Retire a pedra de tropeço

Retire a pedra de tropeço
Se o teu olho te escandalizar,arranca-o e lança para longe de ti.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Cuidado com essa doutrina de demonios chamado DIVORCIO.


Divórcio e Novo Casamento é o mesmo que adultério continuado.

Sem querer tomar atalhos ou evitar "ofender" pessoas que têm interesse pessoal no assunto, vamos direto ao assunto e vejamos o ensino cristalino do Novo Testamento sobre o assunto de Divórcio e Novo Casamento. Quando alguém quer se evadir de conclusões contundentes e dogmáticas, geralmente se diz que determinado assunto é "polêmico" (do Grego polemeo = guerra). Nosso apelo aqui é o seguinte: Vamos ficar em paz com a Palavra de Deus sobre esse assunto? Não há guerra alguma aqui, quando temos um espírito submisso à Palavra de Deus. Não tentemos forçar situações particulares sobre a Palavra de Deus, mas analisemos o ensino Bíblico. 
Vejamos as sete passagens do Novo Testamento que lidam com o assunto e que categoricamente afirmam a indissolubilidade total do casamento enquanto o homem e a mulher dessa união estão vivos. 
1. Mat. 5:32 
"Porém, eu vos digo, que todo aquele que repudiar sua esposa, a não ser por causa de fornicação, causa que ela cometa adultério, e todo aquele que se casar com ela que é divorciada comete adultério." 
Na Bíblia King James: 
"But I say unto you, That whosoever shall put away his wife, saving for the cause of fornication, causeth her to commit adultery: and whosoever shall marry her that is divorced committeth adultery." 
Explicação: 
1.1 Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo está afirmando a indissolubilidade total do casamento enquanto o marido e a esposa estão vivos. Note que somente no evangelho de Mateus (Mat. 5:32 e Mat. 19:9) estão inseridas a resalva "a não ser por causa de fornicação" (note que essa é que é a correta palavra usada inclusive por João Ferreira de Almeida em 1693 pois vem do grego "porneia"), porque isso se aplica a situação peculiar dos Judeus. Veja no verso 5:1 a quem Ele estava se dirigindo: à multidão e aos discípulos. Essa foi a exata situação que inicialmente José pensou erradamente de Maria. Os fariseus, também, cometeram esse erro mas de forma blasfema em João 8:41, acusando o Senhor Jesus com sendo nascido de fornicação (porneia) e não de adultério (moicheia). Note que em Mat. 1:20 o anjo dirigindo-se a José, chamou Maria de "tua mulher" (ou esposa) embora o casamento não tinha sido celebrado e consumado, ou seja, eles ainda não tinham se tornado uma só carne, mas eram marido e mulher. Nesse caso, Jesus está dizendo que o casamento poderia ser cancelado, caso houvesse fornicação, situação na qual a pessoa está a um passo do inferno (1 Cor. 6:10, Judas 1:7, Ap. 21:8). 
1.2 Note que a palavra não é o verbo comete adultério (moichao), que ocorre duas vezes no verso, mas propositalmente não é usada pelo Senhor Jesus para a exceção. Por quê? Teria O Mestre se esquecido? Teria Ele perdido essa oportunidade de ser claro, usando o triste fato do adultério para a desculpa do divórcio? Não. A palavra adultério não foi usada porque a exceção não se aplica aos que se tornaram uma só carne, mas aos que estavam em contrato de casamento (em Hebraico: 'aras ou kiddushin, em inglês: betrothal - Ex. 22:16, Lev. 19:20, Dt. 22:23, 28:30). Note que no mesmo evangelho (Mt. 1:18), Maria era desposada (Grego: mnesteuo) com José e não casada (gameo). É para esse caso especial, e apenas nesse caso dos Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento não tinha se consumado. Nesse caso, o pecado é fornicação que quebraria o pacto do "esposamento" e não de casamento. É muito simples! 
1.3 Note que Jesus começa sua argumentação com a conjunção adversativa PORÉM. Isso nos diz que há um contraste entre o que os Judeus queriam ouvir e o que Jesus estava ensinando. Se Jesus estivesse defendendo o divórcio após o casamento, não haveria nenhuma necessidade da conjunção adversativa PORÉM. 
1.4 Note que a mulher ( parte chamada inocente) está divorciada, mas Jesus não reconhece nenhum divórcio, qualificando essa outra união de adultério. 
1.5 Note a reação desesperada dos discípulos em Mateus 19:9. Vejamos: 
2. Mat. 19:9-10 
"Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, exceto sendo em caso de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar." 
Na Bíblia King James: 
"And I say unto you, Whosoever shall put away his wife, except it be for fornication, and shall marry another, committeth adultery: and whoso marrieth her which is put away doth commit adultery. His disciples say unto him, If the case of the man be so with his wife, it is not good to marry." 
Explicação: 
Notemos que esse homem casa com outra mulher (qualquer que seja a situação dela). É outro casamento, mas não vale nada diante de Deus. Essa nova união é considerada adultério porque obviamente o verdadeiro casamento continua em vigor. A reação desesperada dos discípulos e a réplica do Senhor Jesus Cristo, são uma das mais fortes evidências que o Senhor foi muito bem entendido quando negou totalmente a possibilidade de divórcio e novo casamento. Vejamos: 
Os discípulos ficaram desesperados e se surpreenderam com esse altíssimo padrão de casamento. Em suas mentes, o divórcio e novo casamento eram sempre uma opção. A única dúvida que eles tinham era se podia ser por qualquer motivo ou apenas em caso de adultério. Quando Jesus fechou essas duas portas, eles ficaram pasmos. Para expressar a frustração, eles partiram para a apelação: de acordo com eles, seria melhor nem casar. Talvez eles estivessem dizendo que Jesus era muito radical, inviabilizando o casamento com essa "descabida" e altíssima exigência. O Senhor Jesus, então, ao invés de conceder a verdade como fazem esses pastores irresponsáveis que aconselham pessoas a se divorciar e casam divorciados, não cedeu um milímetro e afirmou que nem todos tem a competência espiritual para entender o assunto, mas apenas aqueles a quem foi concedido, ou seja, o problema não está no casamento e suas divinas implicações, mas no pecado de rebelião do homem que sempre corrompe o plano de Deus. Note que os discípulos distorceram o que Deus disse. Em Gn. 2:18, Deus disse "Não é bom que o homem esteja só...". Aqui os discípulos dizem que não convém casar. Creio que eles estavam usados pelo Diabo, exatamente como Pedro em Mat. 16:23, para distorcer a Palavra de Deus e desmoralizar o ensino de Jesus. O Senhor, como Autor do casamento, rejeita categoricamente a arrogância humana e reafirma a santidade da instituição divina. Note aqui outra coisa reveladora. Essa mulher, abandonada pelo marido que se envolveu em outro casamento (adúltero), é teoricamente a "parte inocente" como muitos querem. Todavia, O Senhor Jesus nos diz que ela não tem o direito de casar novamente. Se ela assim o fizer será adúltera também, porque esse outro homem que se casa com ela comete adultério. Ninguém comete adultério sozinho: "...e o que casar com a repudiada, também comete adultério." 
3. Mar. 10:11-12 
"E ele lhes disse: Todo aquele que repudiar a sua mulher e se casa com outra, adultera contra ela. E, se uma mulher repudiar o marido dela, e se casa com outro, ela comete adultério." 
Na Bíblia King James: 
And he saith unto them, Whosoever shall put away his wife, and marry another, committeth adultery against her. And if a woman shall put away her husband, and be married to another, she committeth adultery. 
Explicação: 
Notemos aqui a total ausência da exceção. Por quê? Porque o evangelho de Lucas foi escrito a Teófilo (Lucas 1:3), um Grego. A proibição absoluta do divórcio e novo casamento é cristalina. Note que o verbo "casa" está no aoristo. Ocorre uma ação no tempo (casa) que provoca, ou causa uma outra ação "comete adultério", que está no presente do indicativo. Uma ação no tempo (casamento com outra pessoa) provoca uma situação contínua no presente (comete adultério). Enquanto essa união permanecer, a condição de adultério permanece. No Grego, o presente do indicativo significa uma ação continuada ou o estado de uma ação incompleta (Greek New Testament, William Davis, p. 25). O presente do indicativo, portanto, é uma ação ocorrendo no presente, podendo ser tanto contínua (por exemplo: "eu estou estudando") ou indefinida ("eu estudo"). 
A proibição do divórcio e novo casamento é mais do que óbvia em todos esses sete versos sendo examinados. Continuemos a ver os quatro versos restantes abaixo: 
4. Luc. 16:18 
"Todo aquele que repudia sua esposa, e casa com outra, comete adultério; e todo aquele que casa com ela que é repudiada pelo marido, comete adultério." 
Na Bíblia King James: 
"Whosoever putteth away his wife, and marrieth another, committeth adultery: and whosoever marrieth her that is put away from her husband committeth adultery." 
Explicação: 
Novamente o verbo "comete adultério" está na voz ativa e no presente do indicativo. 
5. Rom. 7:2-3 
Porque a mulher que tem marido, está ligada pela lei ao marido dela enquanto ele estiver vivendo; mas se o marido morrer, ela está livre da lei do marido dela. 
De sorte que, enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela se casar com outro homem, ela será chamada de adúltera; mas, se morto o marido dela, ela livre está daquela lei; de modo que ela não é adúltera, ainda que ela se case com outro homem. 
Na Bíblia King James: 
For the woman which hath an husband is bound by the law to her husband so long as he liveth; but if the husband be dead, she is loosed from the law of her husband. 
So then if, while her husband liveth, she be married to another man, she shall be called an adulteress: but if her husband be dead, she is free from that law; so that she is no adulteress, though she be married to another man. 
Explicação: 
Note aqui muitas coisa interessantes: 
5.1. Essa mulher casa novamente com outro homem, estando o seu marido ainda vivo; 
5.2. Essa mulher que casa novamente (não interessa o motivo nem a "legitimidade" atribuída pelos homens) com outro homem, não se livrou do fato que o seu legítimo marido (o primeiro) ainda é chamado de m a r i d o. Não existe isso de ex-marido na Bíblia. Isso foi inventado por pecadores para racionalizar o pecado de adultério. Somente esse argumento de que o legítimo marido ainda é chamado de m a r i d o, apesar da mulher estar divorciada e casada com outro, derruba por terra toda a tentativa inútil de dizer que a nova união é reconhecida por Deus. A nova união não é reconhecida por Deus, sendo a essa mulher aplicado o título de adúltera! Ela tem dois maridos! Veja o verso! Se o divórcio é válido e anula o casamento, então esse versículo estaria totalmente errado na sua afirmação, pois ele contradiz claramente a tese do divórcio e novo casamento, gerando um total descrédito na Palavra de Deus e lançando a inerrância na lata do lixo! 
5.3. Ela será chamada (Grego chrematizo = considere-se avisada por Deus) de adúltera. Isso significa que ela está num estado de adultério, não apenas num ato de adultério isolado como querem alguns. Ela será chamada de adúltera! Esse é o título dela. Note que a situação de adúltera é válida enquanto o marido verdadeiro estiver vivo. Isso é uma tragédia muito triste, mas é o retrato que a Palavra de Deus apresenta acerca desse pecado! 
5.4. Note que a condição é "enquanto ele estiver vivendo" e não "enquanto ele for fiel" ou "até quando eles se divorciarem" como querem os defensores do divórcio por causa de infidelidade. 
· Infidelidade não quebra a união do casamento. 
· Abandono não quebra a união do casamento. 
· Divórcio não quebra a união do casamento. 
Infidelidade abandono e divórcio trazem maldição e profanação para o casamanto, mas não quebra a união do casamento. Os dois cônjuges continuam uma só carne até que a morte os separem. É impressionante a fala dobre de pessoas inconstantes (Pv. 17:20; Tg. 1:8). Muita gente fala uma coisa, mas no fundo de suas mentes pensam de outra maneira. Na hora de aplicar, não agem de acordo com o que falam nos votos. O nome disso é hipocrisia. Não há uma só linha no Novo Testamento que dê base para quebra do pacto do casamento que não seja a morte. A única condição para o novo casamento é somente "se o marido morrer" e ponto final. É óbvio e cristalino... 
