Retire a pedra de tropeço

Retire a pedra de tropeço
Se o teu olho te escandalizar,arranca-o e lança para longe de ti.

domingo, 19 de agosto de 2012

O SENHOR NÃO CHAMOU CRISTÃOS PARA SEREM POLÍTICOS


E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo; 
Efésios 4:11-12

Jesus, a igreja primitiva e a política

Na época em que o Senhor Jesus vivia na terra, havia grande agitação política. Na tensa situação, o sentimento nacionalista estava vivo e povo sonhava com uma coalizão povo-farizeu-saduceu contra Roma, a opressora dos povos. Em tais circunstâncias, não é de estranhar que o povo esperasse um posicionamento de Jesus no tocante àquela situação calamitosa, ou o seu apoio, quer ao partido nacional, com tendência patriótica e religiosa, quer ao oponente, o partido romano. Em Creta ocasião, representantes dos dois partidos trataram obter uma opinião política de Jesus, valendo-se de uma maliciosa pergunta: “é lícito pagar tributo a César ou não?” (Mt 22:17).Constatamos pela resposta de Jesus que Ele nada tinha a declarar a respeito da política da época. Mostrando-lhes a moeda destinada ao pagamento do tributo imperial, Jesus perguntou: “de quem é esta efígie e inscrição? responderam: “de César”. Jesus disse-lhes: “daí a Cesar o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mt 22: 20-21). Uma das atitudes importantes de Jesus foi sua imparcialidade política. Ele se recusou a tomar posição a respeito da questão política porque o Reino do Céu não se alcança através da força humana e nem é organizado como reino político. Para alguns, Jesus era um líder piegas e demasiadamente pietista em relação ao problema político. Para outros, Ele era um antipatriota, pois não incitava o povo a luta pela liberdade e a resistir à tirania. Para a grande maioria, Jesus era um alienado, pois só falava de amor ao próximo, enquanto o povo estava faminto, oprimido e sem liberdade política. Mas a verdade era que Jesus estava ratificando, de forma definitiva, a separação entre a igreja e o Estado.
Certa ocasião, Jesus teve uma oportunidade singular: comandar uma multidão entusiasmada e decidida a defender a independência da Galiléia, província do norte da Palestina. O povo estava tão eufórico com o poder do Senhor de Jesus, depois de vê-lo alimentar uma grande multidão com cinco pães e dois peixes que queriam proclamá-lo rei (Jo 6:15). Mas não foi com essa finalidade que Ele veio a esta terra. Jesus não desejava ser arrastado a semelhante movimento e por isso retirou-se sozinho para o monte. Ele não era homem de política. O seu desígnio era servir a Deus e salvar os homens. À oferta da glória política que o diabo ofereceu a Jesus quando lhe disse: “te darei todos os reinos do mundo” ( Lc 4: 6-7), Jesus replicou: “está escrito: ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto” (Lc 4:8). Jesus recusou todos os reinos, porque sabia que há um só reino eterno, do qual Ele é Senhor, todos os demais reinos desaparecerão. Quando Jesus disse: “os pobres vós tendes sempre convosco” (Mt 26:11), não foi comodismo nem alienação de sua parte, pelo contrário, Ele estava apontando para a inevitabilidade da injustiça em qualquer sistema político. Só no Reino do Senhor não haverá pobres, pois todos serão “sacerdotes e reis” (I Pe 2:9).
No início do cristianismo, a escravidão era uma instituição bem estabelecida e de uma crueldade sem limites. Não era difícil imaginar que os crentes fossem chamados a empreender uma campanha pela abolição. No entanto não vemos na Bíblia Paulo e os apóstolos se pronunciarem contra os males da escravidão da época. Paulo e os apóstolos nunca encabeçaram movimentos contra a escravidão. A epístola de Filemom mostra-nos que os crentes da igreja primitiva não moveram um dedo para mudar a situação. Onésimo, escravo fugitivo, converteu-se por meio da pregação do apóstolo Paulo em Roma. Em vez de Paulo aproveitar a ocasião para combater o mal da escravidão, ele faz um apelo espiritual e insiste para que o escravo Onésimo, embora continuasse sendo escravo, fosse agora recebido como irmão, e irmão amado pelo seu amo Filemom (Filemom 10:16). É claro que não podemos ficar indiferentes a um governo opressor e cruel. Mas, lembremo-nos de que o recurso do crente é o próprio Deus, não a agitação, a propaganda política, as petições dirigidas ao Congresso ou a mobilização das massas. O recurso da igreja é entrar na presença de Deus em oração e jejum, depositar diante dEle o fardo que o mundo faz pesar sobre o nosso coração e depois sair para a proclamar as Boas Novas de Cristo aos homens. É importante observar que a escravidão findou no império romano com os crentes praticando o amor tanto ao capataz como ao escravo. A igreja deve se opor às injustiças sociais, não elegendo seus membros a cargos políticos, mas anunciando o Evangelho que é o poder de Deus que transforma aqueles que praticam injustiças.
No livro “On the Road to civilization, a world history”, o historiador J. Sigman relata: “o primitivo cristianismo foi pouco entendido e foi considerado com pouco favor pelos que governavam o mundo pagão; os cristãos não aceitavam ocupar cargos políticos”. O historiador Augusto Neander no seu livro “The history of the Christian religion and church during the first centuries, relata: “os cristãos se mantinham alheios e separados do Estado como raça sacerdotal e espiritual, e o cristianismo influenciava a vida civil apenas desse modo”. A verdade é que muitos líderes estão fazendo a igreja perder a visão para a qual foi chamada. Eles estão tentando a todo custo cristianizar a nossa nação ao modelo de Constantino. Esqueceram que o Senhor Jesus estabeleceu a igreja para salvar o mundo exclusivamente pela Palavra. É engano se pensar que, por meio da política, podemos aprimorar este mundo arruinado. Nunca poderemos produzir crentes pelas leis governamentais. Nunca poderemos cristianizar a sociedade. O homem está em pecado e, portanto, nunca teremos uma sociedade perfeita. Unicamente a vinda do Senhor Jesus irá produzir isso. Os que defendem o ingresso dos crentes na política dizem: “precisamos de crentes na política para angariar verbas para a igreja, do contrário, estaremos perdendo benefícios”. Este pensamento demonstra a falta de fé na providência divina para suprimento das necessidades da igreja. Para estes que pensam desse modo, Jeová Jiré está morto.


