ALGUNS PONTOS
IMPORTANTES PARA O CORRETO ENTENDIMENTO SOBRE O DIZIMO NA NOVA ALIANÇA.
1. O APOSTOLO
PAULO PELO ESPIRITO SANTO ESCREVEU QUE OS MINISTROS DO EVANGELHO TEM O MESMO
DIREITO DE SUSTENTO QUE OS MINISTROS DA LEI TIVERAM, E ESSE SUSTENTO ACONTECIA
PELOS DÍZIMOS E OFERTAS CONFORME 1 CORINTIOS 9;1-14.
2. JESUS EM
VIDA ABOLIU VÁRIOS PRECEITOS DA LEI, PORÉM OUTROS ELE CONFIRMOU. A EXEMPLO
DISSO TEMOS O DIZIMO CONFORME MATEUS 23;23 E LUCAS 11;42.
E VEMOS QUE
ESSE ENSINAMENTO EM FORMA DE REPREENSÃO AOS FARISEUS, FOI PARA SEUS DISCÍPULOS E A MULTIDÃO QUE O SEGUIA CONFORME
MATEUS 23;01.
3. APESAR DE
JESUS TER NASCIDO SOB A LEI, ELE JÁ PREGAVA O EVANGELHO DO REINO E A SUA MORTE SÓ CONFIRMOU OS SEUS ENSINAMENTOS
E VALIDOU O SEU TESTAMENTO ESCRITO EM VIDA QUE ERA A SUA DOUTRINA.
4. ESSES
ENSINAMENTOS FORAM PARA A IGREJA POIS O PRÓPRIO JESUS ORIENTOU OS DISCÍPULOS A
ENSINA-LOS A TODAS AS NAÇÕES CONFORME MATEUS 28;2O
5. OUTRO
PONTO INTERESSANTE E QUE O LIVRO DE MATEUS,LUCAS E OS DEMAIS LIVROS FORAM
ESCRITOS NA NOVA ALIANÇA PARA ENSINAMENTO DA IGREJA.
6.O DIZIMO DA
LEI ERA DO SACERDÓCIO DE ARÃO E O DIZIMO DA GRAÇA É DA ORDEM DE MELQUISEDEQUE.
É verdade que
Cristo é “o fim da lei para a justificação de todo aquele que crê” (Rm.10:4).
Isso poucos discutem, pois a Escritura é nítida em afirmar que “não estamos
debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Rm.6:14), que “se sois guiados pelo Espírito,
não estais debaixo da lei” (Gl.5:18), porque Cristo “envelheceu a primeira
aliança” (Hb.8:8), e “o que foi tornado velho está perto de se acabar”
(Hb.8:8). Jesus Cristo, ao morrer na cruz, “aboliu em sua carne a lei dos
mandamentos expressa na forma de ordenanças” (Ef.2:14,15), para que sejamos
“ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do Espírito; porque a letra
mata, mas o Espírito vivifica” (2Co.3:6).
Porém, se de
um lado a lei foi cumprida em Cristo, por outro lado é evidente que existem
coisas da antiga aliança que passaram também para a nova aliança, sem serem
abolidas. Se não fosse assim, jamais poderíamos ter um só Deus, amá-lo acima de
todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos, não cobiçarmos a mulher do
próximo, não adulterarmos, não roubarmos, não fazermos imagens de escultura,
sermos santos como Ele é santo... pois todas essas coisas estavam na lei, e nem
por isso deixamos de considerar princípios verdadeiros e legítimos, vigentes
até os nossos dias.
Então, a
questão que fica é: O dízimo “morreu” na antiga aliança, ou passou também para
a nova? Sabemos que alguns “princípios fracos e elementares” (Gl.4:9) morreram,
tais como as regras relativas a “comer e beber, ou os dias de festa, ou lua
nova, ou sábados, que eram sombras de coisas futuras, mas a realidade é Cristo”
(Cl.2:16,17). Mas certos princípios permaneceram também para a nova aliança. O
Senhor Jesus descreveu alguns destes princípios em Mateus 23:23, que
analisaremos a seguir.
PRINCÍPIOS
QUE PERMANECEM NA NOVA ALIANÇA
“Ai de vós,
escribas e fariseus, hipócritas! Porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do
cominho, e tendes omitido o que há de mais importante na lei, a saber, a
justiça, a misericórdia e a fé; estas coisas, porém, devíeis fazer, sem omitir
aquelas” (Mateus 23:23)
Note que
Jesus aqui lista para os fariseus alguns destes princípios que permanecem com
Cristo na nova aliança. Ele cita a justiça, a misericórdia e a fé como três
destes princípios. Porém, note uma coisa muito importante que ele afirma na
sequencia: “...estas coisas devíeis fazer, sem omitir aquelas” (v.23). Sem
omitir aquelas! Qual era essas coisas que eles não deveriam omitir? O começo do
verso afirma claramente sobre isso: o dízimo.
Em outras
palavras, Jesus estava dizendo que os fariseus deveriam praticar os maiores
princípios que permaneceriam na nova aliança (como a justiça, a misericórdia e
a fé), mas não omitir os outros princípios menores (como o dízimo). É evidente
que Jesus está colocando a justiça, misericórdia e fé acima do dízimo, mas ele
também diz que não podemos omitir o dízimo, assim como não devemos omitir
aqueles outros três preceitos.