Uma pergunta sempre surge: Qual o conselho que se deve dar para pessoas que se divorciaram e recasaram? Isso é um problema que cada um tem que resolver por si. Não creio que nenhum pastor deva se meter nessa questão, pois as pessoas que se meteram nessa confusão de novo casamento é que são responsáveis por seus atos e devem elas mesmas resolver o problema. Os princípios Bíblicos são esses aqui expostos, mas as pessoas é que devem elas próprias decidir. Isso parece duro, mas o fato é que depois que as pessoas estragaram as suas vidas, existe essa vontade de criar a válvula de escape que os outros que devem resolver e decidir por elas. Existe uma tendência de jogar o abacaxi nas costas do pastor. E depois se os problemas aumentam, e eles irão aumentar..., o pastor é o culpado. Nada disso! Quem se meteu na confusão é que são os culpados, eles é que resolvam. Cair numa armadilha de aconselhar divorciados é uma fogueira que todo pastor deve evitar. Pessoas divorciadas e recasadas não devem ser aceitas como membros, muito menos servir no ministério da igreja local. É duro, mas é Bíblico (1Co. 5:9-13; 6:10; Gal. 5:19-21...) Por isso as igrejas devem ter pesada carga de ensino sobre a família e concentrar o ministério em aconselhamento preventivo tanto para jovens como para casais (perigo: nunca deve se fazer aconselhamento misto: homem aconselha homem, mulher aconselha mulher...). 
6. 1Co. 7:11 
Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não deixe a mulher. 
Na Bíblia King James: 
"But and if she depart, let her remain unmarried, or be reconciled to her husband: and let not the husband put away his wife." 
Explicação: 
Caso haja separação entre marido e mulher, e essa é uma possibilidade e até uma necessidade em casos específicos, há somente duas opções: 
6.1 Fique sem casar; ou 
6.2 Se reconcilie. 
PONTO FINAL. Nada de divórcio ou novo casamento. Note que para ela e o marido (note que há o artigo definido "o" também presente no texto Grego: "o marido" denota ser aquele o verdadeiro e único) se reconciliarem, é óbvio que ao marido também é terminantemente proibido recasar. Pessoas irresponsáveis, quando se divorciam, mal esperam secar a tinta do papel do divórcio humano, que nada vale para Deus, e já se aventuram em outro relacionamento (adúltero) fechando definitivamente, muitas vezes, a porta para a reconciliação. Isso impede a única solução Bíblica de restauração em caso de arrependimento. Notemos que no verso 15, a expressão "nos chamou para a paz" não tem nada a ver com recasamento, que obviamente seria uma contradição com o verso 11, mas fala do crente estar livre de qualquer culpa sobre as obrigações conjugais, caso o descrente o abandone. 
7. 1Co. 7:39 
"A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor." 
Na Bíblia King James: 
"The wife is bound by the law as long as her husband liveth; but if her husband be dead, she is at liberty to be married to whom she will; only in the Lord." 
Explicação: 
Note aqui que o advérbio de tempo "enquanto" ou a expressão sinônima usada "todo o tempo (Grego: chronos) que o seu marido vive". Aqui vemos que o assunto da ligação da mulher com o seu marido está submetido e transportado para uma única dimensão que é a do tempo, ou seja, não há nenhuma outra escapatória, nenhuma outra circunstância que anule esse casamento, durante o tempo em que o seu marido esteja vivo. Novamente, absolutamente nada sobre divórcio e recasamento, exatamente como em Mar. 10:10-11, Luc. 16:18, Rom. 7:3 e 1 Cor. 7:11! O divórcio com novo casamento, aliás, está diretamente chamando de MENTIRA o que esse verso diz, pois diz que que a mulher fica livre para casar com quem quiser durante "o tempo" que o marido vive (note novamente que há o artigo definido "o" no texto Grego, indicando que aquele é o único verdadeiro marido). A Bíblia declara que o casamento é indissolúvel até a morte de um dos cônjuges. 
Conclusão: 
O divórcio e o recasamento de qualquer mulher com outro homem enquanto seu marido esteja vivo, ou o casamento de qualquer homem com outra mulher enquanto sua esposa esteja viva, é ao mesmo tempo, uma blasfêmia contra Deus e uma situação de adultério continuado cometido por ambas as pessoas da nova união: 
1. Porque quem recasa está declarando para todo o mundo que MENTIU ao fazer os votos dizendo "até que a morte nos separe". 
2. Porque quem se divorcia e recasa está totalmente desmoralizado para com a próxima geração, destruindo a esperança de exemplo de santidade para com aqueles que nos seguem, em meio a uma sociedade corrompida e perversa. 
3. Porque quem recasa destruiu, irremediavelmente, a figura indissolúvel do relacionamento entre Cristo e a igreja, comparados com o marido e com a esposa respectivamente (Ef. 5:24-25). 
4. Porque a outra parte, mesmo que seja solteira (total insanidade e desperdício da própria vida de quem assim o faz), também comete adultério. Nesse caso, essa pessoa solteira que se casa com um divorciado, fica sujeita à uma situação de estrago terrível. Se continuar no relacionamento está em adultério. Se partir para outro relacionamento, é adultério também, pois estaria no segundo casamento. A pessoa solteira que casa com um divorciado (a) se submete à dívida do casamento, mas não está sob as bênçãos dele. A única solução é ficar solteiro (a) até que morra o ilícito cônjuge (a Bíblia chama-o de marido Jo. 4:18). 
5. Porque ao pastor está terminantemente proibido ser divorciado (1Tim. 3:1-2). Ele é um exemplo para ser seguido por todos os membros da igreja (1Tim. 4:12, Tit. 2:7). 
6. Porque quem recasa está desonrando a figura Bíblica da relação entre a lei e a morte (Romanos capítulo 7). A lei exige a morte. A única coisa que quebra a maldição da lei sobre o pecador é a morte. O crente morreu com Cristo (Rom. 7:4), por isso é que estamos livres da lei. Da mesma maneira, a lei do casamento exige a morte para ser cancelada. O divorciado que recasa, está blasfemando contra a Palavra de Deus, dizendo que o divórcio, não a morte, anula a lei. Isso destrói totalmente a figura que Deus estabeleceu na Sua Palavra para que entendamos o significado da morte de Cristo. Isso é um assunto muito sério! Isso de insistir no atalho do divórcio, é apenas uma maneira sutil de chamar Deus de mentiroso. Não existe atalho algum para anular a relação entre a lei e o pecador. Só a morte quebra essa relação! Só a morte quebra a relação entre o marido e a mulher! Recasamento seguido de divórcio é adultério continuado. 
20 Argumentos errados usados para tentar justificar divórcio e novo casamento
1. A parte inocente tem direito de se divorciar e recasar. 
Resposta: Errado! Primeiro: Não há parte "inocente" num divórcio. Há pecados de comissão e omissão. Há recusa em prover: o amor conjugal, o carinho, o cuidado, o afeto genuíno e muitas outras omissões que os olhos não vêm. Mesmo que não haja algo como citado, quando um casamento fracassa os dois falharam. Eles casaram por comum acordo. Segundo: ninguém tem "direito". Casamento é um privilégio, não um direito. Certas pessoas não recebem esse dom por vários motivos. Muitas casam tarde e outras pessoas ficam viúvas sem nunca mais casarem novamente, embora essa seja a única permissão na Bíblia para recasamento. 
2. Certos casamentos não foram "feitos no céu". Nesses casos o divórcio é válido. 
Resposta: Errado! Nenhum casamento é feito no céu. Todos são feitos na Terra. Deus sela essa união, quer seja dentro da Sua perfeita vontade ou não, quer seja feito entre crentes ou descrentes ou mistos (isso é pecado ver 2Co. 6:14). Todos aqueles que argumentam isso, nunca foram ao céu para ver se certo casamento foi feito no céu. Na verdade essa é uma desculpa que todos os que querem recasar irão usar como tolo escape, já que ninguém poderá contestar a validade desse argumento. 
3. Todo casamento pode ser cancelado em caso de adultério. 
Resposta: Errado! Não há uma só linha no Novo Testamento que prove essa afirmação. A Bíblia deve ser interpretada sob o ensino dispensacionalista. O Velho Testamento está em outra dispensação. Não há ensino trans-dispensacionalista (algo que esteja valendo para mais de uma dispensação como a pena de morte, por exemplo) sobre esse assunto. No Velho Testamento, o ensino era outro, como Jesus mesmo disse: "...eu PORÉM vos digo..." Nesse ensino, Jesus fechou totalmente a porta para divórcio e novo casamento, chamando-o de adultério. 
4. Certos casamentos tem que ser desfeitos por causa de abandono. 
Resposta: Errado! Se houver abandono, "fique sem casar" (1Co. 7:11). Isso é porque o casamento não é desfeito. Em 1 Co. 6:1-6, há uma terminante proibição em ir aos tribunais, e por consequência, de se divorciar. Isso é um pecado. É melhor sofrer o dano do que desonrar a Jesus Cristo, é o que Paulo diz. Em caso de abandono: fique sem casar, ou se reconcilie (caso haja condições com doloroso arrependimento, humilhação, perdão e restauração). 
5. Em Mat. 5:32 temos a permissão para divórcio. 
Resposta: Errado! A exceção não refere-se a adultério como O Senhor Jesus poderia mencionar claramente, se assim o desejasse. Note que a palavra usada por Jesus é outra. É fornicação. Isso se refere ao pecado de infidelidade durante o contrato de casamento, mas antes do casamento se consumar. Em 5 das 7 passagens do Novo Testamento que tratam do assunto, não há exceção alguma. Em Mar. 10:6-11 não há exceção alguma. "Todo aquele" significa qualquer um, sem exceção alguma. Em Lucas 16:18, não temos "se", "mas", ou "e". Se qualquer homem casa com uma divorciada, comete adultério. Em Rom. 7:2-3, temos o ensino claro e abrangente sem exceção alguma. Somente a morte quebra a ligação. Em 1Cor. 7:10-11, não temos nada de divórcio. Caso aconteça uma separação, restam apenas 2 opções: permaneça solteiro pelo resto da vida (ou até que a outra pessoa morra) ou que se reconcilie. Em 1Co. 7:39, só a morte quebra a ligação conjugal. 
6. As escolas de Shammai (dovórcio só em caso de adultério) e Hillel (por qualquer motivo) devem ser consideradas. 
Resposta: Errado! Isso não interessa: 
1- Porque é tradição humana; 
2- Porque mesmo que não fosse, pertence a outra dispensação; 
3- Porque refere-se aos judeus e; 
4- Porque O Senhor Jesus rejeitou ambas. 
7. "Depois que uma mulher casa com um segundo homem não poderá voltar ao primeiro nunca, (Dt. 24.1-4)." 
Resposta: Errado! Isso se refere à outra dispensação, a da lei. No Novo Testamento, essa reconciliação é ensinada em 1Co. 7:11. Isso, aliás, é a única maneira lícita dessa mulher poder viver maritalmente enquanto seu legítimo marido esteja vivo: é viver com ele. Lebremo-nos novamente para fixarmos: "enquanto estiver vivendo o marido dela, se ela estiver casada com outro homem, será chamada adúltera..." (Rom. 7:3) 
8. "O expediente de exigir de uma mulher recém-convertida, que já passou por duas (ou mais) uniões, que volte ao primeiro marido é tristemente antibíblico - só faz desgraça." 
Resposta: Errado! Desgraça é viver em adultério continuado. O marido dessa mulher é o primeiro. Note novamente Romanos 7:3: "enquanto estiver vivendo o marido dela..." Note que nas duas vezes que esse homem é citado há um artigo antes. Ou seja, ele é O marido. Essa mulher recém convertida do exemplo, que vive com outro homem que não o seu primeiro (o) marido (o único que é o verdadeiro marido), está cometendo (presente do indicativo) adultério. Ninguém vai "exigir" nada de ninguém. A Bíblia deve ser pregada e as pessoas é que são responsáveis diante de Deus e pelas consequências de seus atos. Ela tem duas opções: Ou se reconcilia com o verdadeiro marido, ou fica como solteira (1Co. 7:11). O que não pode, é pessoas em situação de adultério, serem aceitas como membros de igrejas, ou exigirem membrezia, ou participarem do ministério das mesmas em pé de igualdade com famílias Biblicamente constituídas, que lutam com unhas e dentes para preservar a santidade do casamento para colherem as bênçãos para si, para a igreja e para a próxima geração. Isso sim é que seria um rebaixamento, desastre e desgraça para a instituição da família, e Deus sabiamente deixou isso bem claro na Bíblia. Outra falácia do enunciado é o uso da situação aplicada à "recém convertida". Desgraça seria para esse primeiro marido dessa mulher que poderia (hipoteticamente) estar esperando a reconciliação, mas vê a sua mulher vivendo com outro, e ainda ser aceita por uma igreja que diz crer na Bíblia. A falácia está em trazer a emoção para dentro do debate e apelar para se ter compaixão (ninguém ousaria negar esse sentimento) da pessoa nova convertida para reforçar o argumento do recasamento. Pecado, entretanto, é sempre pecado, não importa se ele é cometido há 30 anos ou se o é por uma "recém convertida". 

