Um dos assuntos bíblicos que mais dividem opiniões diz respeito aos dízimos. Alguns defendem a validade desta doutrina bíblica no nosso contexto histórico; outros condenam essa validade afirmando ser esta uma doutrina de tempos passados. Mas o que significa a palavra “dízimo”? A palavra hebraica para dízimo é “ma’aser”, e significa literalmente “a décima parte”, ou seja, é a décima parte de alguma coisa. No contexto escriturístico, dizimo é a colaboração financeira que Deus vindica de nós, seus servos, para que sejam supridas as necessidades financeiras da sua obra na terra.
Os dízimos no Novo Testamento
Sabemos que no Antigo Testamento todas as tribos de Israel deveriam trazer os seus dízimos à casa do tesouro (v. Ml 3.10). A dúvida de muitos é quanto aos dízimos no Novo Testamento. Há muitos que afirmam não haver apoio bíblico para esta doutrina no Novo Testamento, o que é um conceito totalmente equivocado. Na verdade existe apoio escriturístico para o dízimo no Novo Testamento. Um dos tais apoios encontra-se em Mt 23.23, onde lemos:
“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer essas coisas e não omitir aquelas” (Mt 23.23).
Note que no texto citado o Senhor Jesus diz: “e não omitir aquelas”, referindo-se, assim, à necessidade de continuarem dando os seus dízimos. Se o dízimo fosse abolido no Novo Testamento por Jesus, ele simplesmente teria dito: “devíeis, porém, fazer essas coisas e omitir aquelas”.Entendemos, então, que o próprio Jesus ratificou a doutrina do dízimo em seus ensinamentos, os quais se referiam aos princípios do reino dos céus (v. Lc 16.16).
FONTE:http://viagempelasescrituras.blogspot.com
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