Você poderia
argumentar: “Mas eu pratico os preceitos maiores – a justiça, a misericórdia e
a fé – e deixo de praticar os menores – como o dízimo. Já que eu pratico os
maiores e deixo os menores de lado, então eu acho que estou bem assim”! Não,
infelizmente não está. Isso porque o Nosso Senhor Jesus Cristo afirmou que não
devemos apenas ser fieis no muito, mas também no pouco:
“Quem é fiel
no pouco, também é fiel no muito, e quem é desonesto no pouco, também é
desonesto no muito” (Lucas 16:10)
Isso
significa que se você é infiel no princípio menor que Cristo abordou em Mateus
23:23 (o dízimo), você não vai conseguir ser fiel nos princípios maiores (a
justiça, a misericórdia e o amor). Afinal, se nem sequer no pouco (princípios
menores na nova aliança) você é fiel, como irá ser no muito (i.e, nos preceitos
mais importantes)? Não tem jeito. Jesus diz que se você é infiel ou desonesto
no pouco, será infiel e desonesto no muito também.
Ele prova a
nossa fé com uma quantia tão pequena como é o dízimo (10%), pois se não formos
capaz nem sequer de darmos 10% de nossas finanças para Deus, como seremos capaz
de rendermos 100% em nossa justiça, misericórdia e fé nEle?
Alguém
poderia argumentar também: “Calma aí, Lucas. Você está vendo que Jesus estava
falando com os fariseus neste versículo. Então essa passagem não se aplica a
mim e a você”! Infelizmente existem pessoas que chegam ao cúmulo de
argumentarem desta maneira! O problema em tal raciocínio é simplesmente que, se
fosse assim, deveríamos corrigir (mutilar) a Bíblia inteira, pois este jamais
foi um critério de exegese aplicável.
Por exemplo,
os maiores ensinamentos registrados na Bíblia se encontram no Sermão do Monte
que Cristo pregou, em Mateus 5-7. Porém, se analisarmos cuidadosamente, veremos
que ele estava dizendo a uma multidão de judeus. Quer dizer, então, que o
Sermão do Monte só valia para os judeus do século I, mas não vale para gentios
(como eu e você) do século atual? É claro que não. A verdade é que o princípio
que se aplicava a eles é aplicável a nós também. Jesus não estava pregando uma
pegadinha nos fariseus, mas ensinamendo algo válido também a todos nós.
Pense no que
essa intepretação acarretaria de “bom” para a doutrina cristã. Usando a mesma
lógica de que Jesus falou aos fariseus então só eles devem dar o dízimo, nós
deveríamos presumir também que o que Paulo escreveu aos Coríntios só vale para
os coríntios, que o que Paulo escreveu aos Gálatas só vale aos Gálatas, que o
que Paulo escreveu aos Romanos só vale aos romanos, que o autor de Hebreus não
tinha nenhum apreço por aqueles que não eram hebreus e que pelo fato de Pedro
ter escrito “aos eleitos de Deus, peregrinos dispersos no Ponto, na Galácia, na
Capadócia, na província da Ásia e na Bitínia” (1Pe.1:1), significa então que se
eu não sou destas províncias da Ásia, a mensagem não se aplica para mim!
Perceberam no
que essa interpretação nos levaria a crer? Isso mesmo, que nada (absolutamente
nada mesmo) valeria para os dias de hoje! É óbvio que isso não é um exemplo e
exegese, mas sim de uma interpretação completamente tendenciosa, a tal ponto
que eles não aplicam este mesmo critério nas outras ocasiões, mas apenas
naquela específica do dízimo, só porque eles não querem dar o dízimo!
Aqueles que
insistem que o dízimo “ficou no passado” à luz de Mt.23:23, terão por uma
questão de coerência que dizer que a justiça, a misericórdia e a fé também
“ficaram no passado”, já que elas são mencionadas exatamente no mesmo contexto
para também não serem omitidas! À luz de tudo isso, fica claro que Jesus não
estava querendo dizer que não é necessário, mas sim que ele “não deve ser
omitido” (Mt.23:23; Lc.11:42).
A TIPOLOGIA
ENTRE JESUS E MELQUISEDEQUE
Vale
ressaltar que esta não foi a única situação em que vemos o dízimo presente no
contexto da nova aliança. O autor de Hebreus traçou uma clara analogia entre o
dízimo na antiga aliança e o dízimo na nova aliança, mostrando que o que os
israelitas antes davam aos levitas, nós devemos dar a Cristo:
Hebreus 7
1 Esse
Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, encontrou-se com
Abraão quando este voltava, depois de derrotar os reis, e o abençoou;
2 e Abraão
lhe deu o dízimo de tudo. Em primeiro lugar, seu nome significa "rei de
justiça"; depois, "rei de Salém" quer dizer "rei de
paz".
3 Sem pai,
sem mãe, sem genealogia, sem princípio de dias nem fim de vida, feito
semelhante ao Filho de Deus, ele permanece sacerdote para sempre.
4 Considerem
a grandeza desse homem: até mesmo o patriarca Abraão lhe deu o dízimo dos
despojos!