domingo, 12 de agosto de 2012

A IGREJA DE ONTEM X A IGREJA DE HOJE





Antigamente: Os cristãos quando iam aos cultos levavam sua Bíblia, harpa e um lenço, pois sabiam que Deus iria falar, as lágrimas iriam rolar e algo em suas vidas iria mudar.
Atualmente: Os crentes vão aos cultos e muitas vezes esquecem até da Bíblia, lá eles reencontram os amigos, cantam, ouvem as músicas que são cantadas, porém não ouvem a voz do Senhor e se ouvem não dão crédito, não obedecem.
Antigamente: Os cristãos não assistiam, não concordavam e não jogavam futebol, pois criam que este era um ato carnal e a Bíblia diz que a inclinação da carne é inimizade contra Deus (Rm. 8:7).
Atualmente: Os crentes são torcedores fiéis, frequentam os estádios de futebol e o pior de tudo, possuem times de futebol dentro das suas igrejas, contando em muitos casos até com a presença do seu pastor.
Antigamente: Os cristãos que eram chamados para o Ministério do Louvor, oravam, jejuavam, consagravam as suas vidas para estarem adorando ao Senhor, e a igreja sentia a presença de Deus quando eles louvavam.
Atualmente: Os crentes cantam sem preparação espiritual, e em muitos casos quando estão nos púlpitos dão verdadeiros shows, porém a igreja não sente nada, ou melhor, se sente induzida a pular, sapatear e dançar, imitando o cantor.
Antigamente: Os cristãos que escreviam letras de hinos e preparavam seus ritmos, buscavam a direção de Deus para não trazerem o profano para tomar lugar nos lábios do Povo de Deus.
Atualmente: Os crentes não se preocupam com as letras, nem com os ritmos e infelizmente o profano, em muitos lugares já tomou o lugar da verdadeira adoração, pois está presente na mídia, na mente e o pior, nos cultos de louvor a Deus.
Antigamente: As mulheres cristãs vestiam-se com sobriedade, não se expondo em roupas coladas ao corpo e saias acima dos joelhos, pois temiam tornar-se sensuais e assim serem usadas pelo inimigo, mesmo sem perceber.
Atualmente: As mulheres crentes se vestem com roupas muitas vezes escandalosas, a sensualidade está presente em vestidos delineantes que expõem o corpo e saias curtas que colocam a mostra o que deveria estar escondido.
Antigamente: Os cristãos que eram convidados a louvar e pregar nos trabalhos das igrejas, o faziam para ver a Glória do Senhor, não buscavam retorno financeiro para tal, pelo contrário, sua preocupação era o avanço espiritual da igreja.
Atualmente: Os crentes que pregam e cantam, em grande parte, o fazem somente com um cachê estipulado ou com uma ofertinha de tal valor, e mais dezenas de CDs vendidos “com antecipação, e não se preocupam com o resultado espiritual do seu trabalho”.
Antigamente: O cristão dormia com seu pijama ou agasalho, tal era o temor do Senhor!
Atualmente: Os crentes dormem de roupas intimas, sem camisa, nus, etc.
Antigamente: O cristão não ia a praia e quando ia, banhava-se com roupas, para não expor seu corpo.
Atualmente: Os crentes frequentam as praias costumeiramente e se banham seminus igualando-se aos banhistas em geral.