Jesus, a compaixão em pessoa, confrontou claramente o adultério da mulher Samaritana em Jo. 4:18. Se o divórcio e novo casamento fossem válidos, por que O Amoroso Salvador mencionou o fato da pobre pecadora ter tido cinco maridos? Simples! Porque ela cometeu vários adultérios. Ela se casou com cinco deles. Note que um dos homens não era marido, ou seja, o homem com o qual ela estava convivendo não era fruto de casamento, mas é claro que todos os relacionamentos (exceto o primeiro - é evidente que ele era o marido) foram censurados pelo Mestre. Se o recasamento fosse endossado pelo Senhor, ele teria apenas dito à mulher que se casasse com o seu amante e tudo estaria resolvido... Todavia, Jesus não fez isso, mas a repreendeu pelo fato dela ter cometido vários adultérios, trazendo à tona o passado imoral dela. Na sempre mutante e corrupta lei dos homens, existe a inconstância das "emoções" ou a "prescrição" porque algo aconteceu, ou tem acontecido há muito tempo, mas não nos princípios imutáveis da lei de Deus. 
9. A exceção deve ser considerada como adultério em Mateus 5:32 e 19:9. 
Resposta: Errado! A palavra da exceção é fornicação (usada 1 vez em cada verso) e não adultério (usada 2 vezes em cada verso). O contexto imediato desses dois versos deve ser respeitado como um fator guia e levado em consideração para ser interpretada corretamente uma certa palavra e para que o sentido no verso seja entendido. Em Mateus 5:32 e 19:9, dois termos diferentes são usados e justapostos, de forma que não se pode negligenciar nem negar. A palavra fornicação (porneia) é diferenciada do verbo adultera (moicheo). Palavras diferentes significam coisas diferentes! A exceção se aplica ao contrato de casamento que era uma situação peculiar dos Judeus que é o destinatário imediato desse evangelho. Por isso é que só o evangelho de Mateus (escrito para os Judeus) é que traz essa explicação extra. Será que Deus iria se "esquecer" dessa vital exceção nos outros 5 versos em que o assunto é tratado? Absolutamente não! Se Ele não colocou a exceção em caso de adultério, é porque ela não existe! O ensino é cristalino nos outros versos onde a proibição absoluta de recasamento enquanto o cônjuge original esteja vivo é claramente ensinada. Não há divórcio e novo casamento permitido em nenhuma parte do Novo Testamento. Não há recasamento permitido enquanto o cônjuge original esteja vivo. Essa relação é chamada de adultério. 
10. Um casal que já era divorciado e casado novamente, ao se converter e confessar seu pecado, pode ficar unido e ser aceito como membros, pois tudo para trás está perdoado e "tudo se fez novo..." 2Co. 5:17. 
Resposta: Errado! A lei conjugal não muda em nada quando uma pessoa se converte. Se essas duas pessoas se converteram, elas têm a obrigação de parar de cometer adultério continuado. A doutrina do arrependimento (Grego: metanoeo) diz que acontece uma mudança de mente, atitude e de comportamento quando uma pessoa é verdadeiramente salva. A expressão "tudo se fez novo" não tem nada a ver e não pode ser distorcida de maneira alguma para justificar situações pecaminosas após a conversão, muito pelo contrário! "Tudo se fez novo" nos ensina que a pessoa foi regenerada (nova criatura) e que houve uma mudança radical nos valores, crenças e atitudes. Suponhamos que um ladrão tenha em seu poder uma conta milionária fruto do seu furto. Ao dizer que se converteu, ele se recusa a devolver o dinheiro apelando para o "tudo se fez novo" do verso acima, vivendo esplendidamente. Isso seria uma afronta e não provaria conversão alguma. Esse é exatamente o mesmo caso do casal que se converte estando a viver em adultério sem querer a adotar solução Bíblica de reconciliar com o verdadeiro cônjuge - caso possível - ou ficar solteiro (a) - sempre possível. 