5 A lei requer
dos sacerdotes dentre os descendentes de Levi que recebam o dízimo do povo,
isto é, dos seus irmãos, embora estes sejam descendentes de Abraão.
6 Este homem,
porém, que não pertencia à linhagem de Levi, recebeu os dízimos de Abraão e
abençoou aquele que tinha as promessas.
7 Sem dúvida
alguma, o inferior é abençoado pelo superior.
8 No primeiro
caso, quem recebe o dízimo são homens mortais; no outro caso é aquele de quem
se declara que vive.
9 Pode-se até
dizer que Levi, que recebe os dízimos, entregou-os por meio de Abraão,
10 pois,
quando Melquisedeque se encontrou com Abraão, Levi ainda estava no corpo do seu
antepassado.
11 Se fosse
possível alcançar a perfeição por meio do sacerdócio levítico (pois em sua
vigência o povo recebeu a lei), por que haveria ainda necessidade de se
levantar outro sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque e não de Arão?
12 Pois
quando há mudança de sacerdócio, é necessário que haja mudança de lei.
Vamos
analisar o contexto desta passagem mais cuidadosamente. Em primeiro lugar, o
escritor de Hebreus faz uma analogia (uma tipologia) entre Cristo e
Melquisedeque, que era “semelhante ao Filho de Deus... permanece sacerdote para
sempre” (v.3). Então, ele afirma que Abraão lhe deu o dízimo (v.4), antes mesmo
que os levitas recebessem o dízimo de acordo com a lei (vs.5,6). Então, ele
afirma:
“No primeiro
caso, quem recebe o dízimo são homens mortais; no outro caso é aquele de quem
se declara que vive” (v.8)
Em outras
palavras, no primeiro caso [na antiga aliança] quem recebia o dízimo eram
homens mortais [os levitas], e hoje quem recebe os dízimos é aquele de quem se
declara que vive [Jesus Cristo]. Jesus não recebe os dízimos através do
sacerdócio levítico, mas através do sacerdócio de Melquisedeque. O autor
explica que houve uma “mudança de sacerdócio” (v.12). O dízimo que antes era
dado aos levitas, hoje damos a Cristo (v.8). Como é que isso acontece? Como é
que Cristo pode receber hoje os nossos dízimos?
Ora, através
de seu Corpo, que é a Igreja. A Igreja é o “Corpo de Cristo” (1Co.12:27) na
terra. Nós herdamos o nosso nome – “cristãos” – de Cristo. Somos os
“embaixadores de Cristo” (2Co.5:20) na terra e, assim como o antigo templo de
Jerusalém precisava de mantimento, os templos atuais também necessitam dos
dízimos, “para que haja mantimento na minha casa, diz o Senhor dos exércitos”
(Ml.3:10).
Cristo recebe
os dízimos através da Sua Igreja, que é o Seu Corpo. Da mesma forma que os
israelitas contribuíam com pelo menos 10% de sua renda para o mantimento da
casa de Deus, devemos contribuir com pelo menos 10% de nossa renda para que a
Igreja avance, cresça, multiplique-se e se estabeleça sobre a terra.
À luz do que
vimos acima (lembre-se de que eu fiz questão de abordar apenas passagens do NT,
para não deixar margens àqueles que dizem que o NT não apoia o dízimo) fica
muito claro que Jesus, cujo sacerdócio é permanente, deve receber os dízimos
através da Sua Igreja. Ele afirmou aos fariseus (e o ensino vale também a nós)
que o dízimo não pode ser omitido.
A chave da verdadeira prosperidade está em ser fiel a Deus em tudo, inclusive, na prática dos dízimos e das ofertas.
Você é um dizimista fiel? Contribuir com os dízimos e as ofertas é um grande privilégio. Precisamos fazê-lo com alegria, pois tudo que temos pertence ao Senhor. Tudo vem dEle - nosso trabalho, saúde, família. A vida já é uma dádiva divina.
DÍZIMOS E OFERTAS
Definição — Décima parte.
Dízimo: Décima parte de tudo aquilo que é devolvido ao Senhor, quer em dinheiro, quer em produtos e bens
Ordenado pelo Senhor — Lv 27.30-32; Ml 3.10.
Propósito do dízimo no AT — O dízimo de Israel era entregue para o sustento dos levitas (Nm 18.21) e dos sacerdotes (Nm 18.28), para ajudar nas refeições sagradas (Dt 14.22-27), e para socorrer os pobres, os órfãos e as viúvas (Dt 14.28,29).
Qual a lição a ser aprendida — Deus é dono de tudo — Êx 19.5; Sl 24.1; Ag 2.8.
Propósito dos dízimos no NT — Promoção do Reino de Deus e ajuda aos necessitados (1 Co 9.9-14; Cl 2.10).
Nossas contribuições devem ser voluntárias e generosas, segundo o AT (Êx 25.1,2) e o NT (2 Co 9.7)
I. DÍZIMOS E OFERTAS NA BÍBLIA
1. O Antigo Testamento. O vocábulo dízimo quer dizer “a décima parte”. No contexto bíblico, refere-se àquilo que é devolvido ao Senhor, quer em dinheiro, quer em produtos e bens (Pv 3.9). Já a oferta tem o sentido de contribuição voluntária. O que deve ficar claro é que a lei mosaica não criou as práticas do dízimo ou das ofertas, mas apenas deu-lhes conteúdo e forma através das diversas normas ou leis que as regulamentaram. Tal verdade fica patente ao constatar que o ofertar já era uma prática observada nos dias de Abel (Gn 4.4), e que o dízimo já era praticado pelos patriarcas (Gn 14.20; 28.22).