Antigamente: O cristão não tinha televisor, pois entendiam pelo Espirito de Deus que este aparelho os esfria espiritualmente, a ele e sua família, por isso não convinha te-lo nem assisti-lo.
Atualmente: Os crentes o possuem, e muitas vezes dentro do próprio quarto onde dormem, e o que é pior, acham que não tem problema assistir sua programação mundana, que isto é coisa do passado.
 Antigamente: Os hinos que os cristãos ouviam nas rádios evangélicas e nos cultos em igrejas eram hinos com mensagens que falavam com as pessoas e levavam muitos a se entregar ao Senhor Jesus, em lágrimas muitas vezes.
Atualmente: Os cultos e as rádios estão repletos de hinos sem mensagem, os chamados hinos Gospel invadiram nosso meio; em nossos cultos as pessoas vêem e ouvem estes louvores e não sentem nada.
Antigamente: Os cristãos sabiam que para "vencer" o mundo, resistir ao maligno e as tentações, eles precisavam orar insistentemente, jejuar diariamente e levar uma vida em santidade constante, observando a Palavra de Deus e obedecendo-a nos mínimos detalhes.
Atualmente: Os crentes não se preocupam com oração e jejum, alguns oram somente cinco ou dez minutos por dia e parece mais por obrigação. Ler a Bíblia e obedece-la, então nem pensar (é por isso que temos tantos desviados de nosso meio).
Antigamente: Os cristãos tinham temor de Deus e procuravam não desagradar a Ele. Andavam como testemunhas suas, em todos os momentos do seu dia a dia.
Atualmente: Os crentes perderam totalmente o temor, dentro da igreja se portam de uma forma, porém fora dela, tornam-se iguais ao mundo.
Antigamente: Os cristãos se reuniam para adorar a Deus e Ele retribuía curando, libertando, salvando, batizando, levantando paralíticos, ressuscitando mortos, etc.
Atualmente: Os crentes se reúnem, mas não para adorar a Deus, e assim Ele fica de lado, e muitos cultos são verdadeiras geladeiras espirituais.
Antigamente: Os cristãos cantores louvavam a Deus na beleza da sua santidade, adorando-o em Espírito e em verdade. E todos podiam vê-los louvar gratuitamente.
Atualmente: Os crentes cantores dão até "show" onde as pessoas pagam ingresso para poderem assisti-los, e não para ver a Glória de Deus.
Antigamente: Os cristãos achavam que igreja e política não se misturavam, era como óleo e água, não havia união entre elas.
Atualmente: Os crentes fazem política até nos púlpitos das igrejas, temos inúmeros crentes que viraram políticos e acabaram se deixando contaminar com a imundície do pecado.
Antigamente: Os cristãos ao entrarem na igreja, sentavam-se homens de um lado, mulheres do outro lado por reverência na Casa de Deus.
Atualmente: Os crentes sentam-se misturados, os casais se abraçam se beijam...
Antigamente: Os cristãos se reuniam e se alguém tivesse algum pecado escondido, Deus revelava e este o confessava para ser perdoado por Deus e pela igreja.
Atualmente: Os crentes se reúnem e por faltar santidade em seus vasos, Deus não revela e muitos vão para a eternidade com seus pecados escondidos.

Crente é todo aquele que crê. Cristão é diminutivo de Cristo. Cristo pequeno, ou seja, imitador de Cristo.

