.O que é Escatologia? Escatologia (gr. eschatos, “último”, “derradeiro”, “final”, “extremo”; e logia, “coleta”) é o estudo dos acontecimentos que hão de ocorrer conforme asoberanavontade de Deus, “segundo o eterno propósito que fez em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Ef 3.11). O Eterno disse: “não há outro Deus, não há outro semelhante a mim; que anuncio o fim desde o princípio e, desde a antigüidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho será firme, e farei toda a minha vontade” (Is 46.9,10).
Por que Escatologia Bíblica? São muitas as perguntas quanto ao futuro, mas não podemos perder de vista a base para uma proveitosa análise das últimas coisas: não ir além do que está escrito na Bíblia (Dt 29.29; 1 Co 4.6).
O profeta Daniel não ousou desvendar por conta própria os mistérios relativos ao futuro. Mas confessou: “Eu, pois, ouvi, mas não entendi; por isso, eu disse: Senhor meu, qual será o fim dessas coisas?” (Dn 12.8). As Escrituras não foram divinamente produzidas para que cada indivíduo, ao interpretá-las, tire as suas próprias conclusões. Elas são a revelação de Deus, e nós devemos nos aproximar delas com o objetivo de assimilar as verdades reveladas pelo Senhor (Sl 119.105).
Paulo é outro exemplo nesse sentido. Apesar de sua erudição, não abria mão das Escrituras: “Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras, e que foi visto por Cefas e depois pelos doze” (1 Co 15.3,4). E também: “Porque tudo que dantes foi escrito para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4).
Mesmo sendo o doutor dos gentios, Paulo jamais ousou especular acerca do que não lhe fora revelado; antes, admitiu: “agora, conheço em parte, mas, então, conhecerei como também sou conhecido” (1 Co 13.12). Que nunca nos esqueçamos da “glória que em nós há de ser revelada” (Rm 8.18; 1 Pe 5.1), pois muitas verdades só poderão ser conhecidas no futuro, após o Arrebatamento da Igreja (1 Jo 3.2).
Arrebatamento da Igreja. Ocorrerá nos ares, antes da Grande Tribulação (1 Ts 4.16,17; 1.10). Esse rapto dos salvos desencadeará uma série de eventos.
Tribunal de Cristo. Dar-se-á logo após o Arrebatamento da Igreja, nos ares (Ap 22.12; 1 Pe 5.4).
Grande Tribulação. Ocorrerá na Terra e terá duração de sete anos (Dn 9.25-27).
Bodas do Cordeiro. Estas se darão no Céu, enquanto o mundo estiver enfrentando a Grande Tribulação (Ap 19.1-9).
Vinda de Jesus à Terra. Não confunda esta Manifestação de Cristo em poder e glória, para a batalha do Armagedom, com o Arrebatamento (Zc 14.1-4; Jl 3.2; Ap 16.13-16; 17.14).
Fim do Império do Anticristo (Ap 19.19-21) e Julgamento das Nações (Jl 3.12-14; Mt 25.31-46). Ambos ocorrerão no fim da Grande Tribulação.
Milênio. Será inaugurado logo após os eventos acima e a prisão de Satanás (Ap 20.1-6).
Revolta do Diabo e sua Condenação. Após o Milênio, mil anos, o Inimigo será solto por pouco tempo, pois logo ele — em última instância — e suas hostes serão julgados (Ap 20.7-10; Jo 16.8-11; Rm 16.20).
Juízo Final (Ap 20.11-15). Ocorrerá após a última revolta do Diabo e sua condenação. Não confunda esse julgamento com outros, como o Julgamento das Nações, por exemplo.
Novos Céus e Nova Terra (Ap 21-22; 2 Pe 3.7). Depois de todos os eventos acima, a Palavra de Deus afirma que o Senhor fará novos Céus e nova Terra. Glória a Deus! Estejamos, pois, preparados para o grande Encontro, naquele grande Dia, o qual pode ser ainda hoje.
Fonte:http://cirozibordi.blogspot.com
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