No período mosaico, o dízimo aparece como preceito de um princípio já existente no período patriarcal. Os preceitos mudam e até desaparecem, todavia, os princípios são imutáveis e permanentes. De acordo com a Lei de Moisés, os dízimos deveriam ser entregues aos sacerdotes para a manutenção do culto e também para o sustento dos levitas, já que estes não tinham possessão em Israel (Nm 18.20-32)
2. O Novo Testamento. Os que supõem estar a prática do dízimo restrita ao Antigo Testamento precisam entender que a natureza e os fundamentos do culto não mudaram. Mudou apenas a forma e a liturgia, mas não a sua função: a adoração a Deus deve ser em espírito e verdade! O culto levítico com seus rituais já não existe. Todavia, o princípio da adoração continua o mesmo (1 Pe 2.9; Ap 1.6). O dízimo levítico pertencia à ordem de Arão, que era transitória. Todavia, o dízimo cristão pertence à ordem de Melquisedeque que é eterna e, portanto, anterior à Lei de Moisés (Hb 5.10; 7.1-10; Sl 110.4).
Jesus não veio ab-rogar a lei, mas cumpri-la (Mt 5.17). Ele não apenas reconheceu a observância da prática do dízimo, mas a recomendou (Mt 23.23). Nas epístolas, Paulo faz referência ao dízimo levítico para extrair dele o princípio de que o obreiro é digno do seu salário (1 Co 9.9-14; Lv 6.16,26; Dt 18.1). Se o apóstolo não reconhecesse a legitimidade da prática do dízimo, jamais teria usado esses textos do Antigo Testamento.
II. A PRÁTICA DO DÍZIMO E DAS OFERTAS COMO FORMA DE ADORAÇÃO
1. Reconhecimento da soberania e da bondade de Deus. Um dos princípios básicos da prática do dízimo é o reconhecimento de que Deus é soberano sobre todas as coisas. Tudo vem dEle e é para Ele (Ag 2.8; Cl 1.17). Quando o crente devolve a Deus o seu dízimo, demonstra que reconhece o Senhor como a fonte de todas as coisas. À saudação de Melquisedeque: “Bendito seja o Deus Altíssimo!”, respondeu Abraão dando-lhe o dízimo (Gn 14.20). O princípio da devolução do dízimo demonstra que somos dependentes de Deus. É lamentável que alguns crentes ignorem esse fato e ajam como se as suas conquistas materiais fossem apenas mérito de seus esforços (Jz 7.2).
2. Reconhecimento do valor do próximo. Deuteronômio registra que havia um tipo de dízimo que deveria ser repartido entre os pobres (Dt 14.28,29; 26.12-15). Esse “dízimo comunitário” devia ser praticado a cada três anos. O propósito é mostrar apreço pelos menos favorecidos. Inclusive, há uma promessa de a bênção do Senhor estar sobre todas as atividades de quem cumprir esse preceito.
III. DÍZIMOS E OFERTAS COMO FONTES DE BÊNÇÃOS
1. A bênção da multiplicação. Tanto o Antigo como o Novo Testamento demonstram que Deus reconhece e recompensa a fidelidade do seu povo. Quando o crente é liberal em contribuir para o Reino de Deus, uma decorrência natural do seu gesto é a bênção da multiplicação dada pelo Senhor. Deus promete derramar bênçãos sem medida e fazer abundar em toda graça (2 Co 9.6-10). Malaquias relaciona a prosperidade do povo de Israel à devolução dos dízimos e das ofertas (Ml 3.10,11). O mesmo princípio é destacado em o Novo Testamento quando Paulo diz que Deus é poderoso para fazer abundar em toda graça aqueles que demonstram voluntariedade em contribuir para o Reino de Deus.
2. A bênção da restituição. A Bíblia revela que o Senhor é um Deus de restituição (Jl 2.25). O profeta Joel mostra que a terra de Israel era atacada constantemente por gafanhotos que, em diferentes estágios de desenvolvimento, destruíam as suas lavouras. Para garantir a sobrevivência do povo, Deus promete restituir o que a praga consumiu (Jl 1.4; 2.25; Na 3.16). Malaquias associa o devorador àquele “que consome o fruto da terra” (Ml 3.11). A referência aplica-se, num primeiro plano, às pragas de gafanhotos, e num segundo plano a toda ação do mal sobre o povo.
3. A bênção da provisão. Na Antiga Aliança, o Senhor prometeu “derramar bênçãos sem medida” sobre o seu povo (Ml 3.10). Na Nova Aliança, Ele deseja que o crente tenha “toda suficiência” (2 Co 9.8). A prosperidade bíblica é viver na suficiência de Cristo (2 Co 3.5; 9.8). Tal suficiência é vista como sendo a provisão divina para os filhos de Deus. Deve ser lembrado, no entanto, que essa suficiência não deve ser confundida simplesmente com a aquisição de posses materiais, mas o ter o necessário para viver com dignidade e, principalmente, possuir paz com Deus e alegrar-se nEle (Fp 4.11; 2 Ts 3.16). Por toda a Escritura, observamos o cuidado do Senhor no sentido de prover para o seu povo aquilo que é necessário para o seu viver (Mt 6.25-33). Quando conscientizarmo-nos que estamos honrando o Senhor com nossos dízimos e ofertas, Ele derramará sobre nós sua provisão.
