Retire a pedra de tropeço

Retire a pedra de tropeço
Se o teu olho te escandalizar,arranca-o e lança para longe de ti.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

O tempo de dançar chegou?

"O tempo de cantar chegou; o tempo de dançar chegou; o tempo de cantar chegou..."Para o servo do Senhor, sempre é tempo de cantar louvores. Mas estamos num tempo em que devemos também chorar, clamar, buscar mais a Deus... À luz da Palavra do Senhor, é também tempo de evangelizar, de guardar o que temos recebido do Senhor, de vigiar.
Concordo que cantar — quando de fato cantamos louvores — seja importante, porém não é a nossa prioridade. As últimas palavras de Jesus antes de ser assunto ao céu foram mandamentos e orientações quanto à evangelização do mundo (Mt 28.19; Mc 16.15; At 1.8). Por isso, preferiria: "O tempo de evangelizar chegou".
"O tempo de dançar chegou"
Bem, para mim nunca foi e nunca será tempo de dançar. Mas tenho de ser convincente em minhas explicações, uma vez que os amantes da dança (que já devem ser maioria) ficarão muito bravos comigo...
Por que o tempo de dançar não chegou e nunca chegará, pelo menos para quem deseja andar segundo as Escrituras? Por várias razões.

1) Ao longo da História, a dança nunca esteve presente na liturgia das igrejas cristãs. É claro que uma ou outra pessoa falava em “dança no Espírito”, e outras até cantavam, sem dançar, o famoso corinho “Se o Espírito de Deus se move em mim, eu danço como Davi”. Por que agora esse assunto tão controvertido deve ser tratado como natural? Por que a dança é agora tão essencial para um culto de louvor a Deus?

2) A Palavra de Deus diz que há diversidade de ministérios (1 Co 12.5), mas não nos esqueçamos de que isso alude à maneira multiforme de o Espírito Santo atuar. Essa menção de modo algum apóia todo e qualquer ministério inventado por pessoas que querem fazer prevalecer as suas preferências pessoais. Na Bíblia não há apoio ao chamado ministério da dança.



3) Os defensores da dança citam Miriã e Davi, mas as suas atitudes e ações, conquanto não tenham sido reprovadas por Deus, deram-se fora do culto coletivo a Deus. Foram atos patrióticos, pelos quais extravasaram a sua alegria. Daí o próprio Davi, ao organizar o culto, juntamente com Asafe, não ter feito nenhuma menção à dança, estabelecendo apenas cantores e músicos (1 Cr 25.1).

4) Não há base bíblica para se introduzir danças no culto, tampouco chamá-las de ministério, como muitas igrejas estão fazendo. Há até exceções, como as coreografias infantis e adolescentes, feitas de maneira esporádica ou em ocasiões especiais. Mas as exceções não devem se transformar em regra, gerando modismos injustificáveis.



5) Não existe sequer um versículo nos mandando ou nos autorizando a dançar na casa de Deus! No Novo Testamento não há nenhum incentivo à sua introdução no culto.


6) Os dois únicos textos que poderiam — supostamente — ser usados como incentivo à dança estão nos Salmos 149 e 150, no Antigo Testamento. Mas não são passagens que falam propriamente da dança no culto da igreja do Senhor.
Alguns exegetas até discutem se o termo original traduzido em algumas versões em português para “dança”, nos textos mencionados, significa flauta ou harpa. Entretanto, mesmo aceitando-se que os Salmos 149 e 150 aludem à dança entre os hebreus — o que não seria nenhuma novidade (Jz 11.34; Ec 3.4; Lm 5.15) —, eles nada têm que ver, diretamente, com o culto do Novo Testamento.
A mensagem da Bíblia se dirige a três povos: judeus, gentios e igreja (1 Co 10.32). E nem sempre um mandamento pode ser considerado “universal”, isto é, para todos. Se aplicarmos a nós o que dizem os tais Salmos, na íntegra, teremos de louvar a Deus com uma espada na mão e tomar vingança das nações, literalmente! “Estejam na sua garganta os altos louvores de Deus e espada de dois fios, nas suas mãos, para tomarem vingança das nações e darem repreensões aos povos, para prenderem os seus reis com cadeias e os seus nobres, com grilhões de ferro” (Sl 149.6-8).
Alguém dirá: “Ora, tudo isso pode ser aplicado de maneira figurada”. É mesmo? Então por que a dança deve ser aplicada de modo literal? Por que empunhar uma espada e tomar vingança das nações é figurado, e dançar não?! Por que não consideramos, então, que devemos dançar espiritualmente, e não com o corpo? É mais fácil priorizar preferências pessoais, para depois encontrar na Bíblia versículos isolados em apoio a invencionices?