Justamente porque uma pessoa foi perdoada, ela não tem o direito de continuar no pecado. (Romanos 6:1-2 aborda essa exata situação: "Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum..." O perdão lava os pecados passados, mas não dá licença para pecar no futuro (1 Jo. 3) Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado. Pecado continua pecado independente se foi antes ou depois da conversão. 

Outra prova que o casamento não se dissolve com o divórcio: Note que Mateus, Marcos e Lucas referem-se a Herodias como a mulher de Filipe mesmo quando ela estava casada com Herodes. Note que Filipe ainda estava vivo, pois, segundo estoriadores Judeus, Filipe morreu 4 anos após a prisão de João Batista. Vejamos as referências: 

"...Mulher de seu irmão Filipe..." (Mat. 14:3) 
"...mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela." (Mar. 6:17) 
"...Herodias, mulher de seu irmão Filipe..." (Luc. 3:19). 
A condenação por João Batista era por causa de dois fatores: 
1. Isso era adultério, pois ela era mulher de Filipe; e 
2. Isso era incesto, pois era um relacionamento próximo, proibido terminantemente em Lev. 18:16. 
11. A expressão "nos chamou para a paz" 1Co. 7:15 dá permissão para o recasamento. 
Resposta: Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento. A paz ali mencionada refere-se ao estado de não se estar mais sob as obrigações conjugais (Nota: obrigação conjugal é diferente de união conjugal - a união permanece até a morte). Nesse caso, após pedir perdão a Deus e aos homens, não se deve sentir culpa, pois houve tentativa de reconciliação sem sucesso, restando então, a única outra alternativa que é "fique sem casar" (permanecer como solteiro) até a morte do cônjuge (1Co. 7:11, 39). 
12. Em 1 Co. 7:27-28, para os que estão livres, ou seja, divorciados, há a permissão de se casar novamente: "se te casares, não peca..." 
Resposta: Errado! Nada se fala nesse verso sobre recasamento de divorciados. É mais do que óbvio que a expressão "livre", aplicada ao casamento, se refere aos viúvos! Veja em Rom. 7:2-3 em em 1Co. 7:39 como a palavra "livre" é usada apenas quando morre o marido. Notemos novamente em 1Co. 7:8-9, que somente os viúvos (as) e os solteiros (as) é que são as únicas pessoas qualificadas para se casarem. 
13. A pessoa que casou novamente não pode mais se reconciliar com o primeiro cônjuge, pois vai ter que se divorciar do segundo cônjuge o que contraria 1 Co. 6:1-8. 
Resposta: Errado! Esse segundo casamento nada vale diante de Deus, pois é considerado adultério. Se os homens o consideram erradamente de casamento, e um "divórcio" de acordo com as leis humanas é necessário para cancelá-lo, isso não viola 1 Co. 6:1-8, pois uma situação pecaminosa (que nunca deveria ter ocorrido em primeiro lugar) está sendo corrigida e não criada. Nos países onde a abominação do "casamento" de sodomitas é feito, quando há a conversão de qualquer um dos dois, o "divórcio" tem que ser feito imediatamente. Isso é o resultado da iniquidade de homens pecadores que usurpam sua posição de autoridade para blasfemar de Deus e da família. 
14. O verso "Cada um fique na vocação que foi chamado", permite que o divorciado e casado novamente fique com o seu novo cônjuge quando se converte. 
Resposta: Errado! Pela sadia Hermenêutica (interpretação da Bíblia pela própria Bíblia) sabemos que um verso não claro tem que ser olhado e iluminado pelos outros claros que lidam e ensinam sobre o mesmo assunto, sejam em passagens remotas ou próximas. Isso chama-se Princípio do Contexto. Outro princípio diz que a unidade, verdade e fidelidade de Deus, garantem que uma passagem na Sua Palavra não pode contradizer outras passagens. Isso chama-se Princípio da Concordância. Quando se interpreta uma parte das Escrituras de uma maneira que contradiz alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto, sabemos que essa interpretação é errada. Quando uma correta interpretação é feita em qualquer assunto, ela não irá contradizer toda interpretação que possivelmente seja feita em alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto. 
Portanto, vocação (1Co. 7:20) ou estado (1Co. 7:24) não pode de maneira alguma se referir à situação de divórcio e recasamento, pois entraria em contradição com: 
1- O verso anterior, 7:11, que só menciona as duas opções para os casados que se separaram: reconciliação ou fique sem casar; 
2- O verso 7:39 que diz claramente que a mulher só fica livre "se falecer o seu marido" (singular e ainda acompanhado do artigo "o". No Grego: "ho anér"). 
3- Os dois versos em Romanos 7:2-3 que confirmam claramente o rompimento do casamento somente em caso de morte. 
4- Os outros versos em que negam totalmente essa possibilidade. 
5- O princípio Bíblico da restituição, no qual ao se arrepender, um pecador, deve devolver aquilo (nesse caso a mulher do próximo - Ex. 20:17 - ou outra que não a esposa) que não lhe pertence (Ex. 22:3-12; Lc. 19:8; Filem. 1:18), e ficar disponível para o legítimo cônjuge a quem pertence. 