FONTE:http://diaconogeraldocardoso.blogspot.com.br

sábado, 11 de agosto de 2012

Filmes evangelicos e a pregação



Em número crescente, as igrejas estão depreciando o valor da pregação expositiva nos seus cultos. Muitos líderes acham que há melhores maneiras para se ganhar almas, como por exemplo, evangelizar através de filmes gospel. Mas, a “loucura da pregação” é o único meio que o Senhor escolheu para ganhar pessoas para o seu reino e doutriná-las. Para que os pecadores pudessem ouvir Sua voz, o Senhor escolheu usar pregadores como Seu canal, “E como ouvirão se não há quem pregue?” (Rm 10:14). A palavra traduzida como “pregue” (kerusso) refere-se literalmente ao uso de um arauto ou um pregoeiro público. O Espírito de Deus torna a pregação da Palavra, o meio eficaz da graça para salvar pecadores, edificar os crentes e as igrejas. Esse é o evangelismo feito da maneira do Senhor. Deus escolheu usar uma mensagem “louca”, comunicá-la através de meio “louco”, para deixar claro que somente Ele é Aquele que sobrenaturalmente salva (I Co 1:17-25).

A grande dificuldade da igreja moderna é que ela não acredita que o Senhor Jesus opera poderosamente para salvar pecadores, discipular crentes e edificar Sua igreja através do meio “louco”: A pregação expositiva da Palavra. Nesse contexto, a pregação tem sido considerada fora de moda, ineficiente, e, freneticamente os pastores têm descido ao Egito em busca de meios antibíblicos para o evangelismo, dentre os quais, os filmes gospel. Esses líderes estão dependendo de “cisternas rotas, que não retêm água”, quando ao mesmo tempo “o manancial de águas vivas está na frente de seus narizes” (Jr 2:13). 

A evangelização através de filmes retrata incredulidade quanto ao poder da pregação expositiva. A verdade é que grande parte da igreja não confia que o Cristo exaltado opera através de Sua Palavra, então, a proclamação do evangelho é substituída por performances artísticas irrelevantes como os filmes gospel. Lamentavelmente, a igreja moderna tem perdido a visão do uso sobrenatural de Cristo através do ministério da Palavra. Hoje, os pastores são diretores-executivos, gerentes, financistas, excelentes levantadores de fundos, exceto ministros da Palavra. Se não confiamos que o Rei Jesus abençoa o único meio que Ele mesmo apontou para evangelizar, ou seja, a pregação expositiva de Sua Palavra, estamos errando na base, e precisamos admitir que somos culpados de incredulidade prática. 

O Senhor Jesus foi um pregador. João Batista, o precursor, também foi primariamente um pregador. No livro de Atos, no dia de Pentecoste, Pedro levantou sua voz e pregou a Cristo. O apóstolo Paulo foi preeminentemente, um grande pregador. John Wycliffe, “A estrela d’alva da Reforma”, inflamado pelo Espírito Santo deu grande ênfase à pregação expositiva da Palavra de Deus. Os seus seguidores, os lolardos, costumavam percorrer a Inglaterra inteira pregando as Escrituras ao ar livre. Homens como Martinho Lutero e João Calvino valorizavam acima de tudo a pregação expositiva das Escrituras. O mesmo vale dizer para John Knox, Hugh Latimer, George Whitefield, Charles Spurgeon, e tantos outros que defendiam a pregação expositiva. A pregação expositiva foi empregada pelos profetas, Jesus, apóstolos e reformadores. Uma igreja construída sobre filmes é uma igreja construída sobre areia, é a casa da morte, pois as pessoas foram iludidas pelas meias verdades. Quando Pedro pregou a Palavra em Atos 2:37 o coração das pessoas foram atingidos como por uma pontada. Eles gritaram: “O que faremos para sermos salvos?” Eles não foram convencidos através de drama, nem por entretenimento profissional, nem por desempenho artístico, mas reconheceram seus pecados, se arrependeram e foram libertos pelo poder da Palavra pregada. 