7) Muitos têm citado 1 Coríntios 6.20 como apoio à dança no culto. Dizem que devemos glorificar a Deus com o corpo. Sabe o que é isso? Torcer a Palavra de Deus, fazendo-a dizer o que não diz. A simples leitura do contexto da passagem é suficiente para demonstrar que ela nada fala acerca da dança. Glorificar a Deus com o corpo significa não pecar contra o Senhor por meio do corpo (vv.18-20)!


8) A dança no culto também não é uma questão cultural, como muitos pensam. Não é porque o brasileiro tem samba no pé que deve sambar na casa de Deus. Isso seria secularizarismo ou dessacralização, à luz de Romanos 12.1,2; Tiago 4.4; 1 João 2.15-17.


9) Nas Escrituras não há — repito — nenhuma passagem que apóie a dança no culto neotestamentário. “Ah, mas eu quero dançar, gosto de fazer isso e tenho certeza de que Deus a receberá”, alguém poderá argumentar. Ora, quem quiser, que dance e assuma a responsabilidade diante de Deus. Mas não diga que o culto precisa de danças para agradar ao Senhor. As nossas reuniões sobreviveram sem danças durante muito tempo.


10) Em várias igrejas, as danças só vêm sendo incorporadas ao culto porque lhes falta o principal: salmo, doutrina, revelação, língua e interpretação (1 Co 14.26). Um culto não pode sobreviver sem a genuína manifestação do Espírito, a Palavra de Deus e os verdadeiros louvores. Sem dança, ele subsiste — sempre subsistiu, ao longo da História.

11) Se nos conscientizarmos de que o culto é para Deus, e não para agradar pessoas; e se nos convencermos de que a maneira de Deus falar, no culto, não é por meio de danças, e sim pela Palavra, tudo ficará mais fácil, não é mesmo?



O que vamos fazer no templo, louvar a Deus ou buscar entretenimento? Com toda a franqueza, quem quiser diversão, deve procurá-la em outros lugares, pois o templo é lugar de oração, louvor e ensino da Palavra (At 2.42-47; 5.21).


Mas quero desafiá-lo a abrir mão de coisas como ministério da dança, night gospel e outras efemeridades, por uma causa nobre: a evangelização. O que é isso?Evangelizar significa “anunciar as boas novas de salvação” (Hb 4.2; Rm 10.15; 1 Co 9.16). Trata-se de um grande desafio para toda a igreja. E, por isso, devemos ser unânimes (At 2.1,44; 4.32; 5.12) e pregar o evangelho em toda parte (At 1.8; 8.4; Mt 21.12,13; At 5.21,25; Lc 24.53; At 2.46,47; Jo 4.35; Rm 15.20).Por que a evangelização é a tarefa primacial, e não a "adoração"? Fomos salvos para anunciar o evangelho (1 Pe 2.9,10; Mc 16.15). Somos cooperadores de Deus (1 Co 3.9). Temos uma dívida (Rm 6.23; 1.14,15). É nossa obrigação pregar o evangelho (1 Co 9.16; Mt 10.32,33; Ez 33.8). Devemos ter o sentimento que houve em Cristo (Fp 2.6-11; Mt 9.36). Por isso, a tarefa primordial do salvo é a evangelização (1 Co 1.22,23; Fp 1.21-24).Pense na situação espiritual do perdido pecador (Is 1.6; 59.1,2; Rm 6.23; Jd v.23). Enquanto você está dançando, milhares de pessoas estão partindo para a eternidade. Obedeça ao mandamento do Senhor Jesus. Pregue o evangelho (Mc 16.15-18; Mt 28.18-20).Como evangelizar? Ora, somos pescadores de homens (Mt 4.19). E temos os equipamentos de pesca (Ef 6.11-18). Mas devemos manejar bem o nosso principal equipamento (2 Tm 2.15), aproveitando todas as oportunidades para pregar a Palavra (2 Tm 4.1.2). Não devemos pescar em águas alheias (Rm 15.20), e sim onde há muitos peixes (Jo 4.35; Mc 16.15). Para isso, temos de conhecer bem as estratégias de pesca (1 Co 9.22).
A evangelização pessoal-ocasionalPara evangelizar pessoas, no dia-a-dia, ocasionalmente, siga os passos abaixo:
1) Tenha iniciativa — através de uma pergunta, uma circunstância favorável, etc, (At 8.26-35; 17.22-31).
2) Supere os obstáculos (1 Pe 3.15; 2 Tm 2.15; Jo 4.7-14; Pv 11.30).
3) Tenha atitudes positivas, como educação e respeito; convicção e objetividade (Rm 10.9,10; At 16.31); sorriso; atenção (Jo 4.17,18); e linguagem adequada (cf. 1 Co 14.9).
4) Não tenha pressa.
5) Nada de discussão e ofensa (1 Co 14.33; 2 Tm 2.24,25; 1 Pe 3.15; Gl 5.22).
6) Entregue ao pecador uma mensagem sucinta e objetiva: mostre-lhe a sua "doença": o pecado (Rm 3.23; 5.12; Sl 51.5); e a conseqüência de sua "doença": a morte (Rm 6.23; Tg 1.15). Mas não deixe de lhe receitar o "remédio" — a salvação em Jesus Cristo (Jo 1.29; 3.16).
7) Faça uma oração com a pessoa evangelizada.
8) Anote, se possível, os dados da pessoa evangelizada, a fim de estabelecer futuros contatos e aconselhá-la quanto a freqüentar uma boa igreja.
O tempo de evangelizar chegou! Ou você prefere ficar dançando dentro dos templos, enquanto milhares de pessoas parte para a eternidade sem Cristo!