"Vocação em que foi chamado" se refere claramente ao caso do casal no qual um dos cônjuge se converteu e o outro não. Essa foi a pergunta dos Coríntios. Paulo está dizendo que a conversão de apenas um cônjuge não é motivo para se separar, porque a lei conjugal não muda em nada, quer seja antes, quer após a conversão. Se a parte descrente consente em preservar o casamento, não se deve separar (vs. 12 e 13). Se a parte descrente se rebelar contra o casamento, que fique sem que casar (v. 11). Nada sobre permissão de casar novamente. Isso só pode acontecer com viúvos que são os que ficaram "livres de mulher" (v. 27). 
Ficar com o novo cônjuge, ao mesmo tempo que o legítimo cônjuge ainda esteja vivo, seria adultério continuado. Certas pessoas nem pensam nas implicações gravíssimas de suas tolas argumentações: 
1. Uma prostituta poderia interpretar da mesma maneira, ela alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamada". 
2. Um sodomita poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado". 
3. Um fornicário, que tem relações continuadas com uma mulher sem ser casado, poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na "vocação que foi chamado". 
É claro que sabemos que nenhuma dessas pessoas iníquas mencionadas, poderá herdar o reino de Deus (1 Co. 6:10), ou seja, são perdidas, independente do que aleguem sobre ter se convertido. Essa racionalização é exatamente o que o apóstolo Judas falou em Judas 1:4 sobre heréticos que "...covertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus..." 
15. O verso em 1 Tim. 3:2: "marido de uma mulher" aplicado ao bispo e diáconos (1Tim. 3:12), sugere que membros da igreja podem ter um padrão inferior e ser divorciados e recasados. 
Resposta: Errado! Porque: 
1. Isso seria aceitar e ser conivente com adultério na igreja; 
2. Isso negaria que o bispo seria um exemplo dos fiéis; 
3. Deixa a porta aberta para a poligamia; 
4. Isso não é baseado nem no ensino claro e objetivo das Escrituras, nem na exegese sadia, mas na areia movediça de sugestões, inferências e conjecturas, que contradizem frontalmente o resto dos versos sobre o assunto; e 
5. Isso poderia ser usado como desculpa para membros adotarem padrões inferiores quanto a serem dados ao vinho, ou avarentos ou todas as demais qualificações do bispo. Todas elas devem ser as qualificações de todos os membros da igreja também! 
16. O voto mais recente (o voto do novo casamento) tem que ser mantido. 
Resposta: Errado! O voto mais antigo é que tem que ser mantido! Esse voto do novo casamento viola totalmente a Palavra de Deus e é, de acordo com o Senhor Jesus Cristo, chamado de adultério, pois o primeiro casamento (e seu respectivo voto) continua em vigor! Não se pode fazer um novo voto, contrariando (Rom. 1:31 diz sobre os réprobos: "infiéis nos contratos") o primeiro voto! Essa racionalização humana, levada ao óbvio extremo dos irresponsáveis, deixa a porta aberta para libertinos (e como eles são muitos...) casarem tantas vezes quanto queiram, zombando da instituição do casamento, pois alegam: "o voto mais recente tem que ser mantido..." A Palavra de Deus está acima da palavra do homem, que se torna mentiroso (Rm. 3:4) quando não cumpre os seus votos (Prov. 20:25 Sal. 22:25; 50:14; 61:5-8; 66:13; 116:14, 18; Ecl. 5:4-5, Is. 19:21). Consequentemente, esse voto tolo (ver um voto abominável em Jer. 44:25) do recasamento, é pecaminoso e uma afronta contra Deus. Ele não tem valor algum, e deve ser quebrado imediatamente para não se continuar em adultério. 
17. "Isso tudo é uma bobagem: um divorciado deve ele mesmo orar para saber se Deus quer ou não que ele case novamente." 
Resposta: Errado! Essa tolice e hipocrisia sem tamanho é uma pura mentira, que quer colocar a decisão final nas emoções e vontades humanas, ao invés de na Palavra de Deus. Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar, exatamente como Balaão fez. 
18. "Devemos pedir um sinal a Deus para saber se Ele quer ou não que alguém case novamente após divórcio." 
Resposta: Errado! Isso de pedir sinal é uma incredulidade e um desrespeito contra Deus e à Sua Palavra. Novamente: Não se deve orar por aquilo que Deus já revelou claramente em sua Palavra. Isso é uma desculpa para pecar exatamente como Balaão fez. 
19. "Não se deve romper um segundo casamento para retornar para o cônjuge original (1 Co. 7:10-11)." 
Resposta: Errado! Esse verso fala exatamente de reconciliação com o cônjuge original! Nada se fala de se endossar um segundo casamento: Isso seria adultério! É justamente essa situação imoral e adúltera que Paulo está terminantemente proibindo! 
20. "O segundo casamento não deve ser desfeito porque os filhos dessa união fruto do divórcio e recasamento não merecem sofrer (1 Co. 7:10-11)." 
Resposta: Errado! Em primeiro lugar, esse argumento é um tiro pela culatra porque se houver filhos do legítimo casamento (primeiro), eles é que não deveriam sofrer! A questão todavia, não é quem merece ou não merece sofrer, pois quando há divórcio sempre há sofrimento. A questão é o que a Bíblia ensina: Divórcio e novo casamento é adultério. Em segundo lugar, o relacionamento marido-mulher (eles são uma só carne até a morte) é sempre a prioridade. Em terceiro lugar, nada justifica uma situação de adultério continuado nem mesmo o sofrimento de filhos dessa união. Deve-se destacar que a responsabilidade dos pais permanecem. 
Para uma pessoa que professa ser nascida de novo e que vive numa situação de divórcio e novo casamento ler e meditar: 
"Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade." 
Mateus 7:22-23

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Sua cruz e de papel?



A Velha e a Nova Cruz

Sem fazer-se anunciar e quase despercebida uma nova cruz introduziu-se nos círculos evangélicos dos tempos modernos. Ela se parece com a velha cruz, mas é diferente; as semelhanças são superficiais; as diferenças, fundamentais.

Uma nova filosofia brotou desta nova cruz com respeito à vida cristã, e dessa nova filosofia surgiu uma nova técnica evangélica — um novo tipo de reunião e uma nova espécie de pregação. Este novo evangelismo emprega a mesma linguagem que o velho, mas o seu conteúdo não é o mesmo e sua ênfase difere da anterior.