CONCLUSÃO
Vimos, pois, que a prática dos dízimos e das ofertas sempre esteve presente na história do povo de Deus. Evidentemente que fica para nós o princípio de que somos abençoados não porque contribuímos, mas contribuímos porque já somos abençoados. Deus reconhece a voluntariedade do crente em contribuir para o seu Reino e, por graça e misericórdia, derrama sobre nós as suas muitas e ricas bênçãos.
Por isso devemos devolver o dizimo por obediencia a palavra de Deus.
CUIDADO COM AQUELES QUE POR NÃO TER O CONHECIMENTO DA PALAVRA COMBATEM O DIZIMO.
LEMBREM-SE O LADRÃO NO HERDARA O REINO DE DEUS SE NÃO HOUVER ARREPENDIMENTO.
QUEM NÃO DEVOLVE O DIZIMO ROUBA A DEUS.
FONTE Licoes_cpad/2012/2012-01-09
ESTUDO MAIS PROFUNDO
DEVOLVENDO COM AMOR A SERVIÇO DO REINO DE DEUS
Introdução - Dar ! ....... Não dar ? ........
I - O Dízimo está na lei de Deus. 1.300 anos antes de Cristo. Deus ordenou que seus filhos trouxessem o Dízimo, oferta alçada, oferta voluntária, holocaustos e outros votos, ao lugar de culto. Deuteronómio 12:5/6, 12:11; 14:22
II - O Dízimo está nos profetas. 800 anos mais tarde, ou 500 anos antes de Cristo.O profeta do Senhor confirma e atualiza a lei, não só em relação ao Dízimo, mas também sobre ofertas alçadas, dizendo mesmo ser roubo não pagá-los e declarando, em nome do Senhor, haver maldição ao infrator. Malaquias 3:7/10.
III - O Dízimo está nas palavras de Jesus Cristo. 600 anos após o profeta e 1.300depois da lei, Jesus Cristo, nosso único mestre Mateus 23:7/10, confirma a lei e os profetas, e afirma que NINGUÉM DEVE DEIXAR DE PAGAR O DÍZIMO. Mateus23:23; Lucas 11:42. Portanto, deixar de pagar o Dízimo é ir de encontro à Palavra de Cristo, é desobedecer a Cristo, é discordar de Cristo, é renegar o ensino de Cristo.
IV - O Dízimo está antes da Lei. 2.000 anos antes de Cristo e 700 anos antes da Lei .Abraão ,o patriarca, pagou o Dízimo de tudo ao sacerdote Melquisedec, rei de Salém, rei da Justiça. Hebreus 7:1/2; Génesis 14:18/20.
V - O Dízimo está em vigor até a volta de Cristo. Jesus Cristo é sacerdote segundo a ordem de Melquisedec o qual recebeu Dízimo, e não segundo a ordem levítica. Os filhos de Levi têm ordem, segundo a Lei, de tomar Dizimo, do povo isto é, dos seus irmãos Hebreus 7:5. Estes, “certamente tomam dízimos homens que
morrem”. “ali”, (Jesus Cristo, o qual toma Dízimo também). “Aquele de quem se testifica que vive" Hebreus 7:8. Pelas palavras do escritor da carta aos Hebreus,60 anos depois da palavra de Cristo, vemos o Dízimo pertencendo ao sacerdócio de Levi e ao sacerdócio de Melquisedec, e Jesus é segundo a ordem de Melquisedec Hebreus 7:21, isto é sacerdote eterno Hebreus 7:24, cujo sacerdócio está até hoje e para sempre. O Dízimo segundo Hebreus capítulo 7, foi antes do sacerdócio levítico, durante o mesmo e continua depois do mesmo; é mandamento portanto da lei e da graça: da velha e da nova dispensação de que Cristo é o Sumo Sacerdote. Logo o Dízimo é mandamento de Deus, para todos seus filhos, em vigor, até à volta de Cristo.
CONCLUSÃO:
Quem não paga o Dízimo é porque não concorda com Cristo e Sua Palavra.
Quem não paga o Dizimo não ama a Cristo, João 14:21/24; 15:14, pois é o melhor modo que Nosso Senhor achou para seus discípulos contribuírem.
Quem não paga o Dízimo sofrerá o que está escrito em Mateus 7:21/27; I Coríntios 16:22.
O DIZIMO COMO FORMA DE CONTRIBUIÇÃO
Texto: Mal. 3.1-12
O tema da contribuição na igreja só não é bem aceito por aqueles que
desconhecem os ensinos bíblicos acerca da mordomia dos bens e, portanto
rejeitam o senhorio de Deus sobre suas finanças. Mas, não podemos separar
nossa vida em duas esferas a material e a espiritual.