FONTE:http://cirozibordi.blogspot.com

O que C.H. Spurgeon diria hoje? E o que falariam dele?





O pregador inglês Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de junho de 1834 e começou a pregar em 1850. Ele, que tem sido considerado o príncipe dos pregadores, pregou o evangelho de Cristo e combateu heresias e modismos de seu tempo até 1892, quando partiu para a eternidade. As citações abaixo deixam-nos com a impressão de que ele se referia aos trabalhosos dias em que vivemos...

"A apatia está em toda parte. Ninguém se preocupa em verificar se o que está sendo pregado é verdadeiro ou falso. Um sermão é um sermão, não importa o assunto; só que, quanto mais curto, melhor"("Preface", The Sword and the Trowel [1888, volume completo], p.iii). Meu Deus, se naquela época as coisas já estavam assim, o que Spurgeon diria hoje?!

"Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? (...) se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: 'Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?'" ("Holding Fast the Faith", The Metropolitan Tabernacle Pulpit, vol.34 [Londes, Passmore and Alabaster, 1888], p.78). Este sermão foi pregado em 5 de fevereiro de 1888, quando Spurgeon estava sendo censurado por defender o evangelho. O que ele falaria hoje das pregações antropocêntricas?

"Estão as igrejas vivenciando uma condição saudável ao terem apenas uma reunião de oração por semana e serem poucos que a freqüentam?" ("Another Word Concerning the Down-Grade", The Sword and the Trowel [agosto, 1887], pp.397,398). Infelizmente, o chamado "louvorzão" tem substituído o período de oração, em nossos cultos. Spurgeon ainda fala!

"O fato é que muitos gostariam de unir igreja e palco, baralho e oração, danças e ordenanças. Se nos encontramos incapazes de frear essa enxurrada, pordemos, ao menos, prevenir os homens quanto à sua existência e suplicar que fujam dela. Quando a antiga fé desaparece e o entusiasmo pelo evangelho é extinto, não é surpresa que as pessoas busquem outras coisas que lhe tragam satisfação. Na falta de pão, se alimentam de cinzas; rejeitando o caminho do Senhor, seguem avidamente pelo caminho da tolice"("Another Word Concerning the Down-Grade", The Sword and the Trowel [agosto, 1887], p.398). Spurgeon disse isso em 1887 mesmo?!

"Não há dúvidas de que todo tipo de entretenimento, que manifesta grande semelhança com peças teatrais, tem sido permitido em lugares de culto, e está, no momento, em alta estima. Podem essas coisas promover a santidade ou nos ajudar na comunhão com Deus? Poderiam os homens, ao se retirarem de tais eventos, implorar a Deus em favor da salvação dos pecadores e da santificação dos crentes?" ("Restoration of Truth and Revival", The Sword and the Trowel [dezembro, 1887], p.606). Hoje, os seguidores da "nova onda" revoltam-se contra os que defendem o evangelho de Cristo. Mas o que diriam eles de Spurgeon?

Em Cristo,

Ciro Sanches Zibordi

O que é Escatologia Bíblica?

.O que é Escatologia? Escatologia (gr. eschatos, “último”, “derradeiro”, “final”, “extremo”; e logia, “coleta”) é o estudo dos acontecimentos que hão de ocorrer conforme asoberanavontade de Deus, “segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Ef 3.11). O Eterno disse: “não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antigüidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade” (Is 46.9,10).