Desde a criação em Gênesis 1 até a chamada de Abraão em Gênesis 12, desde a visão do vale de ossos secos em Ezequel 37 até a vinda da Palavra Viva, Deus sempre criou o Seu povo através da Sua Palavra. Como disse o apóstolo Paulo “A fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” ( Rm 10: 17). O modo de promover santidade é ensinar às pessoas a Palavra de Deus e levar com energia o impacto desse ensino aos corações através da pregação. Isso os filmes não fazem. O filme funciona como alimento emocional, despertando no espectador, experiências estéticas. Ademais, nenhum homem pode retratar Cristo seja através de um ator ou qualquer imagem física. Fazer isto é blasfemar o Filho de Deus e negar Sua glória e poder. Nos filmes prevalece a arte; a ênfase é o estilo e o caráter ornamental, o que repassa uma mensagem vaporável. Os filmes é uma ostentosa exibição de arte que desvia a atenção das pessoas para longe da verdade evangélica. Eles simplesmente incitam sentimentos de simpatia pelo evangelho. Corações duros somente são quebrados para o arrependimento através da pregação expositiva.

A mensagem passada pelos filmes é adornada incrementam acontecimentos não relatados nas escrituras ou para ser mais claro mentem, a mensagem dos filmes não são declarativas, nem salvadora, pois é carregada de recheios purpúreos. Portanto, é mais fácil ensinar um leão a ser vegetariano do que converter um coração através de filmes gospel. Infelizmente, em muitas igrejas a pregação tem sido um acessório, uma coisa. A suprema necessidade da nossa geração é a declaração da Palavra de Deus no poder do Espírito Santo. Nossa oração é que o Espírito Santo caia nas igrejas que estão sonolentas e remova a estultice da evangelização através de filmes. O compromisso com a pregação expositiva é a marca de uma igreja forte!

Ir. Marcos Pinheiro

sábado, 4 de agosto de 2012

OLIMPÍADAS; A IDOLATRIA GLOBAL


OLIMPÍADAS; A IDOLATRIA GLOBAL.
Por: Roseilson Fragoso Vieira

Quando lemos na bíblia, Israel se curvando a outros deuses, praticando idolatria, somos levados, a um estado de incompreensão. Como entender  um povo cuja história é marcada por vastas manifestações de seu Deus, o Qual não poupou esforços para deixar claro sua soberania diante de tudo e de todos, de modo a fazer compreender ao seu povo, que só Ele é Deus e ninguém mais. E mesmo assim, vira e mexe, Israel estava se prostituindo com outros deuses. E nós, “evangélicos” contemporâneos, dizemos na nossa ingenuidade e soberba: “ Se fosse eu, naquela época, não me prostraria a baal, não me curvaria ao bezerro de ouro, não comeria dos manjares de Nabucodonosor, e etc.”
Bem, os cultos aos deuses pagãos em sua maioria vem disfarçado de cultura, algo muito subliminar, costumes que se arrastam e se perpetuam ao longo dos milênios, e que acabam se tornando parte da rotina de um povo, com a qual se acostuma. Podemos citar como exemplo a festa pagã natalina, a páscoa,o hallo ween, festa de são João, carnalval e tantas outras.
A festa olímpica, ao contrario, é muito explícita, em todas as suas representações. O mundo se curva, em um ritual global assustador, o povo da terra vira um. Movidos por um tal espírito olímpico, que faz com que naqueles dias de festa “culto”, credos, raças, etnias, sejam esquecidos, e somente a festa olímpica seja reverenciada. Ou seja os doze deuses do olimpo. É uma festa “culto”, que faz com que grandes e pequenos se curvem a ela. Rainhas, presidentes, chefes de estado, ricos, pobres, negros, brancos, todos se curvam aos deuses do Olímpo.
Os deuses, aos quais se adora nos jogos olímpicos são:    Zeus , Hera , Posídon , Atena , Ares , Deméter ,Apolo , Ártemis , Hefesto , Afrodite , Hermes  e Dioniso .

VEJAMOS OS RITUAIS OLIMPICOS E SUAS IMPLICAÇÕES

 A Chama Olímpica na Antiguidade
Na antiguidade, o fogo era considerado sagrado por muitos povos, incluindo os gregos , que tinham uma lenda segundo a qual o fogo teria sido entregue aos mortais por Prometeu que o roubara de Zeus. Devido à importância do fogo, em muitos templos eram mantidas chamas acesas permanentemente. Este era o caso do templo de Hestia  na cidade de Olímpia.
Segundo se sabe, a tradição de manter um fogo aceso durante os Jogos Olímpicos remonta à antiguidade, quando se efetuavam sacrifícios a Zeus. Nessas cerimônias, os sacerdotes acendiam uma tocha  e o atleta que vencesse uma corrida até ao local onde se encontravam os sacerdotes teria o privilégio de transportar a tocha para acender o altar do sacrifício. O fogo era então mantido aceso durante os Jogos como homenagem a Zeus.