Sempre deveríamos ter em mente que todas as coisas aqui terão fim. O homem
ajunta, ajunta, mas tudo o que existe vai ficar por aqui mesmo. somente a alma é
eterna. Por isso, todo crente deve ser liberal em suas contribuições. "A obra
depende de nossa sustentação".
I - O QUE É DIZIMO
1 - Vem da palavra dízima que significa: Contribuição equivalente à décima parte
de um rendi mento ou seja 10% do rendimento.
2. O dízimo é o hábito regular pelo qual um cristão, procurando ser fiel à sua
crença, põe à parte pelo menos 10% de suas rendas. Fazendo assim, o cristão,
reconhece que Deus é o Senhor de todas as fontes terrenas. (1Co 10.26 ; Ag 2.8).
É dar com fé, a entrega sem fé do dízimo, é um legalismo sem frutos ( se torna
uma obrigação). Quando o crente separa um décimo dos rendimento, deve faze-lo
com fé (Hb 11.6), isto é, com a convicção de que deus é o Senhor de todas as
coisas, e que o dízimo é tributo espontâneo que se faz a Ele. Tudo é dEle. (Ez
18.4 ; Sl 24.1)
II - O DÍZIMO NO ANTIGO E NOVO TESTAMENTO
A - No Antigo Testamento
1. O exemplo de Caim e Abel. (Gen 4.2-4)
A raiz da doutrina do dízimo é identificada ainda nos primórdios da criação. Após a queda do homem, começou um novo diálogo entre Deus e o homem. Caim e Abel, nossos primeiros irmãos, foram ensinados a que fossem leais ao criador e oferecessem, espontaneamente, ao Senhor alguma coisa do produto de seu
trabalho, em gratidão pela sua bondade. (Gn 4.3,4).35
2. O exemplo de Abraão. (Gn 14.18-24)
De fato a primeira menção específica do dízimo, no antigo testamento, ocorre
quando Abraão trouxe a sua oferta ao senhor e a entregou ao "sacerdote do Deus
altíssimo". Notemos que Abraão tornou-se agradecido a deus, por isso entregou
seus dízimos ao sacerdote Melquisedeque.
Obs. Melquisedeque significa, rei de justiça, Jesus é nossa Justiça (Jr. 23.6),
Melquisedeque era rei da paz, Jesus é o príncipe da paz (Is 9.6). No livro de
Hebreus Melquisedeque representa um tipo de Cristo (Hb 7.3). então quando
damos o nosso dízimo damos ao próprio Senhor Jesus.
3. O exemplo de Jacó (Gn 28.18-22)
Com a mesma característica de atitude de seu avô Abraão, o dízimo de Jacó era
voluntário e expressava sua gratidão a Deus pelas bênçãos recebidas. Observase
que Jacó já havia recebido instruções acerca do dízimo através dos seus pais,
Isaque e Rebeca. É um exemplo positivo para a família cristã, hoje, ensina os
filhos a serem fiéis e agradecidos a Deus com seus dízimos e ofertas. Se os
nossos filhos aprendem cedo a importância para o sustento da obra de Deus e
para a propagação do evangelho, certamente serão abençoados em todas as
esferas da vida.
4. Nos dias de Moisés
A prática do dízimo foi incorporada à lei dada ao povo de Israel (Lv. 27.30-32),
cada judeu, temente a Deus deveria dar a décima parte de tudo o que a terra
produzisse, vegetal, animal e mineral.
B - Novo Testamento
1. Confirmado por Jesus.
O dízimo sendo norma de contribuição bíblica, já existente no V. Testamento e foi
confirmado por Jesus em (Mt 23.23).
"O endro, a hortelã e o cominho", eram ervas usadas para o tempero no V.T. (Lv.27.30).
2. O padrão de dízimo no Novo Testamento.
Paulo dizia: a) O dinheiro deve ser ganho honestamente (1 Ts. 4.12)
b) Deve trabalhar, e não pedir ou roubar. (Ef. 4.28)
c) Se alguém não quer trabalhar não coma também. (2Ts 3.10).
d) O crente deve ser econômico e juntar o necessário para o seu sustento, deve contribuir para as coisas dignas e as pessoas necessitadas. (Ef.4.28).
3. O sistema de contribuição
A contribuição cristã deve obedecer a um sistema da igreja ou pessoal de cada
crente.
4. Exemplo à ordem do sistema paulino. (1Co. 16.2-4)
a) "No primeiro dia da semana" (v.2 - ofertas semanais)
b) "Cada um de vós" (v.2 - todos tem responsabilidade no sustento da obra de Deus)
c) "Ponha de parte" (v.2 - preparar-se para fazer a contribuição de modo consciente).
d) "O que poder ajuntar". (v.2 - contribuição proporcional).
Obs.: Portanto o dízimo é a única contribuição proporcional conhecida na bíblia.