Por que Escatologia Bíblica? São muitas as perguntas quanto ao futuro, mas não podemos perder de vista a base para uma proveitosa análise das últimas coisas: não ir além do que está escrito na Bíblia (Dt 29.29; 1 Co 4.6).
O profeta Daniel não ousou desvendar por conta própria os mistérios relativos ao futuro. Mas confessou: “Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?” (Dn 12.8). As Escrituras não foram divinamente produzidas para que cada indivíduo, ao interpretá-las, tire as suas próprias conclusões. Elas são a revelação de Deus, e nós devemos nos aproximar delas com o objetivo de assimilar as verdades reveladas pelo Senhor (Sl 119.105).


Paulo é outro exemplo nesse sentido. Apesar de sua erudição, não abria mão das Escrituras: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi visto por Cefas e depois pelos doze” (1 Co 15.3,4). E também: “Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4).
Mesmo sendo o doutor dos gentios, Paulo jamais ousou especular acerca do que não lhe fora revelado; antes, admitiu: “agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido” (1 Co 13.12). Que nunca nos esqueçamos da “glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18; 1 Pe 5.1), pois muitas verdades só poderão ser conhecidas no futuro, após o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.2).


Arrebatamento da Igreja. Ocorrerá nos ares, antes da Grande Tribulação (1 Ts 4.16,17; 1.10). Esse rapto dos salvos desencadeará uma série de eventos.
Tribunal de Cristo. Dar-se-á logo após o Arrebatamento da Igreja, nos ares (Ap 22.12; 1 Pe 5.4).
Grande Tribulação. Ocorrerá na Terra e terá duração de sete anos (Dn 9.25-27).
Bodas do Cordeiro. Estas se darão no Céu, enquanto o mundo estiver enfrentando a Grande Tribulação (Ap 19.1-9).
Vinda de Jesus à Terra. Não confunda esta Manifestação de Cristo em poder e glória, para a batalha do Armagedom, com o Arrebatamento (Zc 14.1-4; Jl 3.2; Ap 16.13-16; 17.14).
Fim do Império do Anticristo (Ap 19.19-21) e Julgamento das Nações (Jl 3.12-14; Mt 25.31-46). Ambos ocorrerão no fim da Grande Tribulação.
Milênio. Será inaugurado logo após os eventos acima e a prisão de Satanás (Ap 20.1-6).
Revolta do Diabo e sua Condenação. Após o Milênio, mil anos, o Inimigo será solto por pouco tempo, pois logo ele — em última instância — e suas hostes serão julgados (Ap 20.7-10; Jo 16.8-11; Rm 16.20).
Juízo Final (Ap 20.11-15). Ocorrerá após a última revolta do Diabo e sua condenação. Não confunda esse julgamento com outros, como o Julgamento das Nações, por exemplo.
Novos Céus e Nova Terra (Ap 21-22; 2 Pe 3.7). Depois de todos os eventos acima, a Palavra de Deus afirma que o Senhor fará novos Céus e nova Terra. Glória a Deus! Estejamos, pois, preparados para o grande Encontro, naquele grande Dia, o qual pode ser ainda hoje.


Fonte:http://cirozibordi.blogspot.com

A voz do Bom Pastor e a “voz da verdade”



Nesses últimos dias, em cumprimento do que está escrito em 2 Timóteo 4.1-5, pastores, pregadores, ensinadores e cantores que pensam ter a “voz da verdade”, arvoram-se contra doutrinas inegociáveis e inquestionáveis da Palavra de Deus, como a Trindade. Mas, em João 10.27, o Senhor Jesus, o Bom Pastor, disse: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem”.

Certo grupo, que tem grande influência sobre a juventude evangélica, tem verberado abertamente contra a cristalina doutrina da Trindade, posando de vítima, estrategicamente, dizendo-se perseguido pelos apologetas. Não podemos nos deixar enganar, pois quem tem a palavra final é a Bíblia, e os que dizem ter a “voz da da verdade” não querem aceitar o que diz a Palavra de Deus.

A Trindade no Antigo e no Novo Testamentos

Recentemente, em uma longa entrevista, perguntados sobre o fato de, na criação do mundo, Deus ter falado em plural (Gn 1.26), os componentes do tal grupo que pensa ter a “voz da verdade” simplesmente negaram a existência das três Pessoas, usando como fonte de autoridade a própria razão. Ignoraram: (1) que o termo hebraico Elohim (Deus), em Gênesis 1.1, denota pluralidade de Pessoas; (2) que o Espírito Santo é mencionado no versículo 2; (3) que há várias outras passagens veterotestamentárias em que o Senhor fala em plural (Gn 3.22; 11.7; Is 6.1-8); (4) que em Deuteronômio 6.4 a palavra hebraica echad (único) indica “unidade composta”, como ocorre no caso de marido e mulher sendo “uma só carne” (Gn 2.24); (5) e que o Salmo 2.7 diz: “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei”.