A velha cruz não fazia aliança com o mundo. Para a carne orgulhosa de Adão ela significava o fim da jornada, executando a sentença imposta pela lei do Sinai. A nova cruz não se opõe à raça humana; pelo contrário, é sua amiga íntima e, se compreendemos bem, considera-a uma fonte de divertimento e gozo inocente. Ela deixa Adão viver sem qualquer interferência. Sua motivação na vida não se modifica; ele continua vivendo para seu próprio prazer, só que agora se deleita em entoar coros e a assistir filmes religiosos em lugar de cantar canções obscenas e tomar bebidas fortes. A ênfase continua sendo o prazer, embora a diversão se situe agora num plano moral mais elevado, caso não o seja intelectualmente.

A nova cruz encoraja uma abordagem evangelística nova e por completo diferente. O evangelista não exige a renúncia da velha vida antes que a nova possa ser recebida. Ele não prega contrastes, mas semelhanças. Procura ganhar o interesse do público, mostrando que o cristianismo não faz exigências desagradáveis; mas, pelo contrário, oferece a mesma coisa que o mundo, somente num plano superior. O que o mundo pecador esteja idolatrando no momento é mostrado como sendo exatamente aquilo que o evangelho oferece, sendo que o produto religioso é melhor.

A nova cruz não mata o pecador, mas dá-lhe nova direção. Ela o faz engrenar num modo de vida mais limpo e agradável, resguardando o seu respeito próprio. Para o arrogante ela diz: “Venha e mostre-se arrogante a favor de Cristo”; e declara ao egoísta: “Venha e vanglorie-se no Senhor”. Para o que busca emoções, chama: “Venha e goze da emoção da fraternidade cristã”. A mensagem de Cristo é manipulada na direção da moda corrente a fim de torná-la aceitável ao público.

A filosofia por trás disto pode ser sincera, mas sua sinceridade não impede que seja falsa. É falsa por ser cega, interpretando erradamente todo o significado da cruz.

A velha cruz é um símbolo da morte. Ela representa o fim repentino e violento de um ser humano. O homem, na época romana, que tomou a sua cruz e seguiu pela estrada já se despedira de seus amigos. Ele não mais voltaria. Estava indo para o seu fim. A cruz não fazia acordos, não modificava nem poupava nada; ela acabava completamente com o homem de uma vez por todas. Não tentava manter bons termos com sua vítima. Golpeava-a cruel e duramente e quando terminava seu trabalho o homem já não existia.

A raça de Adão está sob sentença de morte. Não existe comutação de pena nem fuga. Deus não pode aprovar qualquer dos frutos do pecado, por mais inocentes ou belos que pareçam aos olhos humanos. Deus resgata o indivíduo, liquidando-o e depois o ressuscitando em novidade de vida.

O evangelismo que traça paralelos amigáveis entre os caminhos de Deus e os do homem é falso em relação à Bíblia e cruel para a alma de seus ouvintes. A fé manifestada por Cristo não tem paralelo com o mundo, mas se cruza com o mundo. Ao nos aproximarmos de Cristo não elevamos nossa vida a um plano mais alto; mas a deixamos na cruz. A semente de trigo deve cair no solo e morrer.

Nós, os que pregamos o evangelho, não devemos julgar-nos agentes de relações públicas enviadas para estabelecer boa vontade entre Cristo e o mundo. Não devemos imaginar que fomos comissionados para tornar Cristo aceitável aos homens de grandes negócios, à imprensa, ao mundo dos esportes ou à educação moderna. Não somos diplomatas mas profetas, e nossa mensagem não é um acordo mas um ultimato.

Deus oferece vida, embora não se trate de um aperfeiçoamento da velha vida. A vida por Ele oferecida é um resultado da morte. Ela permanece sempre do outro lado da cruz. Quem quiser possuí-la deve passar pelo castigo. É preciso que repudie a si mesmo e concorde com a justa sentença de Deus contra ele.

O que isto significa para o indivíduo, o homem condenado que quer encontrar vida em Cristo Jesus? Como esta teologia pode ser traduzida em termos de vida? É muito simples, ele deve arrepender-se e crer. Deve abandonar seus pecados e depois renunciar-se a si mesmo. Ele não deve encobrir nada, defender nada, nem desculpar de nada. Não deve procurar fazer acordos com Deus, mas inclinar a cabeça diante do golpe do desagrado severo de Deus e reconhecer que merece a morte.

Feito isto, ele deve contemplar com sincera confiança o Salvador ressurreto e receber dele vida, novo nascimento, purificação e poder. A cruz que terminou a vida terrena de Jesus põe agora um fim no pecador; e o poder que levantou Cristo dentre os mortos agora o levanta para uma nova vida com Cristo.

Para quem quer que deseje fazer objeções a este conceito ou considerá-lo apenas como um aspecto estreito e particular da verdade, quero afirmar que Deus colocou o seu selo de aprovação sobre esta mensagem desde os dias de Paulo até hoje. Quer declarado ou não nessas exatas palavras, este foi o conteúdo de toda a pregação que trouxe vida e poder ao mundo através dos séculos, Os reformadores, os evangelistas de avivamento, colocaram aqui a sua ênfase, e sinais, prodígios e poderosas operações do Espírito Santo deram testemunho da aprovação divina.

Ousaremos nós, os herdeiros de tal legado de poder, manipular a verdade? Ousaremos nós com nossos lápis grossos apagar as linhas do desenho ou alterar o padrão que nos foi mostrado no Monte? Que Deus não permita! Vamos pregar a velha cruz e conheceremos o velho poder

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

LEIA COM ATENÇÃO



Como prometeu Deus não só inspirou como também PRESERVOU a Bíblia perfeitamente, jota por jota, til por til! (Sl 12:6-7; 19:7-8; 33:1; 100:5; 111:7-8; 117:2; 119:89,152,160; 138:2b; Is 40:8; 59:21; Mt 4:4; 5:18; 24:35; Lc 16:17; 1Pd 1:23,25; Ap 22:18-19).

Sendo perfeita, esta preservação tem que ter sido contínua. Sendo para NOSSO proveito, tem que ter sido aqui na terra, em USO, uso INCESSANTE, pelos FIÉIS.

O Senhor fez isto através do Texto Massorético do VT e do TEXTO TRADICIONAL (TT) do NT. Este TT representa a esmagadora maioria dos cerca de 5600 manuscritos hoje sobreviventes do NT em grego, que concordam entre si e foram ininterruptamente usados por TODAS as igrejas fiéis, passando por Antioquia, Ásia Grega, pelos Valdenses (desde os anos 120 até próximo à Reforma), etc.

Depois da invenção da imprensa, este texto foi publicado por Erasmo [de Roterdã] e outros, e passou a ser adotado por TODAS as traduções para TODOS os idiomas, por TODAS as igrejas ”protestantes”!

As traduções do TT para o português incluem: a “Almeida” 1681; a “Almeida Revista e Corrigida” até a edição 1894 (hoje, já tem certa influência alexandrina) e a “Almeida Corrigida e Revisada, Fiel...” 1995.

Lamentavelmente, nestes dias de apostasia, crentes (muitos deles sinceros, mas desadvertidos) começaram a adotar o TEXTO CRÍTICO (TC), que representa uns poucos (às vezes só 2 ou 1!) dos manuscritos oriundos da apóstata Alexandria e tão discordantes entre si!

As traduções do TC para o português incluem a “Padre Matos Soares” 1930; a“Almeida Revista e Atualizada” 1959 (Novo Testamento recomendada pelos bispos católicos em 1968!); a “Novo Mundo” (T. Jeová) 1967; a “Almeida Revisada de Acordo com os Melhores Textos...” 1967; a “Bíblia Viva” (“O Mais Importante é o Amor”) 1981; a “Bíblia na Linguagem de Hoje” 1988; e a NVI 1994. A “Almeida Contemporânea” 1990 é híbrida TT-TC.