5. Como deve ser feita:
a)Deve ser feita com alegria.(2Co9.7)
b)Deve ser voluntário" não por necessidade"
c)Deve ser conforme o seu ganho real.(1Co 16.2)
DÍZIMO É FONTE DE BÊNÇÃOS - (Mal 3.10)
*Promessas que Deus faz neste texto*
a) “abrirei janelas”. O Senhor proporcionará sustento e meios para que haja fartura.
b) “derramarei bênçãos” (v.9) Bênçãos, no sentido restrito deste verso significa simplesmente: Maior abastança. Isto é, se o que não dava para suprir, agora não terá necessidade. Esta informação pode ser tomada em seu sentido mais amplo: o de não haver nenhuma maldição sobre nossa casa.
c) “Repreenderei o devorador” (v.11) O devorador pode ser entendido como sendo todas aquelas causas inexplicáveis das grandes derrotas financeiras.
d) “Não haverá esterilidade no campo” (v.ll) Seremos prósperos em tudo, à liberalidade segue-se a prosperidade.
O ano terá apenas uma estação para o fiel. “A estação frutífera”.
e) “Serão chamados bem-aventurados” 3.12
Este termo significa feliz três vezes, aquele que alcançou felicidade, que o coração tanto almejava. Ele é visto pelos demais como alguém bem sucedido na vida. Sua vida atual é agradável, porque obedece ao Senhor.
IV DÍZIMO É MANDAMENTO COM PROMESSA: Mal. 3.10
“Trazei... diz o Senhor”. Este imperativo traduz uma ordem. Tem que ser obedecido com sinceridade e fidelidade. Quem desobedece está roubando a Deus. A pessoa que rouba a Deus, terá acesso no reino de Deus?
- A retenção do dízimo é pecado porque:
a) É uma infidelidade - 3.7 “a que devemos voltar?” Deviam voltar às suas obrigações.
b) É desonestidade - 3.9 “Me roubais a mim, vós toda a nação”. O “me” é enfático. Quem tira, tira de Deus, e quem dá, dá a Deus. O termo “nação” no original é “gôy”. É um termo usado para descrever as nações pagãs. O que equivale a dizer que Israel estava sendo comparada no mesmo nível de uma nação pagã, infiel, desonesta e amaldiçoada. - “Com maldições sois amaldiçoados, porque me roubais a mim”. (v.9)
V - CONCLUSÃO
Concluímos segundo a afirmação do apóstolo Paulo aos Romanos que diz: “Tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito...” (Rm 15.4).
PENSAMENTOS PARA REFLEXÃO
“Devemos contribuir de acordo com a nossa renda, para que Deus não faça com que a nossa renda torne-se proporcional ao que damos.”
“Dê a todos, para que a pessoa a quem você não der não venha ser o próprio Cristo”.
“É impossível dar sem amor, mas é impossível amar sem dar”.
“Quando damos a Deus tudo o que temos e somos, entregamo-lhe simplesmente o que lhe pertence”.
“Há três espécies de contribuição: Com ressentimento, por dever, e por ações de graças. A contribuição com ressentimento diz: “tenho de faze-lo”; a contribuição por dever diz: “devo faze-lo”; a contribuição por ações de graças diz: “quero faze-lo”.
Dízimo
Devolver o dizimo, no Antigo Testamento, constituía-se em separar a décima parte do produto da terra e dos rebanhos para o sustento do santuário de Deus e dos sacerdotes.
“Trazei todos os dízimos à Casa do Senhor, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor do exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal, que dela vos advenha mais abastança” (Malaquias 3.10).
III - Dízimo.
1. O dízimo nos dias de Abraão.
A origem do dízimo perde-se no tempo, sendo anterior a Moisés e Abraão. No entanto, a primeira referencia bíblica ao fato relaciona-se aos dias deste patriarca. Em (Gn14.20) está escrito que Abraão devolveu a Melquisedeque o dízimo de tudo, sendo que, neste caso, não foi do produto da terra nem dos rebanhos, e sim do despojo da guerra, costume também observado nos tempos antigos leia (Hb 7.2). Ora, quando o novo testamento reporta-se ao assunto, é porque algum ensino existe para os dias de hoje, como você terá a oportunidade de verificar mais adiante. Leia (Lv 27.30,32-34 e Dt 12.5-6)
2. O dízimo nos dias de Jacó.
Posteriormente na progressão da história bíblica, você encontrará o patriarca Jacó seguindo o exemplo de Abraão, só que em outra circunstância; a de ser grato a Deus, se este lhe guardasse durante a sua jornada leia (Gn 28.18-22). É certo que a gratidão pelas bênçãos a serem alcançadas moveu o coração de Jacó, que, de forma espontânea, reconheceu a soberania de Deus após a experiência em Betel.
3. O dízimo nos dias de Moisés.
Nos dias de Moisés, o dízimo passou a exercer importante papel na vida religiosa do povo israelita leia (Dt 26.1-15). Desta forma, não só a Casa de Deus era suprida, como também mantida a tribo levítica, responsável pelo sacerdócio. Quando o povo se encontrava fraco e afastado de Deus, o dízimo era negligenciado. Devolver o dízimo é, portanto, um sinal de avivamento, entre outros, quando provém da fé e de um coração que reconhece o senhorio de Deus sobre todas as coisas. Por isso, Malaquias chegou a chamar de roubadores de Deus àqueles que não devolviam os seus dízimos (Ml 3.8-10), incitando-os a fazer prova do Todo Poderoso, que jamais deixará de cumprir suas promessas àqueles que lhe são fiéis.
IV - O dízimo no Novo Testamento.