Ao serem questionados sobre a menção à Trindade na passagem que narra o batismo de Jesus (Mt 3.13-17), disseram, em total desrespeito à Bíblia, que não aparecem ali as três Pessoas. É claro que a doutrina da Trindade é um mistério que desafia o nosso limitado raciocínio (1 Co 2.14,15). Contudo, como a fé precede a razão, não podemos simplesmente negar a clareza do Novo Testamento quanto à Santíssima Trindade. O que vemos em Lucas 1.35 e 11.13 não são as três Pessoas? Não é o Senhor Jesus o Filho unigênito do Pai? Não tem nenhum valor o Evangelho Segundo João? Leia, sem preconceito, João 3.16,34,35; 5.32,37; 14.16; 15.26; 16.8-11; 17.1-5; 19.30.

A quem Jesus orava, chamando de “Pai, que está nos céus” (Mt 7.21; 10.32,33; 11.25; Jo 11.41,42), quando andou na terra? A Ele mesmo? Quando Ele disse: “Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre” (Jo 14.16), estava olhando para o espelho e pedindo para Ele mesmo enviar a si próprio? A quem o Senhor Jesus entregou o seu espírito, ao orar: 
“Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46)? Por quem Ele foi exaltado soberanamente (Fp 2.6-11)?

Alguém argumentará: “Ah, mas a palavra 'Trindade' não aparece na Bíblia”. É mesmo? Também não encontramos nas páginas sagradas termos como “onisciência” e “onipresença”, mas nem por isso dizemos que o Senhor não é onisciente ou onipresente, não é mesmo?

Jesus é o Mediador e está à direita de Deus Pai

Ainda na tal entrevista, os que dizem ter a “voz da verdade” afirmaram que quem lê o que está escrito claramente na Bíblia, como o fato de Estêvão ter visto Jesus à direita de Deus (At 7.55), está analisando a Bíblia com os olhos humanos, e não com os olhos do Espírito. Meu Deus! Com todo o respeito, dizer isso é desrespeitar as Escrituras e agredir o nosso bom senso! Eles nunca leram Colossenses 3.1,2? O Senhor Jesus está assentado àdestra de Deus!

Eles também se posicionam contra a clareza do que o Senhor Jesus falou em João 14.16. Ele afirmou que o Pai enviaria “outro” Consolador. Ou seja, Jesus é o Consolador, o Maravilhoso Conselheiro, o nosso Advogado (Is 9.6; 1 Jo 2.1), e o Espírito Santo é o “outro”. Este termo, no grego, na passagem citada, éallos, e não heteros (cf. 1 Tm 6.3,4). Ou seja, o Espírito Santo éoutra Pessoa, mas da mesma categoria de Jesus, isto é, uma Pessoa divina (At 5.1-5), pois a Trindade não são três Deuses (triteísmo), e sim três Pessoas que formam um único Deus (triunidade).

Os que dizem ter a “voz da verdade” insistem em afirmar que não existe Trindade e ficam irritados com quem se contrapõe aos seus desvios das Escrituras. Mas, por que o Senhor Jesus é o Mediador entre Deus e os homens, conforme 1 Timóteo 2.5? Por que o Senhor disse que é o caminho pelo qual o ser humano conhece ao único Deus verdadeiro (Jo 14.6; 17.3)?

Por que os apóstolos batizaram em nome de Jesus?

Mas os argumentos empregados por eles para negar a Trindade são simplesmente uma tentativa de fazer prevalecer a lógica humana. Usam, por exemplo, o fato de os apóstolos terem batizado em nome de Jesus, demonstrando total falta de conhecimento do contexto da Palavra de Deus. Tudo o que os apóstolos fizeram foi na autoridade do nome de Jesus (Mc 16.15-20). Pregavam, ensinavam, curavam, expulsavam demônios, batizavam, tudo em nome de Jesus, isto é, na autoridade do nome do Senhor Jesus (At 3.6; 4.7-10; 16.18).

Segue-se que a declaração de Pedro, em Atos 2.38, 
“... cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo” não nos autoriza arejeitar a fórmula que o próprio Senhor Jesus ordena em Mateus 28.19. Por isso, em Colossenses 3.17, está escrito: “E, quando fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”. Conclui-se, pois, que a declaração apostólica “em nome de Jesus Cristo equivale a “pela autoridade de Jesus Cristo”. 