Não precisamos começar por profundos detalhes técnicos: pela [simples] comparação das Bíblias-TC com as Bíblias-TT, o próprio Espírito Santo de Deus, o Autor das Santas Escrituras, inequivocamente testemunha ao nosso espírito que o TC é que é a perversão do TT: sempre que entram em choque doutrinário, é SEMPRE o TC que se contradiz ou que tenta diminuir a divindade de Cristo, Seu nascimento virginal, a expiação vicária que fez pelo Seu sangue, a inspiração da Bíblia, e muitas outras doutrinas fundamentais! Quem teria interesse em fazer isto, senão o Diabo? Quem? O TC tem mais de 10.000 omissões, alterações, adições e outras perversões das cercas de 140.000 santas palavras do Novo Testamento!

Citaremos 29 versos da Almeida Fiel, com maiúsculas destacando o que o TC ataca. Consiga uma Almeida Atualizada (nós usamos uma Bíblia de 1983), e cheque seus versos, à luz da Fiel (Oh, cheque mesmo!). Deixe Deus lhe falar ao coração! Lembre-se de Js 24:15; 1Sam 15:22; Mt 15:3,6.

[Nota do autor deste blog: Caso não possua uma edição da Almeida Corrigida Fiel (ACF, da SBTB), você poderá comparar a Almeida Atualizada (ARA, da SBB) com a Almeida Corrigida (ARC, da SBB). Embora esta segunda (ARC) já apresente certa influência do TC, você terá ao menos uma idéia das escandalosas adulterações da ARA. Para adiquirir um exemplar da ACF, visite o site da Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil (SBTB): http://www.biblias.com.br/]

Ataques à DIVINDADE DE CRISTO

Choque-se comparando a Atualizada ante a Fiel também em Mc 9:24; 15:39; Lc 23:42; João 1:14,18 + 3:16,18; At 8:37; Rm 14:10b,12; 1 Co 15:47; Ap 1:11. [Ademais, o TC e a Atualizada extirpam centenas dos títulos divinos: Senhor, Jesus, Cristo, Jesus Cristo, Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus]:

Miquéias 5:2

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas SAÍDAS são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.”

O TC e a Atualizada adulteram o texto, substituindo “SAÍDAS” por “ORIGENS”. Com isso, tornam a Cristo, aqui [nesta passagem] apresentado como Criador (Deus, sem origem, nunca criado), em mera criatura, com origem e princípio! "E tu, Belém Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas ORIGENS são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".

João 3:13

“Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do homem, QUE ESTÁ NO CÉU.”

O TC e a Atualizada põe "QUE ESTÁ NO CÉU" entre colchetes. Quem (sem hipócritas meias palavras!) não percebe que os colchetes dos tradutores do TC realmente significam “incluímos estas palavras só para enganar os tolos que crêem na Bíblia tradicional, mas cremos que são falsificações introduzidas por charlatões”? Assim, o TC e a Atualizada anulam, aqui, que Cristo é onipresente, é Deus! "Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu, a saber, o Filho do homem [que está no céu]."

Atos 9:5,6

“(5) E ele disse: Quem és, Senhor? E disse O SENHOR: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. DURO É PARA TI RECALCITRAR CONTRA OS AGUILHÕES. (6) E ELE, TREMENDO E ATÔNITO, DISSE: SENHOR, QUE QUERES QUE EU FAÇA? E DISSE-LHE O SENHOR: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, que Cristo é Senhor, é Deus e, portanto, que devemos-Lhe imediata e total obediência! "(5) Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; (6) mas, levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer."

1 Timóteo 3:16

“E, sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade: DEUS se manifestou em carne, foi justificado no Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo, recebido acima na glória.”

O TC e a Atualizada adulteram o texto, substituindo “DEUS” por “AQUELE”, anulando, aqui, uma das maiores provas da divindade de Cristo! "Evidentemente, grande é o mistério da piedade: AQUELE que foi manifestado na carne, foi justificado em espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido no mundo, recebido na glória."

1 João 4:3

“E todo o espírito que não confessa que Jesus CRISTO VEIO EM CARNE não é de Deus; mas este é o espírito do anticristo, do qual já ouvistes que há de vir, e eis que já está no mundo.”

O TC e a Atualizada, aqui, agradam as falsas religiões, pois extirpam que CRISTO VEIO EM CARNE, extirpam que Jesus Cristo, mesmo sempre sendo 100% Deus, encarnou literalmente, teve e sempre terá corpo literal e será 100% homem! "E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem, e presentemente já está no mundo."

Ataques à PROPICIAÇÃO SÓ PELO SANGUE DE CRISTO

Colossenses 1:14

“Em quem temos a redenção PELO SEU SANGUE, a saber, a remissão dos pecados;”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, que foi pelo derramamento do SANGUE de Cristo que nossos pecados foram expiados, Deus foi propiciado, nossa salvação foi comprada! "No qual temos a redenção, a remissão dos pecados." [Nunca esqueçamos, em Hb 9:22 , está escrito: “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.”!]

Ataques à MORTE VICÁRIA DE CRISTO (em nosso lugar!)

1 Coríntios 5:7

“Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado POR NÓS.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, que Cristo morreu "POR NÓS", recebendo, em nosso lugar, o castigo que merecemos (Is 53:5)! "Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois de fato sem fermento, Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado."

1 Pedro 4:1

“Ora, pois, já que Cristo padeceu POR NÓS na carne, armai-vos também vós com este pensamento, que aquele que padeceu na carne já cessou do pecado;”

Novamente, é extirpado que Cristo morreu "POR NÓS", recebendo em nosso lugar o castigo que merecemos (Is 53:5)! "Ora, tendo Cristo sofrido na carne, armai-vos também vós do mesmo pensamento; pois aquele que sofreu na carne deixou o pecado,".

Ataques à doutrina da TRINDADE

1 João 5:7-8

“Porque três são os que testificam NO CÉU: O PAI, A PALAVRA, E O ESPÍRITO SANTO; E ESTES TRÊS SÃO UM. E TRÊS SÃO OS QUE TESTIFICAM NA TERRA: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num.”

Os destrutivos colchetes [*] da Atualizada anulam a mais explícita e uma das mais fortes provas da doutrina da Trindade! Há um excelente livro, de Carson, exclusivamente em defesa destes 2 versos. "Pois há três que dão testemunho [no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. (8) E três são os que testificam na terra]: o Espírito, a água e o sangue, e os três são unânimes num só propósito." Porventura isto não equivale à Bíblia dos Testemunhas de Jeová? "Porque são três os que dão testemunho: (8) o espírito, e a água, e o sangue, e os três estão de acordo."

Ataques à inspiração da BÍBLIA

Lucas 4:4

“E Jesus lhe respondeu, dizendo: Está escrito que nem só de pão viverá o homem, MAS DE TODA A PALAVRA DE DEUS.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, que viveremos de cada uma de todas as palavras da Bíblia, e que todas e cada uma delas são inspiradas por Deus! "Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem."

Ataques à DOUTRINA DA SALVAÇÃO

Choque-se comparando a Atualizada ante a Fiel também em: Gn 12:2; Mt 9:13; 18:11; João 3:36:

Mateus 20:16

“Assim os derradeiros serão primeiros, e os primeiros derradeiros; PORQUE MUITOS SÃO CHAMADOS, MAS POUCOS ESCOLHIDOS.”

Os destrutivos colchetes [*] da Atualizada enfraquecem gravemente, aqui, a doutrina da salvação (mais especificamente, do chamamento e da eleição). "Assim. Os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos [porque muitos são chamados, mas poucos escolhidos]."

Marcos 2:17

“E Jesus, tendo ouvido isto, disse-lhes: Os sãos não necessitam de médico, mas, sim, os que estão doentes; eu não vim chamar os justos, mas, sim, os pecadores AO ARREPENDIMENTO.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, a indispensabilidade de arrependimento bíblico, para salvação! "Tendo Jesus ouvido isto, respondeu-lhes: Os sãos não precisam de médico, e, sim, os doentes: não vim chamar justos, e, sim, pecadores."

João 3:15

“Para que todo aquele que nele crê NÃO PEREÇA, mas tenha a vida eterna.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, que quem não crer perecerá (sofrerá eternamente no lago de fogo, esta é a morte eterna)! "Para que todo o que nele crê tenha a vida eterna."