O dízimo não ficou restrito aos tempos do Antigo Testamento. O escritor da epístola aos Hebreus estabeleceu uma vinculação direta entre esta prática e o Novo Testamento, quando menciona o fato de Abraão ter devolvido o dízimo de tudo a Melquisedeque. Vale lembrar, inclusive, que o mesmo autor afirma ser Cristo sumo sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 5.10). Ora, isto quer dizer que, se a ordem é a mesma, os deveres e privilégios continuam também os mesmos, sem alteração, e isto inclui o dízimo. Devolver o dízimo, portanto, é dar seqüência, em Cristo, ao sacerdócio de Melquisedeque, que é “sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo principio de dias nem fim de vida, mas sendo feito semelhante ao Filho de Deus, permanece sacerdote para sempre” (Hb 7.3).
1. Jesus e o dízimo. O próprio Cristo não passou ao largo do dízimo. Leia (Mt 23.23,24).
Você descobriu, entre outras coisas, que a prática do dízimo entre os contemporâneos de Jesus tornou-se legalista e ostentatória de falsa espiritualidade. Os escribas e fariseus cumpriam esta determinação para serem vistos honrados pelos homens, e não como fruto sincero de corações agradecidos. Era apenas aparência. Nada mais. Todo o texto de Mateus 23 enfatiza este lado da arrogância, da falsa religiosidade, onde a hipocrisia se reveste de justiça para tornar-se a glória de corações iníquos e apodrecidos.
Alguns podem pensar, à primeira vista, que Jesus estivesse condenando o dízimo.
Porém, uma leitura mais acurada do texto (verso 23) revela que Ele estava reprovando a motivação errada. Foi isto que deixou claro ao afirmar “...pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé”. Ou seja, uma coisa não podia existir sem a outra. É tanto que acrescentou: “Devereis porém, fazer estas coisas (viver o juízo, a misericórdia e a fé), e não omitir aquelas” (dizimar a hortelã, o endro e o cominho).
O que Jesus fez foi reforçar o conceito de que o dízimo, antes de ser mera obrigatoriedade, para aparentar justiça, é um ato de fé que produz obediência voluntária aos mandamentos da Palavra de Deus.
2. O dízimo nas epístolas. Ainda que a palavra dízimo não apareça nos ensinos do apóstolo Paulo, está implícita toda vez que ele admoesta sobre a contribuição leia (1Co 16.2).
Duas coisas aparecem no texto: as contribuições eram feitas no primeiro dia da semana (Domingo), proporcionalmente à prosperidade de cada um. O dízimo é exatamente isto. Quando se devolve 10%, ele sempre será proporcional. Em outras palavras, quanto mais o crente prospera, mais contribui. O apóstolo
também reitera o conceito de que a contribuição sistemática, além de proporcional, deve ser oriunda da motivação correta. Ele afirma: “Não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria” (2Co 9.7).
V - As bênçãos que acompanham o dízimo.
1. Bênçãos para a Igreja. Se todos os crentes devolvessem o dízimo, não haveria necessidade de a igreja local lançar mão de campanhas financeiras para a execução de sua tarefa. O que ocorre é exatamente o oposto. É pequeno o percentual que se dispões a cumprir este mandamento, talvez por falta de ensino
e de Ter a visão correta do que significa o dízimo.
Malaquias afirmou que o dízimo é para que haja “mantimento na casa do Senhor”.
Aplicando-se ao contexto de hoje, é o meio que a Igreja tem aqui na terra para realizar a evangelização, enviar missionários, manter os seus obreiros, cuidar da assistência social, construir templos para abrigar o povo e suprir o dia a dia da administração. Por exemplo: como a igreja poderá ser abençoada com o
crescimento, se lhe faltam recursos para adquirir folhetos, enviar obreiros, dar suporte aos programas de evangelismo e ajudar no cuidado aos crentes da igreja e da comunidade? O dízimo é para isso. Não tem outra finalidade.
2. Bênçãos para quem devolve o dízimo. A promessa dada por Deus através de Malaquias impõe uma condição: primeiro trazer os dízimos, depois fazer prova do Senhor, que garante derramar bênção tal, trazendo maior abastança. Porém, é preciso que fique claro: isto não anula as aflições da vida, onde podem aparecer os momentos de sequidão. Agora, com certeza garante vitória aos que, com fidelidade em tudo, atravessam estas horas mais difíceis, pois a palavra de Deus jamais cai por terra. Fazer prova aqui não é chantagear o Senhor, mas saber que Ele é recíproco para conosco, se cumprirmos a nossa parte. “Se vós estiverdes em mim”, disse Ele, “e as minhas palavras estiverem em vós”.
Veja algumas coisas que acontecem quando, motivado pela visão correta, o
crente devolve o dízimo:
a) Sente-se recompensado por sentir-se parte ativa da obra de Deus;
b) Deus o socorre em tempos trabalhosos;
c) Torna-se exemplo para os demais crentes;
e) Deus lhe é recíproco em proporções bem maiores;
f) Os recursos são mais abundantes para os projetos da igreja; e
g) A obra de Deus realizada com maior rapidez.
Fonte:LIVRE PARA REPRODUÇÃO
OUTRO ESTUDO INTERESSANTE SOBRE O DIZIMO: http://preparacaodoevangelhodapaz.blogspot.com.br/2013/09/resposta-aos-anti-dizimistas.html