Mesmo ante tantas evidências bíblicas em prol da doutrina da Trindade, os seguidores da 
chamada unicidade modalística (ou unicistas) dizem, “modestamente”, que estão certíssimos, pois João viu uma só Pessoa assentada sobre o trono! Meu Deus, esses que dizem ter a “voz da verdade” nunca leram o Apocalipse? Logo no primeiro capítulo está escrito: “Àquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados, e nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai...” (vv.5,6). Nunca leram o capítulo 5? João viu na destra do que estava assentado sobre o trono um livro. Em seguida, surge o Cordeiro de Deus: “E veio, e tomou o livro da destra do que estava assentado no trono” (vv.1-7). Depois, no cântico de louvor ao Cordeiro, é dito que Ele comprou com o seu sangue homens para Deus (vv.8,9).

Por que não devemos negar a doutrina da Trindade?

É um grande erro pensar que a doutrina da Trindade não é importante e que pode ser negada sem maiores conseqüências, pois:
a) Quem nega a Trindade é contra a Bíblia.
b) Quem nega a Trindade opõe-se ao próprio Senhor Jesus.
c) Quem nega a Trindade rejeita o Espírito Santo, posto que Ele é uma Pessoa e é Deus.
d) Quem nega a Trindade opõe-se à própria teologia, haja vista ser a Trindade a chave para várias outras doutrinas fundamentais.
e) Quem nega a Trindade rejeita o próprio plano da salvação, pois, na obra salvífica, o Pai enviou o Filho (Gl 4.4,5), que consumou a obra recebida daquEle (Jo 17,4,5; 19.30); e o Espírito Santo é quem convence o pecador dessa maravilhosa salvação (Jo 16.8-11).

Ouça também esta mensagem: 
Uma resposta bíblica ao unicismo.

“A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com vós todos. Amém.” (2 Co 13.13).

Ciro Sanches Zibordi

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Graça na desgraça


Graça na Desgraça. Você crê!

Um certo homem saiu em uma viagem de avião. Era um homem temente a Deus, e sabia que Deus o protegeria. Durante a viagem, quando sobrevoavam o mar um dos motores falhou e o piloto teve que fazer um pouso forçado no oceano.

Quase todos morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservasse em cima da água. Ficou boiando à deriva durante muito tempo até que chegou a uma ilha não habitada.

Ao chegar à praia, cansado, porém vivo, agradeceu a Deus por este livramento maravilhoso da morte. Ele conseguiu se alimentar de peixes e ervas. Conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construiu uma casinha para ele.

Não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, com paus e folhas. Porém significava proteção. Ele ficou todo satisfeito e mais uma vez agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.

Um dia, ele estava pescando e quando terminou, havia apanhado muitos peixes. Assim, com comida abundante, estava satisfeito com o resultado da pesca.

Porém, ao voltar-se na direção de sua casa, qual tamanha não foi sua decepção, ao ver sua casa toda incendiada. Ele se sentou em uma pedra chorando e dizendo em prantos:

- Deus! Como é que o Senhor podia deixar isto acontecer comigo? O Senhor sabe que eu preciso muito desta casa para poder me abrigar, e o Senhor deixou minha casa se queimar por completo. Deus, o Senhor não tem compaixão de mim?

Neste mesmo momento uma mão pousou no seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:

- Vamos rapaz?

Ele se virou para ver quem estava falando com ele, e qual não foi sua surpresa quando viu em sua frente um marinheiro todo fardado e dizendo:

- Vamos rapaz, nós viemos te buscar...

- Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?

- Ora, amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro. O capitão ordenou que o navio parasse e me mandou vir lhe buscar naquele barco ali adiante.

Os dois entraram no barco e assim o homem foi para o navio que o levaria em segurança de volta para os seus queridos.
Quantas vezes nossa "casa se queima" e nós gritamos como aquele homem gritou? Mas a Palavra de Deus, em Romanos 8,28, diz que todas as coisa contribuem para o bem daqueles que amam a Deus.

Porém, às vezes, é muito difícil aceitar isto, mas é assim mesmo. É preciso crer e confiar!

Leitura Bíblica: 2 Coríntios 12 : 7 – 10

Pode existir graça na desgraça?

Certamente dentro da espera humana não há desgraça que tenha graça, mas dentro da espera divina, espera espiritual toda desgraça tem graça.

A experiência de Paulo descrita no texto que acabamos de ler, nos mostra:

1. A experiência de um homem que alcançou graça na desgraça.

2. Paulo tinha um espinho na carne que o fazia sofrer muito.

3. Por isso ele disse: "Foi-me dado um espinho para me esbofetear."

Que espinho terá sido esse?

