bem pequeno caiu nas minhas mãos, no qual havia menos de uma meia dúzia de fichas. Todas as fichas cabiam na minha mão.
Dos meus olhos lágrimas brotaram e comecei a chorar. Soluçava tanto que meu corpo tremia e meu estômago doía. Caí de joelhos e soltei um grito de desespero. Chorei de vergonha, de uma vergonha tão grande que parecia que meu coração arrebentaria. As longas fileiras de fichários pareciam boiar nos meus olhos cheios de lágrimas. Pensei “Ninguém jamais pode saber desta sala. Nunca! Preciso trancá-la e esconder a chave”.
Mas enquanto eu limpava as lágrimas, eu O vi… Oh, não! Ele não… Logo Jesus!
Fiquei olhando, atônito, enquanto Jesus começou a abrir os fichários e a ler as fichas. Eu não queria ver a Sua reação, mas quando criava coragem para olhar em Seu rosto, via uma grande tristeza - uma tristeza muito mais profunda do que a minha. Por algum motivo Ele foi direto aos piores fichários, abriu-os e começou a ler. Por que Ele estava lendo estas fichas...?
Finalmente Ele se virou e olhou para mim do outro lado da sala. Seus olhos estavam cheios de compaixão, mas era uma compaixão que não me irritava. Abaixei a cabeça, cobri meu rosto com as mãos e comecei a chorar novamente. Ele foi até onde eu estava e me abraçou. Ele poderia ter dito muitas coisas, mas não falou uma palavra; apenas chorou comigo.
Então, levantou-se e voltou para os fichários. Começando numa ponta da sala, Ele os abria, tirava as fichas e em cada uma assinava Seu nome por cima do meu.
“Não!” Gritei, correndo para Ele. Só consegui repetir: “Não! Não!”, enquanto tirava da Sua mão a ficha que segurava. O nome sagrado dEle não podia aparecer nestas fichas. Mas estava! Escrito em vermelho, num vermelho escuro e intenso, num vermelho vivo. Então percebi que este vermelho era o Seu sangue e que cobria o meu nome.
Carinhosamente Ele pegou a ficha de volta. Sorriu, um sorriso triste, e continuou a assinar as fichas. Acho que eu nunca vou entender como fez aquilo tão rápido, mas num instante ouvi quando fechou o último fichário. Então Ele voltou para o meu lado, colocou Sua mão no meu ombro e disse: “Está consumado”.
Fiquei em pé e Ele me levou para fora da sala. Não havia fechadura na porta. Havia muitas fichas que eu ainda teria que preencher.

Como está seu fichário hoje?
Se formos honestos conosco mesmos, vamos ter que admitir com tristeza e remorso que erramos em nossos pensamentos e ações. Nós, também, vamos corar de vergonha pelos pensamentos ali­men­tados e as ações cometidas em secreto. A Bíblia diz em Romanos 2:16 que “Deus há de julgar os segredos dos homens, por meio de Jesus Cristo”. O apóstolo Pedro pregou: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vosso pecados, e venham assim os tempos de refrigério pela presença do Senhor” (Atos 3:19). Jesus já apagou seus pecados? Ou eles ainda o perseguem hoje?
Você quer ser liberto? Ou quer continuar carregando um fardo cheio de seus pensamentos e ações do passado? Nossos pecados são um fardo pesado em nosso coração e nossa vida. “Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e não há verdade em nós” (1 João 1:8). “Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:23).
Jesus oferece perdão. Ele veio à terra e derramou Seu sangue por todos os pecadores, abrindo o caminho da salvação para todos. Você gostaria de ser salvo? “Se o filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres” (João 8:36). Leia o Salmo 51. Venha a Jesus agora! Arrependa-se e confesse seus pecados. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1:9). Confie em Jesus e terá o prazer de andar com Ele. Diariamente Ele dirigirá seus passos.
© 1995 - New Attitudes/Joshua Harris

Prezado leitor, você gostou da mensagem deste folheto? Deseja conhecer mais sobre a salvação? Por favor, dirija sua correspondência a:

Distribuidora de Literatura Cristã
da Igreja de Deus em Cristo - Menonita
Caixa Postal 142
75901-970 Rio Verde - GO (Brasil)

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA



FONTE:http://menonita.org.br/Distribuidora/Folhetos/A_sala_dos_fich%C3%A1rios.html