João 6:47

“Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê EM MIM tem a vida eterna.”

O TC e a Atualizada extirpam "EM MIM", favorecendo o universalismo, isto é, basta crer em algo ou alguém, seja o que ou quem for (não indispensavelmente em Cristo)! "Em verdade, em verdade vos digo: Quem crê, tem a vida eterna."

Atos 8:37

“E DISSE FILIPE: É LÍCITO, SE CRÊS DE TODO O CORAÇÃO. E, RESPONDENDO ELE, DISSE: CREIO QUE JESUS CRISTO É O FILHO DE DEUS.”

A Atualizada põe todo verso entre seus destrutivos colchetes [*], anulando, aqui, que batismo vem depois da salvação, e esta decorre de crer em Cristo e em tudo que Ele disse de Si, inclusive Sua divindade!

Atos 9:5-6

“(5) E ele disse: Quem és, Senhor? E disse O SENHOR: Eu sou Jesus, a quem tu persegues. DURO É PARA TI RECALCITRAR CONTRA OS AGUILHÕES. (6) E ELE, TREMENDO E ATÔNITO, DISSE: SENHOR, QUE QUERES QUE EU FAÇA? E DISSE-LHE O SENHOR: Levanta-te, e entra na cidade, e lá te será dito o que te convém fazer.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, o que pusemos em maiúsculas, anulando que salvação vem da aceitação de Cristo como Senhor (a quem aceitamos como controlador absoluto) e como Deus! "(5) Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: Eu sou Jesus, a quem tu persegues; (6) mas levanta-te, e entra na cidade, onde te dirão o que te convém fazer." (Vi um amado missionário, que usou a boa King James Bible para preparar parte do seu sermão baseada sobre o texto extirpado, confundir-se todo ao pregar pela má Atualizada! Inconsistência! Inconsistência!)

Romanos 8:1

"Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, QUE NÃO ANDAM SEGUNDO A CARNE, MAS SEGUNDO O ESPÍRITO."

O TC e a Atualizada extirpam o que pusemos em maiúsculas, anulando, aqui, que há, sim, condenação (não quanto à salvação, mas sim quanto à comunhão, correção, galardão, ser usado por Deus) para o salvo que andar segundo a carne: At 5:1-10; 1Co 3:12,15; 5:9-10; Gl 5:16-18; 1Jo 3:20-21; 5:16! "Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus."

Romanos 14:10, 12

“Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de CRISTO. (12) De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus.”

O TC e a Atualizada, no v. 10, adulteram o texto, substituindo “CRISTO” por “DEUS”. Ora, como o juiz do v. 10 é o do v.12, O TC e a Atualizada anulam uma fortíssima prova da divindade de Cristo, e que é a Ele que os crentes darão conta (para fins de galardoamento)! "Tu, porém, por que julgas a teu irmão? E tu, por que desprezas o teu? Pois todos compareceremos perante o tribunal de DEUS. (12) Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus."

1 Pedro 2:2

“Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, PARA QUE POR ELE VADES CRESCENDO.”

O TC e a Atualizada adulteram o que pusemos em maiúsculas, favorecendo o ensino herético que a salvação vem por um processo gradual de crescimento! "Desejai ardentemente, como crianças recém-nascidas, o genuíno leite espiritual, PARA QUE POR ELE VOS SEJA DADO CRESCIMENTO PARA SALVAÇÃO."

2 Pedro 2:17

“Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas ETERNAMENTE se reserva.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, que a condenação é eterna! (sem cessar de existir e sofrer)! "Esses tais são como fonte sem água, como névoas impelidas por temporal. Para eles está reservada a negridão das trevas."

Ataques à importância do JEJUM BÍBLICO

Choque-se comparando a Atualizada ante a Fiel também em: At 10:30-31; 1 Co 7:5.

Mateus 17:21

“MAS ESTA CASTA DE DEMÔNIOS NÃO SE EXPULSA SENÃO PELA ORAÇÃO E PELO JEJUM.”

A Atualizada põe todo verso entre seus destrutivos colchetes [*], anulando a necessidade da arma oração+jejum. Quem teria interesse nisto, senão...?! (ver Ef 6:2)

Marcos 9:29

“E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração E JEJUM.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, através de seus destrutivos colchetes [*], que o piedoso jejuar é indispensável contra certos demônios. Quem teria interesse nisto, senão...?! (ver Ef 6:12). "Respondeu-lhes: Esta casta não pode sair senão por meio de oração [e jejum]."

GRAVÍSSIMAS CONTRADIÇÕES

Mateus 27:34

“Deram-lhe a beber VINAGRE misturado com fel; mas ele, provando-o, não quis beber.”

O TC e a Atualizada adulteram o texto, substituindo “VINAGRE” por “VINHO”, contradizendo frontalmente Sl 69:21! "Deram-lhe a beber VINHO com fel; mas ele, provando-o, não o quis beber".

Marcos 1:2-3

“Como está escrito NOS PROFETAS: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti. (3) Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.”

O TC e a Atualizada adulteram o texto, substituindo “NOS PROFETAS” por “NA PROFECIA DE ISAÍAS”, contradizendo frontalmente Ml 3:1 + Is 40:3! "Como está escrito NA PROFECIA DE ISAÍAS: eis aí envio diante da tua face o meu mensageiro, o qual preparará o teu caminho; (2) voz do que clama no deserto: preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas;".

2 Tessalonicenses 2:8

“E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor DESFARÁ pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;”

O TC e a Atualizada adulteram o texto, substituindo “DESFARÁ” para “MATARÁ”, contradizendo frontalmente Ap 19:20 (“lançados vivos...”)! "Então será de fato revelado o iníquo, a quem o Senhor Jesus MATARÁ com o sopro de sua boca, e o destruirá, pela manifestação de sua vinda."

Contraste a Atualizada ante a Fiel também em: Mt 5:22 (Jesus irou-se, mas com motivo). Lc 4:44 contra Mt 4:23 + Mc 1:39 (Judéia ou Galiléia?). Mt 19:17 (o rico chama Jesus de bom, ou pergunta sobre o que é bom?) contra Mc 10:18 + Lc 18:9.

OUTROS ERROS

Mateus 1:25

“E não a conheceu até que deu à luz seu filho, O PRIMOGÊNITO; e pôs-lhe por nome Jesus.”

O TC e a Atualizada agradam o romanismo, extirpando que Jesus foi o primeiro entre os vários filhos de Maria. "Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus."

1 Coríntios 6:20

“Porque fostes comprados por BOM preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, E NO VOSSO ESPÍRITO, OS QUAIS PERTENCEM A DEUS.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, algumas das revelações de Deus mais preciosas e confortadoras às nossas almas! "Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo."

1 Timóteo 6:5

“Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; APARTA-TE DOS TAIS.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, que temos ordem de nos SEPARAR de todos que ensinam qualquer coisa que conflite com a Palavra de Deus. Qual texto favorece o Diabo e o erro?! "Altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida, e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro”.

Apocalipse 11:17

“Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus Todo-Poderoso, que és, e que eras, E QUE HÁS DE VIR, que tomaste o teu grande poder, e reinaste.”

O TC e a Atualizada extirpam, aqui, a segunda vinda de Cristo! "Dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar."

CONCLUSÃO: Ah, irmãos, tremamos ante Ap 22:18-19 + Pv 30:6 (não adicionar/subtrair), 2Co 2:17 (não corromper), e Rm 1:25 (não transformar a Bíblia em mentira)!

[*] A página de rosto da Atualizada 1968 diz “Todo conteúdo entre colchetes é matéria da Tradução de Almeida, que não se encontra no texto grego adotado”. Sem subterfúgios, como pode isto, real e lamentavelmente, não significar “incluímos estas palavras só para enganar os tolos que crêem na Bíblia tradicional, mas cremos que são falsificações introduzidas por charlatões usados pelo Diabo”? (Ora, o Diabo não luta contra si próprio!) A 2ª página de rosto do N.T. exibe recomendação da igreja católica! Quem mudou? Não foi Roma que subiu em direção a Deus!...

(Texto adaptado e reformatado pelo autor deste blog)

D. S. Castro.