1. Terá sido alguém da família que o tivesse abandonado?

2. Terá sido um sofrimento de natureza psíquica? Inquietação pelas igrejas sempre tão cheias de problemas?

3. Terá sido remorso pelo seu passado de terrível perseguidor? Especialmente pela sua participação no martírio de Estevão?

4. Terá sido uma doença física? Epiléptica? Enxaqueca crônica? Oftalmia?

5. A verdade é que ninguém sabe que espinho terá sido esse.

6. Tudo quanto se diga será mera especulação.

No seu infortúnio ele orou quantas vezes?

1. Três vezes pedindo alívio.

2. Qual foi a resposta de Deus?

3. A resposta de Deus foi surpreendente: "Paulo, a minha graça te basta".

4. Aquela desgraça continuaria mas com a graça da comunhão divina.

5. Isto é: Ele não sofreria sozinho.

Ele teria a presença divina para dividir com ele o peso daquela desgraça... daquele espinho.

Ilustração

Um pai certa vez deu um castigo ao filho: Dormir no sótão. Lá pela meia-noite o pai foi vê-lo. Encontrou o filho com os olhos arregalados.

"Me perdoe, papai. Deixe-me dormir na minha cama". "Não, filho. O castigo não pode ser alterado.

Você vai passar a noite aqui; mas o papai vem dormir com você".

É isto que Deus faz... Ele não tira as conseqüências, mas Ele promete estar conosco nas provações, nos sofrimentos.

Há provações passageiras e provações que vem para ficar e se ficam, precisam ser curtidas em câmara lenta... isto é, suportadas pacientemente.

1. E essas provações fazem parte da nossa preparação necessária para o céu.

2. Quais são os espinhos, as provações que mais nos afetam?

- As vezes um casamento infeliz.

- Uma família mal ajustada.

- Filhos que dão o que chorar.

- Um amor contrariado.

- Uma desilusão.

- Um empreendimento mal sucedido.

- Um objetivo malogrado.

- Uma aspiração insatisfeita.

- Uma doença incurável.

- Um defeito físico.

- Um troféu perdido.

- Uma saudade amarga.

- Um passado que marcou para o resto da vida.

- Um lar desfeito.

São muitos os espinhos que nos ferem sem parar.

. Mas o que nos alegra é a certeza da presença divina para dividir conosco o peso da nossa desgraça.

. O sofrimento do nosso espinho.

. Está alguém nesta hora sofrendo algum espinho? Alguma provação? Alguma desgraça?

. Lembre-se que o mesmo Deus que esteve com Paulo...
Com os três hebreus na fornalha...
Promete estar com você também.

. Confie nEle. / Amém.

fonte:http://pastordopovo.blogspot.com/

Perguntas feitas para o diabo

QUEM O CRIOU? 

Lúcifer : Fui criado pelo próprio Deus, bem antes da existência do homem. (Ezequiel 28.15)

 

COMO VOCÊ ERA QUANDO FOI CRIADO? 

Lúcifer : Vim à existência já na forma adulta e, como Adão, não tive infância. Eu era um símbolo de perfeição, cheio de sabedoria e formosura e minhas vestes foram preparadas com pedras preciosas. (Ezequiel 28.12,13) 


ONDE VOCÊ MORAVA? Lúcifer : No Jardim do Éden e caminhava no brilho das pedras preciosas do monte Santo de Deus. (Ezequiel 28.13) 



QUAL ERA SUA FUNÇÃO NO REINO DE DEUS? Lúcifer : Como querubim da guarda, ungido e estabelecido por Deus, minha função era guardar a Glória de Deus e conduzir os louvores dos anjos. Um terço deles estava sob o meu comando. (Ezequiel 28.14; Apocalipse 12.4) 


ALGUMA COISA FALTAVA A VOCÊ? 

Lúcifer : (reflexivo, diminuiu o tom de voz) Não, nada. (Ezequiel 28.13) 


O QUE ACONTECEU QUE O AFASTOU DA FUNÇÃO DE MAIOR HONRA QUE UM SER VIVO PODERIA TER? 

Lúcifer : Isso não aconteceu de repente. Um dia eu me vi nas pedras (como espelho) e percebi que sobrepujava os outros anjos (talvez não a Miguel ou Gabriel) em beleza, força e inteligência. 

Comecei então a pensar como seria ser adorado como deus e passei a desejar isto no meu coração. 

Do desejo passei para o planejamento, estudando como firmar o meu trono acima das estrelas de Deus e ser semelhante a Ele. 