Quarenta e Oito Horas no Inferno

Quarenta e Oito Horas no Inferno

-John W. Reynolds

Um dos casos mais interessantes de uma pessoa aparentemente morta que tornou a viver, que eu conheço, é o de George Lennox, um ladrão de cavalos de notoriedade no condado de Jefferson (EUA). Isto aconteceu enquanto ele estava cum­prindo pena pela segunda vez na prisão. Na primeira, fora condenado pelo judiciário do condado de Sedgwick pelo mesmo crime: furto de cavalos.
Sendo que sua sentença condenatória estipu­lava trabalhos forçados, no inverno de 1887 foi trabalhar nas minas de carvão. Foi obrigado a trabalhar num lugar que lhe parecia bastante perigoso, chegando, inclusive, a comunicar este fato ao guarda responsável. Este, após uma investigação, disse que não havia perigo, e mandou que continuasse trabalhando no mesmo lugar. O detento obedeceu, mas antes de completar uma hora de serviço, o teto desabou, deixando-o totalmente soterrado. Permaneceu assim durante duas horas.
Na hora do almoço foi que deram conta de sua ausência, sendo iniciada, logo em seguida, uma busca. Descobriram-no debaixo de um monte de escom­bros. Tudo indicava que estava morto. Levado para fora da mina, o médico daquela instituição o examinou, também dando-o por morto. Seu corpo foi retirado para o hospital onde o banharam e vestiram-no para o enterro. Foi confeccionada uma urna na própria prisão e levada para o hospital. O capelão chegou para cumprir suas obrigações fúnebres. Um enfermeiro pediu a dois dos detentos que tirassem o cadáver da maca e o colocassem na urna, que estava no outro lado da sala. Cumpriram a ordem, um deles pegando nos seus pés e o outro nos ombros. Haviam andado mais ou menos a metade da distância quando aquele que lhe segurava pelos ombros tropeçou num cuspidor. Desequili­brou-se, deixando o cadáver cair ao chão e, para a grande surpresa de todos, ouviu-se um profundo gemido. Logo em seguida seus olhos abriram-se e os demais sinais de vida foram aparecendo. Chamaram imedia­tamente o médico, e quando este chegou, no espaço de uns trinta minutos, o “defunto” estava tomando a água que acabara de pedir.
A urna foi guardada e utilizada posteriormente para enterrar outro detento. George trocou de roupa, colo­can­do novamente o uniforme de praxe daquela instituição. O exame médico acusou duas fraturas numa de suas pernas e escoriações generalizadas. Permaneceu hospitalizado durante seis meses, para em seguida voltar ao serviço.
Através de outro mineiro fiquei sabendo da experiência inusitada que o George tivera enquanto “morto”. Estimulado pela minha curiosidade, desejei muito conhecê-lo e ouvir de sua boca o ocorrido. Esta oportunidade não se deu durante uns poucos meses, mas finalmente deu certo. Fui transferido das minas para o escritório da prisão onde lavrei uns relatórios de fim de ano. A ressuscitação deste ho­mem estava sendo discutida entre nós, quando, por acaso, alguém passou à porta de nossa sala. Disseram-me que era ele. Logo mandei-lhe um bilhete, pedindo que viesse ao meu local de trabalho. Foi isso que ele fez e nós nos conhecemos. Foi de sua boca que ouvi esta história maravilhosa. Ele é um jovem que não passa dos trinta anos de idade. Apesar de muito inteligente e bem estudado, tornou-se um criminoso aparentemente incorrigível.
A parte que mais gostei da sua história foi o que ocorrera durante sua “morte”. Sendo taquí­gra­fo, registrei fielmente as suas palavras:

Naquela manhã toda tive um pressentimento que algo terrível iria acontecer. Isto me incomodou a ponto de eu procurar o meu supervisor de minas, Mr. Grason. Disse-lhe o que estava sentindo e pedi que vistoriasse o meu local de trabalho onde estava escavando carvão. Ele veio e a meu ver fez uma vistoria bem feita. Mandou que eu voltasse a traba­lhar e disse que tudo indicava que eu estava perturbado. Voltei a trabalhar e depois de aproximadamente uma hora, de repente tudo ficou muito escuro. No mesmo instante, parecia que uma grande porta de ferro estava se abrindo, pela qual eu entrei. Logo me veio o pensamento de que eu estava morto e que me encontrava no mundo do além. Não pude ver ninguém. Por algum motivo, que eu próprio desco­nheço, comecei a me afastar da porta. Depois de andar bastante, cheguei às margens de um rio bem largo. Não estava escuro e tampouco era de dia. Havia uma luminosidade seme­lhante à que se vê numa noite estrelada. Estive nas margens do rio pouco tempo quando ouvi o rumor de remos cor­tan­do a água. Então foi chegando até onde eu estava, uma embar­cação, cujo ocupante estava remando.
Perdi a fala. Depois de me olhar durante uns in­­stantes, ele me disse que tinha vindo me buscar. Pediu que entrasse na embarcação e remasse até a outra margem do rio. Obedeci. Não trocamos pala­vra alguma. Queria tanto perguntar quem ele era e onde estávamos. Parecia que a minha língua estava grudada ao céu da boca. Não conseguia falar. Ao che­gar­mos à outra margem, desembar­quei e o ho­mem que me conduziu, simplesmente desapareceu.
De novo a sós, não sabia o que fazer. Olhando mais adiante, vi dois caminhos que passavam por um vale escuro. Um deles era largo e tinha o aspecto de ser bastante utilizado. O outro era estreito e saía para outro rumo. Instintivamente escolhi o caminho mais utilizado. Tinha andado pouco quando percebi que estava ficando cada vez mais escuro. De quando em quando, bem adiante, via-se uma espécie de relâm­pa­go, através do qual eu conseguia enxergar o caminho.
Andei mais uma certa distância quando me deparei com um ser que sou totalmente incapaz de descrever. O máximo que posso fazer é apenas dar uma idéia bem vaga quanto ao seu aspecto ater­ro­ri­zan­te. Parecia ligeiramente com um homem, embora muito maior. Devia ter no mínimo três metros de altu­ra. Nas suas costas havia grandes asas. Era preto co­mo o carvão que eu retirava da mina e estava total­mente nu. Na sua mão havia uma imensa lança de pelo menos cinco metros de comprimento. Seus olhos brilhavam como bolas de fogo. Seus den­tes, bran­cos como pérolas, pareciam medir quase três centímetros. Seu nariz, se bem que nem parecia nariz, era enorme, largo e achatado. Seu cabelo era grosso, pesado, e comprido. Descia sobre os om­bros maciços. Sua voz parecia mais com o rugir de um leão enjaulado do que com qualquer outra coisa.
Foi durante um destes relâmpagos que o vi pela primeira vez. Comecei a tremer como uma folha de palmeira no vento. A mão que segurava a lança estava erguida como se estivesse na iminência de me traspassar. Parei. Com voz muito mais horripilante do que se pode imaginar, mandou que o seguisse. Disse que tinha ordens para ser meu guia durante esta viagem. Segui no seu encalço. Que mais eu po­dia fazer? Depois de andarmos uma certa distân­cia, vi à minha frente uma grande montanha, cuja face parecia ser vertical. Na verdade parecia ter sido cortada no meio e uma metade retirada. Nesta face vertical vi distintamente as palavras:
ESTE É O INFERNO
Meu guia se aproximou da montanha e com sua lança bateu com força três vezes. Abriu-se uma porta enorme e nós entramos. Fui conduzido por uma espécie de corredor dentro da montanha.
Durante algum tempo caminhamos em trevas absolutas. Me orientei pelos passos ruidosos e pesados de meu guia. O tempo todo eu ouvia gemi­dos angustiantes, como de um moribundo. À medida que andávamos, estes gemidos aumentavam em inten­sidade, e agora ouvia-se claramente alguém clamar: ­“Água! Água! Água!” Passei por outra porta, e pude ouvir o que parecia ser o clamor de um milhão de vozes gritando: “Água! Água!…” Chegamos a outra porta. Meu guia bateu e esta abriu-se. Vi agora que havíamos transposto a mon­tanha e na minha frente havia uma planície extensa.
Foi então que meu guia me deixou e voltou para mostrar o caminho para outros espíritos perdidos. Fiquei parado nesta planície durante algum tempo quando um ser, semelhante ao primeiro, se apro­xi­mou de mim. Este, ao invés de carregar uma lança, carregava uma espada enorme. Sua missão era de me comunicar qual seria o meu destino eterno. Sua voz encheu a minha alma de terror. Disse: “Tu estás no inferno! Para ti não há mais esperança! Ao passar pela montanha, ouviste os gemidos e gritos dos perdidos que estavam pedindo água para aliviar a sequidão de suas línguas. Naquele corredor há uma porta que dá para o lago de fogo. Este, agora mesmo, será o teu destino. Antes de seres conduzido a este lugar de tormento, de onde nunca mais sairás, pois não há mais esperança para aqueles que entra­m aqui, tu poderás permanecer nesta planície, onde todos os perdidos têm o privilégio de contemplar os prazeres que gozariam se não estivessem aqui!”