Num determinado dia tentei realizar meu desejo, mas acabei expulso do Santo Monte de Deus. (Isaías 14.13,14; Ezequiel 28.5-17) 


O QUE DETONOU FINALMENTE A SUA REBELIÃO? 

Lúcifer : Quando percebi que Deus estava para criar alguém semelhante a Ele e, por conseqüência, superior a mim, não consegui aceitar o fato. Manifestei então os verdadeiros propósitos do meu coração. (Isaías 14.12-14) 



O QUE ACONTECEU COM OS ANJOS QUE ESTAVAM SOB O SEU COMANDO? Lúcifer : Eles me seguiram e também foram expulsos. Formamos junto o império das trevas. (Apocalipse 12.3,4) 


COMO VOCÊ ENCARA O HOMEM? 

Lúcifer : (com raiva) Tenho ódio da raça humana e faço tudo para destruí-la, pois eu a invejo. Eu é que deveria ser semelhante a Deus. (1Pedro 5.8) 



QUAIS SÃO SUAS ESTRATÉGIAS PARA DESTRUIR O HOMEM? 

Lúcifer : Meu objetivo maior é afastá-los de Deus. Eu estimulo a praticar o mal e confundo suas idéias com um mar de filosofias, pensamentos e religiões cheias de mentiras, misturadas com algumas verdades. Envio meus mensageiros travestidos, para confundir aqueles que querem buscar a Deus. Torno a mentira parecida com a verdade, induzindo o homem ao engano e a ficar longe de Deus, achando que está perto. E tem mais. Faço com que a mensagem de Jesus pareça uma tolice anacrônica, tento estimular o orgulho, a soberba, o egoísmo, a inimizade e o ódio dos homens. Trabalho arduamente com o meu séqüito para enfraquecer as igrejas, lançando divisões, desânimo, críticas aos líderes, adultério, mágoas, friezas espirituais, avareza e falta de compromisso (ri às escaras). Tento destruir a vida dos pastores, principalmente com o sexo, ingratidão, falta de tempo para Deus e orgulho. (1Pedro 5.8; Tiago 4.7; Gálatas 5.19-21; 1 Coríntios 3.3; 2 Pedro 2.1; 2 Timóteo 3:1-8; Apocalipse 12:9) 


E SOBRE O FUTURO? 

Lúcifer : (com o semblante de ódio) Eu sei que não posso vencer a Deus e me resta pouco tempo para ir ao lago de fogo, minha prisão eterna. Eu e meus anjos trabalharemos com afinco para levarmos o maior número possível de pessoas conosco. (Ezequiel 28.19; Judas 6; Apocalipse 20.10,15)

Os Barbeiros não Existem



Um homem foi ao barbeiro, e enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele.
 Falava da vida e de Deus.
O barbeiro incrédulo, não agüentou e falou:
_ Deixa disso, meu caro, Deus não existe!
_ Por quê?_ perguntou o cliente.
_ Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome! 
Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!
_ Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?
_ Sim, claro!
O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, 
com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. 
Não agüentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:
_ Sabe de uma coisa? Não acredito em barbeiros!
_ Como?
_ Sim, se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!
_ Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim.
_ Então agora você entende...

O Professor Ateu e o Aluno Cristão



Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta: 
-Deus fez tudo que existe?
Um estudante respondeu corajosamente:
-Sim, fez!
-Deus fez tudo, mesmo?
-Sim, professor - respondeu o jovem.
O professor replicou:
-Se Deus fez todas as coisas,então Deus fez o mal,pois o mal existe,e considerando-se
que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal.
O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver
provado uma vez mais que a Fé era um mito. Outro estudante levantou sua mão e disse:
-Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
-Sem dúvida, respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:
-Professor, o frio existe?
-Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:
-Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física,o que consideramos
frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando
tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo 
tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, 
todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. 
Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.

-E a escuridão, existe? - continuou o estudante.
O professor respondeu:

-Mas é claro que sim.
O estudante respondeu:
-Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe.A escuridão é na verdade
a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton
decompõe a luz branca nas varias cores de que se compõe, com seus diferentes 
comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e 
ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está 
um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente 
nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever
o que acontece quando não há luz presente.

Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor:

-Diga, professor, o mal existe?

Ele respondeu:
-Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência
diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal.

Então o estudante respondeu:

-O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só.O mal é simplesmente
a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para 
descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a Fé ou o Amor, 
que existem como existe a Luz e o Calor.O mal resulta de que a humanidade não tenha
Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a
escuridão que acontece quando não há luz.


Autor: Desconhecido