Agora eu estava sozinho. Não sei se foi em conse­qüência do grande medo que passei, mas tornei-me insensível às coisas. Meu corpo ficou inerte. Fiquei sem força alguma e minhas pernas não agüentavam mais o peso do meu corpo. Assim domi­na­do, fui caindo ao chão. Uma sonolência apoderou-se de mim. Meio acordado, meio adormecido, parecia sonhar. Olhando para cima, bem distante de mim, vi a Linda Cidade, sobre a qual lemos na Bíblia. Como eram formosas suas muralhas de jaspe! Olhando além disso, vi vastas planícies cobertas de lindas flores. Vi também o Rio da Vida e o Mar de Cristal. Miríades de anjos entravam e saíam pelas portas desta cidade, cantando, e oh, como tudo era maravilhoso! Entre estes anjos vi a minha querida mãe que há poucos anos havia falecido, seu coração esmagado pela minha maldade. Olhou para mim e parecia estar me chamando. Mas não tinha condições de me levantar. Sentia-me como se tivesse um grande peso me imobilizando. Uma brisa trouxe para mim a fragrâ­ncia daquelas lindas flores, e agora ouvia-se com mais nitidez a doce melo­­dia das vozes angélicas. Eu disse comigo mesmo: “Oh! Como que­ria fazer parte daquela multidão!”
Enquanto me deliciava com este cálice de gozo tão perfeito, de repente ele foi-me arrebatado dos lábios. Acordei do meu sono. Um dos habitantes deste lugar de trevas me trouxe de volta daquele lindo lugar e me informou que havia chegado a hora de eu ir para o lugar de meu destino eterno. Ordenou-me que o seguisse. Voltando pelo mesmo caminho, en­tra­mos novamente no mesmo corredor. Fui se­guin­do meu guia durante algum tempo até chegar a uma porta lateral. Passamos por esta, e logo em segui­da por outra. Então vi, à minha frente, um lago de fogo!
Olhei, e até onde meu olho enxergava, vi um lago literal de fogo e enxofre. Grandes vagalhões de fogo se amontoavam um por cima do outro e grandes ondas de chamas se chocavam impetuosamente, elevando-se a grandes alturas, como as ondas do mar num imenso furacão. Na crista das ondas viam-se seres humanos lançados para cima, para logo em seguida, se afundarem até as profundezas deste lago medonho de fogo. Ao serem levadas para a crista dos vagalhões, estas almas amaldiçoavam o Deus justo, na mesma hora em que clamavam em grande angústia, pedindo água. Esta imensidão de fogo repercutia os gemidos destas almas perdidas.
Depois de algum tempo olhei para trás e, por cima da porta por onde entrara, vi as palavras: Este é o teu destino! A eternidade não tem fim! Daí a pouco, senti que o chão debaixo de meus pés estava começando a ceder e me vi afundando no lago de fogo. Sobreveio-me uma sede que as palavras não são capazes de descrever. Pedi água e neste instante meus olhos se abriram no hospital da prisão.
Nunca contei esta experiência aos oficiais da prisão, acreditando que me julgassem louco e me fechassem numa cela especial para os detentos que sofrem das faculdades mentais. Mas vi tudo isso e tenho a certeza absoluta de que o céu e o inferno existem, e que este inferno é fogo literal assim como lemos na Bíblia. E tenho certeza de outra coisa: nunca irei para aquele lugar.
Assim que abri meus olhos no hospital e vi que estava vivo, imediatamente entreguei meu coração a Deus. Vou viver e morrer como cristão. É verdade que nunca me esquecerei das cenas terríveis do inferno, mas tampouco sairão da minha memória as lindas coisas que vi no céu. Em breve pretendo me encontrar com minha querida mãe. Irei me sentar nas margens daquele belo rio e passear com os anjos nas planícies que vi. Vou andar pelos vales e pelos montes carpetados de flores fragrantes, cuja beleza excede qualquer coisa que o ser mortal é capaz de imaginar, e ouvirei as canções dos salvos. Isto me recompensará muitas vezes pela minha vida aqui sobre a terra, mesmo tendo que me negar dos muitos prazeres mundanos que faziam parte do meu viver antes de vir para esta prisão. Não quero ter mais intimidade com meus comparsas do mundo vil do crime. Assim que sair deste lugar, quero ficar na companhia de pessoas boas.

Repasso para o leitor esta experiência de George assim como a ouvi. É uma das experiências mais lindas que jamais li. Que Deus abençoe esta mensagem de George, para que através dela muitas almas perdidas ainda despertem da morte espiritual! Oh! Como as pessoas conseguem duvidar da exis­tência de um inferno literal! Diga-me como é possí­vel, quando têm em suas mãos a Palavra de Deus, e mais ainda quando ficamos sabendo de uma reve­lação dessas? Homens e mulheres, parem! Virem-se! Peçam a Deus que lhes dê uma experiência de salvação que modifique os seus corações. Caso contrário, poderão passar não apenas quarenta e oito horas no inferno, mas toda a eternidade!


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